Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Volta a estar atualizado o Hino do FC Porto: Oh Campeão!


O Campeão voltou. Estando a um escasso ponto a distância do alcance do título de campeão, a duas jornadas do fim do campeonato, o FC Porto está quase, quase, a alcançar o título de campeão nacional, após a espera de quatro anos que estavam a ferir a justiça desportiva, ante tudo o que se tem passado (e leva inclusive a estarem em investigação os campeonatos precisamente destes últimos anos).

E a História avança e recua... repete-se e reveza factos e argumentos.


Perante toda a ambiência relacionada, este Campeonato da Liga de 2017/2018 é tão saborosamente especial como foram determinadas conquistas do FC Porto. Entre todas, para não recuar muito já, basta lembrar apenas relacionamento relativo ao tempo de vida de pessoas que sentiram e sentem as vitórias do período da transição política do Estado Novo para a democracia pós-25 de Abril. Tais foram, por exemplo, depois da geração valiosíssima da década dos anos cinquentas (em que foi conseguido suplantar atropelos graves como o caso-Calabote), a sucessora conquista da Taça de Portugal de 1968, metendo então uma lança na áfrica dessa época em que o plantel era valioso e só não conseguiu mais pela situação regimentar do sistema BSB, por quanto representou essa espécie de ponte obtida na presidência de Afonso Pinto de Magalhães e afirmação de classe da equipa que possuía grandes valores como Américo, Pinto, Pavão, Nóbrega, Valdemar, Rolando, etc, etc. Até mais tarde Pedroto e Pinto da Costa terem metido peito às balas em luta contra os roubos de igreja, ajudando a que fosse possível o título de 1977/78, que fez chegar o espírito do 25 de Abril ao futebol e terminou com o longa travessia do deserto do desporto português. Dando origem a tudo o que se seguiu.


Ora, sendo o FC Porto algo especial, também, que se funde no sentimento dos apoiantes, está a pairar finalmente bem estar e autoestima que consubstancia a boa causa e justa recompensa da justiça e retidão, em abono da grandeza de alma. Sendo este título de campeão nacional a vitória do bem contra o mal, da retidão diante da batota e malvadez, ao que o Benfica tem revelado perante a evidência da correspondência informática tornada pública desde há já cerca de um ano a esta parte.

Chega agora o ponto do campeonato à vitória do FC Porto na sempre difícil deslocação à Madeira e distanciamento de cinco pontos sobre o Benfica e o Sporting, os quais passam a discutir apenas entre eles o 2º lugar tradicionalmente primeiro dos últimos... enquanto o FC Porto está quase a agarrar a Taça de Campeão do Campeonato da Liga.

Não pediram os adversários para meter o Marega ? Nós temos o Marega para "meter"!

Com a proximidade da materialização deste sonho coletivo, volta a ficar atualizado o Hino do FC Porto, começado como é seu canto heroico exatamente em exaltação à condição de Campeão. Transbordando assim o mar azul que Sérgio Conceição conseguiu animar. Além de ter sabido formar a equipa, como bem sabemos. A ponto de tornar Marega herói, na sua forma de jogar a dar corpo atacante ao valor das prestações de Casillas, Alex Teles, Felipe, Herrera, Brahimi, Tiquinho Soares, etc. Tal como revigorou o goleador Aboubakar, bem como ajudou ao verdadeiro aparecimento de Sérgio Oliveira. E conseguiu gerir ante o que se dizia e receava quanto às limitações do plantel. Enfim, fazendo acreditar que era possível, como está em vias de ser.


Agora o coração fica mais descansado, embora com ansiedade pela visão muito próxima da concretização. E o Dragão vai ter domingo mais uma noite inesquecível, tal a possibilidade da conquista deste campeonato tão ansiado e merecido.


Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))

OBS.: Agora que o FC Porto volta também à linha dos êxitos e assim continua a ser o único clube português a ter conseguido por ora o título de Pentacampeão Nacional, recorde-se a chegada de Sérgio Conceição ao Dragão como treinador - conf. (clicando em)


A.P.

1 comentário:

  1. «Um ponto. Um ponto é tudo o que separa o FC Porto de um título que ninguém merece mais do que este clube, este treinador, estes jogadores e estes adeptos (como a receção apoetótica à equipa no aeroporto voltou a provar). Ontem, num terreno difícil e frente a um adversário com muita qualidade, os Dragões venceram o Marítimo por 1-0. Foi um cabeceamento potente de Marega, ao minuto 89, que permitiu, pela primeira vez em seis anos, resgatar os três pontos dos Barreiros para a Invicta.

    As contas do título são fáceis de fazer. O FC Porto tem mais cinco pontos do que Benfica e Sporting e tem vantagem no confronto direto com os dois adversários. Como faltam disputar seis pontos, os Dragões precisam de apenas um para conquistarem o campeonato. Se houver empate, no sábado, no dérbi da capital, os azuis e brancos fazem a festa no conforto do sofá, na véspera de receberem o Feirense no Dragão.

    Jorge Nuno Pinto da Costa falou no final do jogo e alertou: “Ainda não ganhámos nada. Fala-se das coisas depois de acontecerem, não antes”. O presidente reconheceu, de qualquer forma, que ficou feliz pela vitória: “Sempre que ganhamos fico satisfeito, em qualquer terra. Na Luz de uma maneira especial, mas é mais normal ganhar na Luz do que aqui”.

    “Jogar na Madeira nunca é fácil”, mas “os jogadores tiveram um espírito fantástico” e fizeram o que se impunha até Marega marcar o “golo merecidíssimo”. É assim que Sérgio Conceição resume uma partida que não valeu mais do que três pontos: “Isto ainda não acabou, ainda nos falta um ponto para sermos campeões”. Até porque, no FC Porto, “não há festas antecipadas”.

    Iker Casillas concorda com o treinador: “Falta dar um pequeno passo”. O guarda-redes reconhece que o título está “mais fácil” do que antes, mas deixa um alerta: “Já vi muitas coisas no futebol”. O caminho passa por trabalhar para vencer o Feirense, apesar de o espanhol até preferir festejar mais cedo: “Prefiro ganhar o quanto antes. Cabe-nos preparar o jogo de domingo da melhor forma. Se der para festejar no sábado, melhor”.»
    ("Dragões Diário")

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