Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Recordando: Quando o Hóquei em Patins do FC Porto esteve suspenso em 1963 (por demissão de 2 seccionistas)… e retomou a atividade em 1964.

 

Como ao longo dos tempos foi acontecendo noutras modalidades desportivas, antigamente ditas amadoras, o hóquei em patins dentro do F C Porto passou por fases diversas, desde o começo titubeante, em 1944, à instalação mais definitiva, em 1955, tendo ainda de permeio períodos de menor fulgor e inclusive um tempo de inatividade. Como aconteceu em 1963, quando esteve suspenso algum tempo, por demissões surgidas, até que teve recomeço no final do mesmo ano, para voltar a ter atividade no início do ano seguinte, em 1964.

Em 1962 havia assumido o comando da Secção um grupo de dirigentes em que se incluía o atual presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Como ele mesmo conta no seu livro “LARGOS DIAS TÊM 100 ANOS”, embora sem pormenorizar.

Pormenorizando mais e melhor: 

De tal período, da fase inicial do mandato diretivo da referida gestão, constam os nomes dos três principais responsáveis da Secção de Hóquei em Patins no “Relatório e Contas de 1962”, do FC Porto.

Desse grupo de diretores dois seccionistas, o secretário e vogal,  demitiram-se ainda em 1963. Até que no final desse mesmo ano houve recomeço da atividade com a nomeação interinamente de novo Chefe da Secção – como foi noticiado no jornal O Porto, em sua edição de 4 de dezembro de 1963, informando esse recomeço, «graças à dedicação de Rodrigues Pinto, agora nomeado chefe de secção interino, em virtude dos seccionistas Carlos Pinto e Jorge Nuno terem pedido a demissão dos seus cargos».

Após isso a secção teve então reformulação, com os dirigentes que se mantiveram, como dá conta o “Relatório e Contas 1964” do Exercício desse ano no FC Porto.

(Desse infeliz acidente que vitimou o hoquista Armando Morais e o obrigou a ter de abandonar a prática desportiva, ficou também no jornal O Porto, ao longo dos meses desse ano, narrado o caso, incluindo uma homenagem de despedida que lhe foi prestada. De cuja sucessão de factos se dará conta em próxima crónica, a ser recordada neste espaço de memorização clubista.)

Após tal período de interinidade, voltaria depois a normalidade com o retorno de alguns regressados e fixação de outros, perante a posse dada aos então novos seccionistas, em fevereiro seguinte. Como narra o jornal O Porto em seu número do dia 19 desse segundo mês do ano.   

Depois, em 1965, com nova remodelação, Jorge Nuno Pinto da Costa passou para o Hóquei em Campo e a partir de 1969 ficou como Diretor das Modalidades Amadoras (mais precisamente "Director das Actividades Desportivas Amadoras"), englobando o Hóquei em Patins, então. 

A história é assim, há sempre algo a contar… como foi, mesmo.

Armando Pinto

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