Assim como atualmente e estranhamente ainda há pelo mundo
quem queira fazer desacreditar o horror do Holocausto, quanto ao assassinato em
massa de seres humanos durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do
século XX, também no caso do desporto português vai havendo quem queira apagar
o maior escândalo que houve no século XX, como foi o infeliz Caso Calabote, em
1959.
Tema já recordado aqui noutras ocasiões, do qual aliás há
também um livro a narrar o ocorrido.
Desta feita, apenas para avivar memórias, quando o que
ocorreu há sessenta anos tem tido certo revivalismo em anos recentes e diversos
casos de bradar aos céus com roubalheiras de arbitragens no campeonato desta
época e por toda a temporada ainda presente, mostra-se algo mais comprovativo
disso.
Assim, para quem tenta fazer desacreditar que isso foi mesmo
verdade, “repescamos”, com a devida vénia, uma página da revista comemorativa
dos 54 anos d’ A Bola, “Edição especial” datada de 31 de Janeiro de 1999, com “54
Primeiras páginas que marcaram o desporto português”.
Ora, sabendo como é a cor desse jornal, naturalmente maior é
a confirmação. Sem ser preciso saber onde ficou o corpo de D. Sebastião ou se
alguma vez veio em manhã de nevoeiro, como o futebol português teima em andar.
Armando Pinto
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