Voltando atrás nos passos da história, recordamos, «…a 29 de
janeiro de 1972, Américo de Sá era eleito para o primeiro de cinco mandatos
como presidente do FC Porto. A tomada de posse aconteceria a 7 de fevereiro, no
Teatro Sá da Bandeira. Seria presidente durante dez anos, tendo sido no seu
consulado que o FC Porto pôs fim ao duro período de 19 anos sem ser campeão
nacional» conforme bem recorda a newsletter oficial Dragões Diário, nesta data.
Com efeito, parecendo que não foi há muito, nestes devaneios
da vida, já foi há 47 anos (conta de agora, quando escrevemos e recordamos) que
se deu essa transformação na vida do FC Porto.
Passada a brilhante fase da
consolidação do clube e sobretudo o seu fortalecimento patrimonial, ocorrido
nas gerências dos “6 anos de Progresso na Vida Gloriosa do FC Porto” em que
Afonso Pinto de Magalhães deu outra vitalidade identificativa ao FC Porto, o
clube passava porém por fase aguda de enfraquecimento no futebol. Não fora
fácil a perda do campeonato de 1968/69 por razões internas sobretudo, como faz
parte da memória portista, e depois da saída forçada de Américo das balizas,
por lesão impeditiva, o FC Porto andou então anos à espera de tentar colmatar
essa realidade, sucedendo-se jogos de fraca recordação para as hostes portistas.
Numa sucessão de que resultou em 1969/70 a pior classificou de sempre, numa
época em que foram utilizados 5 guarda-redes na equipa principal. E de seguida em 1970/71, apesar de ter havido outro panorama geral, em pleno esforço do
presidente Pinto de Magalhães, com realce para a aquisição do famoso goleador
brasileiro Flávio, e outros valores capazes de alterar alguma coisa,
como foram as vindas de Abel, Manhiça, Gualter, Armando, etc. e entrada de jovens promessas dos escalões de formação do clube, como Lemos, Ricardo, etc. algo estava a custar mudar.
Ainda que com alguns resultados já evidentes, sendo de notar que foi em tempo
de despedida de Pinto de Magalhães que se deu o célebre jogo dos 4-0 ao Benfica, a 31 de janeiro de 1971. Consumada que estava, entretanto, a vontade do presidente de dar lugar
a outros. Até que em plena assembleia se gerou uma onda de força para que um
novo elemento assumisse os destinos do clube. Coube aí ao Dr. Américo de Sá. O
resto é da história memorial, como se sabe, importando anotar no íntimo todo o
esforço para que o FC Porto tenha sido cada vez maior.
Armando Pinto
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