Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Linhagem Ciclo-Portista de Carvalhos: do avô ao neto!


Forte e resistente, como os carvalhos de porte nobre e de folhagem sempre revigorada, é rija a fibra também de dois Carvalhos que em sucessivas gerações correram e correm de bicicleta em provas de ciclismo de alta competição, passando o testemunho de avô ao neto – tal o caso de Alberto Carvalho e António Carvalho. Dois valorosos ciclistas que, com décadas de anos de diferença se ligam pelo mesmo desporto e pelo mesmo clube. Tendo o avô, Alberto Carvalho, vestido a camisola do F C Porto a partir de 1966, enquanto o neto, António, está agora a partir de 2016 a representar também o F C Porto. Com cinquenta anos de permeio, dando assim continuidade, qual linha familiar, a essa autêntica linhagem ciclista e portista como é esta dos Carvalhos, desde o avô ao neto.

Assim, neste ano em que o ciclismo ganha nova atração com o regresso do F C Porto à prática dessa modalidade veloz e atraente, vence o apreço que o ciclismo detém na família portista, com direito a se fazer ligação do passado ao presente através da pujança patente nesta sucessão. Servindo de mote para apresentação de um dos ciclistas portistas da atualidade, a propósito, na roda da recordação do patriarca de tal linha hereditária.

No tempo do Alberto Carvalho os nomes dos ciclistas eram conhecidos do grande público, e mesmo as caras nos eram familiares, pelo que víamos nos jornais. De cujo acervo guardamos muitas imagens recortadas de páginas que nos ligavam a esses ídolos das estradas, e só não chegamos a juntar mais porque muitas foram usadas nas caricas, ou seja, coladas a capsulas de garrafas de cerveja ou bebidas de sumos, que serviam para uso em corridas da pequenada… servindo essas tampas metálicas de imaginárias bicicletas, com que lançávamos os nossos, a toque de arremesso com os dedos, para ganharem aos dos outros… Depois, com o desaparecimento do F C Porto das corridas de bicicletas, mais tarde seguido pelos outros rivais clubes grandes, os ciclistas eram referidos na comunicação mas passavam quase despercebidos de nossas atenções. Até que agora nos volta a despertar interesse e passamos a conhecer os nossos ciclistas, com o F C Porto de novo a dar ao pedal. Em cuja equipa, além de todos os outros, nos chama a atenção o facto de haver um ciclista que é neto dum antigo ciclista do F C Porto. O António Carvalho, neto de Alberto Carvalho, filho de uma filha de Alberto Carvalho.

A tradição ciclista da família Carvalho, que vem de gerações sucessivas, havia começado nos anos quarenta, do século XX, obviamente, com Joaquim Carvalho, ciclista que corria pelo Académico do Porto. Tendo depois seu filho, também Joaquim, lhe seguido as andanças. Até que seu irmão Alberto, o mais novo irmão deste Joaquim, igualmente seguiu na roda familiar e passou a correr com a camisola branca da coletividade academista da portuense rua de Costa Cabral. E então Alberto, depois de ter  iniciado sua carreira ainda nos anos cinquentas, atingiu lugares cimeiros das mais importantes provas, passando a ser o mais conhecido nessa era  de tal família de ciclistas. A pontos de ter sido nos anos sessentas um dos candidatos a vencer a Volta a Portugal. Bem como, volvidos tempos, correu no estrangeiro ao serviço da Flandria, em virtude de ter despertado a cobiça daquela equipa belga pelo seu desempenho na Volta a Portugal em que a mesma formação também competiu. Para, finalmente, ter por fim regressado a Portugal com acrescido reconhecimento de ter passado a representar as cores do F.C. do Porto.

Após isso continuou a sucessão familiar com Fernando Carvalho, filho de Alberto e sobrinho de Joaquim, que, como o F C Porto não tinha ciclismo, representou equipas de firmas e tão boa conta deu que venceu uma Volta a Portugal, ao serviço de equipa existente ao tempo, denominada Ruquita/Feirense. Com prestígio que levou depois à criação duma escola de ciclismo para jovens praticantes, em cuja linha veio a surgir um novo rebento da mesma tradição famíliar, através do jovem António Carvalho, sobrinho de Fernando e neto de Alberto. O mais jovem Carvalho que veio a ser o vencedor da Volta do Futuro em 2013 e vencedor do Prémio da Montanha na Volta a Portugal de 2014 e do Grande Prémio JN em 2015. Até que em 2016 passa a vestir a camisola do F C Porto, tal como aconteceu com seu avô.  


Eis assim essa história familiar, de tão vincada tradição, e, com honra e glória, perante o caso do avô Alberto e o neto António terem conseguido vestir a camisola de seu e nosso clube, o traje de ciclismo do F C Porto.

Alberto Fernando Gomes de Carvalho, conforme é o nome completo do patriarca da família dos Carvalhos do F C Porto, nasceu em 7 de Outubro de 1939 (segundo está escrito no verso da imagem dum cromo, de onde retiramos o retrato que aqui juntamos, em corpo inteiro; mas noutras publicações aparece como sendo 5 de Outubro de 1940), na freguesia de Nogueira da Regedoura, concelho de Santa Maria da Feira. Representou, entre 1957 (ano em que foi inscrito na Federação Portuguesa de Ciclismo) até 1964 o Académico F C; em 1965 a Flandria-Romeo, da Bélgica; e de 1966 a 1968 o F.C. Porto.

Alberto Carvalho, foi vencedor de várias provas como amador e como profissional, bem como campeão nacional e portador da camisola amarela em diversas etapas, no decurso de duas edições da Volta a Portugal. Distinguindo-se precisamente por se ter conseguido impor na história dessa importante competição, onde normalmente era considerado favorito nos idos anos da década de sessenta, apesar de não ter ganho qualquer dessas Voltas, nalguns casos por azar manifesto. Ganhou contudo 4 etapas, no decurso de sua participação nas Voltas em que entrou, tendo obtido um 3º lugar final (na Volta de 1961, em que foi portador da camisola amarela durante 3 etapas), um 4º lugar (na Volta de 1964, na qual envergou a camisola amarela em 11 etapas), e um 7º lugar (na Volta de 1963), enquanto representou o Académico. Já com a camisola do F C Porto obteve depois o 5º lugar (na Volta de 1966, em que venceu 1 etapa e foi o melhor classificado da equipa portista). 


Foi também Alberto Carvalho, como ciclista do F C Porto, campeão nacional de pista em anos consecutivos. Após isso, treinou equipas amadoras de ciclismo (Oleiros e Feirense, por exemplo) e foi  ainda vice-presidente e fundador da Escola de Ciclismo Fernando Carvalho.

= Alberto Carvalho, na volta de honra da equipa do F C Porto da Volta de 1966, com ramo alusivo de melhor classificado da equipa, na respetiva edição. =


António Carvalho, o neto ciclista, representa o presente da família e está na atualidade do F C Porto, como um valor reconhecido da equipa que encarna a valorização do ecletismo portista, agora que o F C Porto volta a ter ciclismo de alto nível.

De nome completo António Ferreira Carvalho, nasceu a 25 de Outubro de 1989, em São Paio de Oleiros, concelho de Santa Maria da Feira. Uma simpática localidade onde é figura pública também um antigo nome consagrado do futebol  portista do passado, o Américo, guarda-redes dos melhores de sempre do futebol português. E curiosamente, por extensão, Américo Lopes, o “Baliza de prata”, que tem em Oleiros uma clínica médica chamada Boa Hora, tem outra ligação simbólica ao percurso do jovem ciclista portista, por ser natural de Santa Maria de Lamas, terra onde António Carvalho estudou entretanto. Acrescendo, na ligação do jovem Oleirense, que António Carvalho, fora da época de treinos e corridas, colabora com a construção e manutenção do chamado Presépio Cavalinho, o maior do mundo dessa monumentalidade tão apreciável, com quase tudo a mover, existente em São Paio de Oleiros. Presépio grandiosíssimo que detém o recorde do Guiness do “Maior Presépio do Mundo em movimento”, graças ao entusiasmo do dono da empresa de marroquinaria do mesmo nome, Manuel Jacinto, personagem que leva muita gente àquela terra como autor desse mega-presépio...


...Numa grande representação da Lapa de Natal a que, além das imagens próprias e tudo o que é naturalmente sagrado e relacionado com o nascimento e vida de Jesus Cristo, também tem muitas cenas características, a que não podia faltar uma corrida de bicicletas, com pelotão de ciclistas a andarem por ali. 


Ora, quanto ao ciclismo propriamente, António Carvalho seguiu as pisadas do avô, bem como da mãe e tios. Sim, porque também sua mãe chegou a competir em ciclismo e tinha jeito e pujança, mas cedo deixou de correr nas bicicletas. Assim sendo, como se diz, quase não havia como não seguir o que de trás vinha. O avô, Alberto, a mãe, Maria, e os tios, Fernando e Alberto, todos de apelido Carvalho, foram ciclistas. E António Carvalho deu continuidade, honrando a tradição. Tendo nos anos mais recentes sido um valoroso corredor que se empenhou na defesa da liderança do companheiro de equipa Gustavo Veloso, vencedor da principal Volta a Portugal nos anos de ainda mais fresca memória, e atual chefe de fila da equipa do F C Porto..

Depois de obter bons resultados na categoria de juniores, ao longo dos anos de 2006 até 2008, e depois de ter começado, desde 2009, a conquistar vitórias em etapas de Grandes Prémios, mais corridas no estrangeiro, em Espanha, e na portuguesa Volta ao Futuro, inclusive,  António Carvalho veio a ser vencedor dessa importante prova dos escalões jovens, vencendo a Volta a Portugal do Futuro em 2013. A partir daí, ascendendo ao escalão superior, tem sido sempre a subir. Num percurso que levou o jovem amador a ter passado, primeiro em 2008 pela equipa portuguesa LA-Sistemas SS-Trevomar, depois em 2009 pela equipa espanhola Artesania de Galicia (da Cidade de Lugo), em 2010 de novo por uma equipa portuguesa, Mortágua-Basi, formação em que continuou em 2011 e 2012, seguindo-se em 2013 e 2014 a também portuguesa formação de LA Aluminios-Antarte. Nesta equipa, após a anterior caminhada como Sub-23 e no segundo ano como elite, em ano de estreia como profissional, corria Setembro de 2013, António Carvalho inscreveu o seu nome no “livro de honra” dos vencedores da “Volta a Portugal do Futuro em bicicleta”, confirmando potencial demonstrado com tal triunfo naquela que era a grande rampa de lançamento dos ciclistas mais novos em Portugal. De permeio com boas quatro participações na Volta, duas pela Seleção e outras tantas pelo LA-Antarte. E em 2014 venceu o Prémio da Montanha na Volta a Portugal (a somar ao 15º lugar da classificação geral), que lhe “proporcionou chegar à melhor equipa portuguesa” da época, passando em 2015 a integrar a W52-Quinta da Lixa. Tendo sido então, com a camisola da equipa sediada em Sobrado (Valongo) que venceu o Grande Prémio JN, uma das mais prestigiadas provas do calendário do ciclismo nacional. Ao passo que rubricou excelente andamento na Volta, na consagração do colega de equipa, Gustavo Veloso, para a qual lutou abnegadamente, a pontos que na etapa da Torre, subindo à serra da Estrela, António Carvalho deu tudo o que tinha em prol da equipa e da camisola amarela, mas também na procura do melhor lugar possível, havendo chegado à meta em tal dose de esforço que teve mesmo de ser assistido pela equipa médica. Acabando depois por ter ficado bem posicionado no chamado “top ten” da Volta, classificado em 6º lugar da classificação geral.

= António Carvalho no momento da assinatura do contrato para entrar na equipa do F C Porto, sob feliz testemunho do diretor portista Nuno Ribeiro =

Agora, chegada a oportunidade do ressurgimento do ciclismo do F C Porto, em 2016, este bom ciclista trepador, António Carvalho, «ficou “arrepiado” e acabou por cumprir um desejo de criança: “Quando era miúdo cheguei a jogar futebol e claro que tinha o sonho de representar o clube de que gosto, o FC Porto. Costumava apoiar sempre a equipa de futebol nas Antas e no Dragão. Neste momento, devido ao nosso presidente, conseguimos ter o ciclismo na estrada e viver este momento”», disse ele. Sendo o F C Porto o clube que o avô Alberto Carvalho representou oficialmente durante três anos e do qual ele mesmo, o neto, é sócio com lugar anual no estádio do Dragão.


Posto isto, aí está António Carvalho para as curvas e para as subidas e descidas das estradas onde corram os ciclistas com as camisolas lindas do F C Porto.

Os objetivos da equipa são, como é regra nos azuis e brancos, vencer todas as provas, especialmente a Volta a Portugal. António Carvalho já sonha com esse triunfo da equipa portista e depois com uma receção “ainda melhor” no Estádio do Dragão. “Vamos lutar ao máximo e tentar dar vitórias aos nossos adeptos”, desejou – conforme adiantou à imprensa. Para já, apontando  baterias à nova temporada, com as cores da W52-F.C. Porto-Porto Canal. Sem esquecer que ainda o clube Dragão detém o maior número de vitórias na Volta a Portugal, à frente dos rivais  e de todas as equipas que participaram na maior prova ciclista portuguesa, e há que dar seguimento a isso.

De particular realce, também, é de anotar o facto da região natal de António Carvalho ser uma zona de grande paixão pelo ciclismo e Santa Maria da Feira continuar a ser o concelho com maior número de vencedores da Volta a Portugal. Dos quais três o foram ao correrem com a camisola azul e branca, como sucedeu com Mário Silva, Sousa Cardoso e Joaquim Sousa Santos, que tiveram a respetiva coroa de louros pelo F C Porto (além de conterrâneos Joaquim Andrade, Fernando Mendes, e Fernando Carvalho, que ao serviço de outras equipas também conquistaram a grandíssima Volta a Portugal. Dos quais, mais tarde, os próprios Andrade e Mendes ainda vestiram a camisola alvi-anil das Antas, e Fernando Carvalho foi o vencedor desejado e como tal muito vitoriado pelos adeptos portistas, em tempo que o F C Porto interrompera a atividade no ciclismo).


Nos dias que correm volta o entusiasmo clubista a pedir meças, ombreando a evolução da carreira da equipa de futebol do F C Porto com o que se anseia também venha a ser o percurso da equipa do ciclismo portista. Em cuja pedalada tem vista este incentivo, de se começar a puxar pelas canelas dos ciclistas em que passamos a ter os olhos. Mais o apoio que venha a haver nas estradas, e até através das redes sociais. Como que pedindo e incentivando que todos trabalhem muito para conseguir vitórias, sempre com o coletivo acima do individual, sem esquecer o quão importante é ser um dos nossos, com a camisola do F C Porto, a chegar primeiro a cada meta possível.

Os ciclistas do F C Porto, da atualidade, sabem já o que é ser Porto e ser do F C Porto. Como puderam ver quando a equipa W52-FC Porto-Porto Canal foi apresentada aos adeptos em dia de jogo de futebol no estádio do Dragão (antes do apito inicial do jogo frente ao Marítimo, relativo à 19.ª jornada da Liga). Na ocasião os 12 ciclistas e o diretor desportivo Nuno Ribeiro foram chamados ao relvado e tiraram depois uma foto de grupo, enquadrada pela bicicleta da equipa. «Os aplausos foram fortes e Nuno Ribeiro reconheceu que se trata de mais uma motivação. Foi importante e um sinal de que estão com a equipa e para nós é um orgulho bastante grande representar o FC Porto. Como portista, tinha o sonho de o fazer enquanto atleta e agora, como diretor desportivo, é mais um objetivo concretizado”, declarou o diretor desportivo.»


Armando Pinto

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© Imagens com marca d’água, de arquivo do autor.

11 comentários:

  1. Mais uma grande publicação,com carimbo AP. Histórias de ciclismo com mais de cinquenta anos,muito bem recordadas e bem verdadeiras. Parabéns e um abraço

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  2. Volto a pedir o favor dos comentários serem assinados, bastando colocar o nome no fim da mensagem, ou ao menos com pseudónimo que eu conheça (ou seja dado conhecimento antes ou depois, por mensagem privada, por exemplo. Senão terei de deixar de abrir exceções.
    Obrigado.
    Armando Pinto

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  3. Que texto tão bonito acerca do meu avô e do meu irmão. Obrigada pelas palavras dirigidas à minha família, gostamos muito! Espero um dia poder ler um texto seu referente a uma vitória do meu irmão enquanto ciclista da W52-FC Porto-Porto Canal...seria muito bom sinal :) Cumprimentos, Gilda Carvalho

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    1. Viva D. Gilda. O seu desejo foi cumprido. Por favor leia o artigo do dia 2 de junho de 2018 neste blogue.
      Cumprimentos
      Armando Pinto

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  4. Agradeço as amáveis palavras. Gostei de saber que a família leu e apreciou. Será uma honra relatar aqui a primeira vitória do António Carvalho com a camisola do F C Porto, que espero um dia poder cumprimentar numa das boas horas que virão no futuro próximo, quem sabe.
    Armando Pinto

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  5. Viva,
    Só queria acrescentar que o ciclismo na minha família começou no irmão do pai dos meus tios -Joaquim e Alberto Carvalho, de seu nome Narciso Carvalho. Esse meu tio-avô ganhou imensas provas e foi ele quem espalhou o vírus na família. Como tal já existe 4 Gerações de ciclismo consecutivas na família.
    António Carvalho

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  6. Gosto de saber que este trabalho foi e é lido, com o apreço que se deduz pelas palavras transmitidas. Quanto a esta curiosidade de a tradição familar haver começado até antes, também é bom ficarmos a saber, embora essa parte seja menos conhecida, mas a verdade acima de tudo, o seu a seu dono, como se diz. Vou acrescentar então isso no texto.Já agora, gostava de tirar uma dúvida que coloquei acima, no texto, de qual é a verdadeira data e ano de nascimento de Alberto Carvalho. Um abraço de muita admiração ao António Carvalho. Força campeão!
    Armando Pinto (A.P.)

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  7. Parecia que estava a adivinhar, conforme desejava sendo portista como é, e dos bons. O F C Porto fez de verdade uma grande época e venceu a Volta a Portugal. António Carvalho trabalhou bem pela equipa e pode ser que este ano seja um ano melhor, fico a torcer por isso. Pena o presépio Cavalinho ter ficado destruído com um incêndio no verão de 2016, porque era das melhores coisas que se via no país e no mundo. Felicidades ao António Carvalho, ao ciclismo do Porto e para quem tanto escreve e tão bem pelo Porto, tudo do melhor é o que desejo e aliás o clube deve reconhecer.

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    1. Conheci o Alberto, no serviço Militar em 1961 em Paramos, Espinho no Gaca3 quando ele treinava com autorização do Comandante, ficando em 3 na Volta a Portugalem 1961aproveito para lhe enviar um abraço e dar os parabens à família Carvalho, agora com o neto António M.G.

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  8. Do Site FCPorto.pt

    Falecimento de Alberto Carvalho, a 28 de dezembro de 2018


    Antigo ciclista do FC Porto e avô de António Carvalho tinha 78 anos
    Alberto Carvalho, antigo ciclista do FC Porto, faleceu esta sexta-feira, dia 28 de dezembro, aos 78 anos.

    Membro de uma família com fortes tradições na modalidade, era avô de António Carvalho, atual ciclista da W52-FC Porto.

    Alberto Carvalho representou o FC Porto durante três temporadas, entre 1966 e 1968, durante uma carreira com vários resultados dignos de registo. Venceu várias etapas da Volta a Portugal, com um 3.º lugar na classificação geral de 1961 a constituir o melhor registo final na prova.

    À família enlutada, o FC Porto endereça as mais sentidas condolências.

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