Contrariamente ao que tentaram inventar alguns jornais e
estações televisivas, mais comentadores frustrados e freteiros, embora sem
crédito diante de pessoas inteligentes, não passou a inventona dos cartilhados embuçados,
dos que fazem o jeito aos clubes do regime de modo meio escondido, “tapados”
como são. E a roda já tradicional criada pela equipa de Sérgio Conceição
mostrou bem como continua bom o ambiente no seio de toda a equipa. Veja-se bem as
imagens... e continuem a obrigar o plantel do FC Porto a jogar de raiva, com mais
vontade ainda!
Ora, foi assim o final do jogo no Dragão, neste primeiro
sábado de fevereiro, em dia de “fevreiradas” meteorológicas, a fazer jus ao
calendário anual, mas com estado acalorado, fervilhando de entusiasmo portista,
no estádio do FC Porto em plena noite de sábado – em que, quase 92 anos depois
do primeiro jogo, o FC Porto defrontou o Sporting de Braga pela 150.ª vez na
história e somou mais um grande triunfo. De modo especial por ser diante da
equipa arsenalista que é associada popularmente ao Benfica, tal é a realidade
que tem sido evidente pelo clube da cidade bracarense. Além de, naturalmente,
com este desfecho, o FC Porto cortar cerce algumas veleidades que os adversários
têm procurado, mais pelas ajudas arbitrárias.
Enfatizando a memória também associada, com este embate
(como bem foi lembrado a propósito na missiva “Dragões Diário”, cujo teor agora
aqui se atualiza após o desafio), vem a talhe algo mais, ainda.
Está assim ganha “mais uma batalha”, como referiu Sérgio
Conceição na conferência de imprensa de apresentação ao jogo, após o encontro com que o FC Porto recebeu
este sábado o Sporting de Braga, atual quarto classificado do campeonato: Na
primeira volta, Jesús Corona foi decisivo ao marcar o golo que valeu a vitória
em Braga (1-0), tal como há quase 92 anos foi Balbino, ao marcar dois dos três
golos com que os portistas derrotaram os arsenalistas no primeiro jogo oficial
entre ambos. É longa a história de duelos, cheia de protagonistas e de
curiosidades, daí até hoje. Até a dar para recordar alguns ilustres nomes dos "nossos" de sempre.
Este foi assim o jogo número 150 entre os dois emblemas, 104
dos quais foram ganhos pelos Dragões, contra 20 dos guerreiros minhotos. No
total marcaram-se 459 golos, sendo que 347 foram festejados pelos portuenses e 122 pelos
bracarenses.
Foi há quase 92 anos que foi disputada a primeira partida
oficial entre portistas e arsenalistas. Aconteceu a 16 de maio de 1926, no Campo do Covelo, onde o FC Porto venceu por 3-0, com um golo de
Norman Hall e dois de Balbino, e garantiu o acesso à meia-final da quinta
edição do Campeonato de Portugal, como era chamada a competição que tem sido
conotada como precursora da Taça de Portugal, embora não fosse bem assim.
= Equipa do tempo de Soares dos Reis, Pinga, António Santos, Carlos Pereira e restantes da constelação azul e branca dessas eras...
Fernando Gomes é o maior goleador da história destes duelos:
em 27 jogos e marcou outros tantos golos; bisou por cinco vezes e assinou dois
hat-tricks.
Em segundo lugar, ex-aequo, aparecem outros dois Dragões, com 12: Teixeira e Hernâni, o Furacão de Águeda.
= Fernando Gomes, o "BiBota" d'Ouro!
Em segundo lugar, ex-aequo, aparecem outros dois Dragões, com 12: Teixeira e Hernâni, o Furacão de Águeda.
O resultado mais desnivelado aconteceu há 89 anos, no Campo
do Ameal, e contava para a primeira eliminatória da edição 1928/29 do
Campeonato de Portugal. A vitória foi dos Dragões por 13-0 e a grande figura
foi Valdemar, autor de oito golos. Norman Hall (2), Álvaro Pereira, Acácio
Mesquita e Neto também entraram na lista de marcadores.
Seguiram-se-lhes muitos mais, de muitos que sempre farão parte da memória portista.
= Valdemar Mota - o primeiro Olímpico do FC Porto!
Seguiram-se-lhes muitos mais, de muitos que sempre farão parte da memória portista.
= Custódio Pinto e Nóbrega !
O 75.º jogo entre os dois emblemas no recinto portista,
relativo à jornada 21 da Liga NOS, teve então lugar na noite deste sábado 3 de
fevereiro, com a vitória portista por 3-1, perante moldura humana do mar azul
que vem enchendo o Dragão esta época. Desta vez através de golos de Sérgio
Oliveira, Diego Reys e Aboubakar, mais (mails... os e-mails cá da casa...) um punhado de boas defesas de José Sá e
boa exibição de toda a equipa.
Armando Pinto
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