Quando está na ordem do dia importante decisão quanto ao
futuro do FC Porto, a resolver em Assembleia Geral Extraordinária dos sócios portistas, vem a talhe
relembrar uma honrosa deliberação acontecida no longínquo ano de 1913. Com a
aprovação então determinada em 1913, no primeiro dia do mês de novembro, perante o
reconhecimento clubístico a José Guilherme do Carmo Pacheco, que havia sido Presidente
do Futebol Clube do Porto entre 1911 e 1912, e então elevado à posição de Sócio
Honorário da coletividade que por esse tempo passava a ter casa também na área
desportiva do campo da Constituição. Tornando-se esse grande personagem dos
primeiros tempos do FC Porto como primeiro Sócio Honorário da nobre história do
grande clube azul e branco da Invicta.
Vem o tema a calhar, não por semelhança, mas por extensão.
Sendo que ultimamente tem sido ventilada a justeza duma homenagem ao Presidente
atual da Direção e da SAD do clube, se estiver a acabar o seu longo e histórico mandato, mas como Jorge Nuno Pinto da Costa já foi
Sócio Honorário, desde 1979, e é também Presidente Honorário do FC Porto, desde 14 de junho de 1985, merece pois uma homenagem de despedida, se souber sair pela porta grande
do clube. Porque tudo tem seu tempo, e há que dar lugar a sangue novo e ideias
renovadas. Calhando assim a preceito esta rememoração, na distância entre a eleição
do primeiro Sócio Honorário, até ao atual Presidente Honorário.
Então, Guilherme do Carmo Pacheco teve a honra de ser o
primeiro a ser elevado à condição de Sócio Honorário do FC Porto. Foi
precisamente em tal dia de 1913, em Assembleia Geral do Clube nesse sábado, até também
Dia Feriado e Dia Santo de Todos os Santos. No dia 1 de novembro (e não a 11,
como por vezes aparece referido). Conforme consta, por exemplo, na Tábua Biográfica da Fotobiografia do Futebol Clube do Porto, por Rui Guedes, e na História do FC Porto, de António Rodrigues Teles.
Como preito a esse histórico Diretor e Presidente Portista
de tempos idos, recorda-se o que sobre ele foi publicado na revista Dragões, no
seu primeiro ano de existência, em 1985, num espaço de memorização do passado histórico
do clube dragão.
Nota Bene - Para ter atenção: A publicação da revista Dragões,
frise-se, foi em 1985, reportando-se a tempo anterior de terem aparecido documentos comprovativos da verdadeira fundação do Clube. Algo que como se sabe
veio a público aquando da Fotobiografia do FCP em 1987 e depois foi aprovado em
Assembleia de 1988.
Armando Pinto
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De lamentar que Pinto da Costa esteja agarrado ao lugar, com perto de 90 anos, já a esquecer as coisas como se tem visto nos últimos discursos, talvez para defender o emprego e as regalias de pessoas de suas ligações, esquecendo que antes dizia que se recandidatava por não aparecer ninguém credível a candidatar-se, e depois disse que se Villas-Boas se candidatasse ele se afastava, porque via nele as qualidades necessárias, mas agora esquece e quer fazer esquecer tudo isso para manter a posição de chefia, do seu grupo. O Clube é que sofre com a sua posição, de tão enfraquecido que tem ficado e pode continuar ainda mais. Um verdadeiro Portista tem de pôr o Porto acima de tudo. Como o Armando diz bem, ele devia saber sair pela porta grande, e não ficar atolado, para ser atirado para fora, como pode acontecer.
ResponderEliminarUma vergonha o que se passa no FC Porto de Pinto da Costa, Baía, Gomes tesoureiro e Cª, que é a claque. O que se passou na Asembleia do dia 13 foi vergonhoso e mostra como Pinto da Costa não sabe sair com dignidade, por estar agarrado ao poleiro. Triste. Mas admira como não há autoridade no país para estas coisas, enquanto os responsáveis do clube aceitam a violência, como antes nem comentaram as ameaças e campanhas de pinta paredes, etc. Tiste estado em que está este nosso Porto.
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