No final do passado ano ainda recente, mais precisamente em Novembro de 2015, quando perfazia sensivelmente um
século da entrada da Itália na I Grande Guerra, foi dado à estampa em Itália um
livro sobre a ligação do futebol à memória dessa guerra mundial travada nas
valas de terrenos entrincheirados da Europa. Tratando-se de um bom trabalho histórico-literário a memorizar tão importante protagonismo no curso da humanidade, mais particularmente com histórias de
jovens, ao tempo, que então passaram dos campos de futebol para as trincheiras
da Grande Guerra. Através de cuja paixão pelo jogo da bola, o futebol regressou
vivo, graças à força bélica de homens atléticos. Entre atletas que também não
puderam voltar, permanecendo contudo a sua memória.
Um livro, esse, sobre os jogadores que participaram na Primeira Guerra Mundial, contendo um capítulo referente a Joaquim Vidal Pinheiro, um dos homens que vestiram a camisola do F C Porto e foram chamados ao corpo expedicionário português que rumou aos campos de batalha onde se travaram as lutas dessa guerra. Tendo ali morrido no campo de batalha. Enquanto os outros representantes do F C Porto regressaram, como felizmente aconteceu com Floriano Pereira e Harrison. Havendo depois o corpo de Vidal Pinheiro regressado, enfim, aquando da vinda também do corpo do soldado desconhecido, para a homenagem honorífica com que ficou perenemente imortalizado o Peito Lusitano.
Um livro, esse, sobre os jogadores que participaram na Primeira Guerra Mundial, contendo um capítulo referente a Joaquim Vidal Pinheiro, um dos homens que vestiram a camisola do F C Porto e foram chamados ao corpo expedicionário português que rumou aos campos de batalha onde se travaram as lutas dessa guerra. Tendo ali morrido no campo de batalha. Enquanto os outros representantes do F C Porto regressaram, como felizmente aconteceu com Floriano Pereira e Harrison. Havendo depois o corpo de Vidal Pinheiro regressado, enfim, aquando da vinda também do corpo do soldado desconhecido, para a homenagem honorífica com que ficou perenemente imortalizado o Peito Lusitano.
= Imagem da Contra-capa =
Esse volume historiador é efetivamente um livro italiano com
histórias de futebolistas tornados heróis na 1ª Grande Guerra mundial, obra da autoria
de Giorgio “Acerbis” Ciriachi, em publicação da editora Urbone Publishing, sob título e subtítulo “Foot-ballers al frente –
storie di calciatori (e di un tifoso) nella grande guerra”. (Traduzindo:) “Futebolistas
na Frente / histórias de jogadores (e de
um apoiante) na Grande Guerra”.
De particular atenção, mencionamos o facto por havermos
tomado conhecimento da respetiva publicação por um curioso pormenor: No livro, que de Portugal refere a representatividade do F C Porto, é feita menção ao blogue Memória Portista na parte da “Bibliografia”. Bem como, na página dos agradecimentos (“Ringraziamenti”), tem referência ao autor
deste blogue, por «…senza di lui il capitolo su Joaquim Vidal Pinheiro
non avrebbe mai visto la luce…» («…sem ele o capítulo sobre Joaquim Vidal
Pinheiro nunca veria a luz»).
É sempre um orgulho quando podemos dignificar o nome e
representatividade do F C Porto, como neste caso e àquele nível. Sendo um livro, este, que honra o F C Porto, o desporto português e a memória portista e portuguesa.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Adenda:
– Vem a propósito referir que há dias a “newsletter “ do F C P
“Dragões Diário” recordou que:
Em 1918, a 2 de Janeiro, «a Assembleia-geral do FC Porto
aprovava massivamente a criação e implementação de um Quadro de Honra na sua
sede, em homenagem aos associados mártires da Primeira Guerra Mundial. Ainda
antes do falecimento do popular futebolista Vidal Pinheiro - um dos melhores
dos azuis e brancos na década de 1910 - na tristemente célebre Batalha de La
Lys, em Abril de 1918, já o FC Porto tinha perdido "mais de duas
dezenas" de sócios nos campos de batalha. Recordamos aqui estes tempos de
guerra com a esperança de que não mais se voltem a repetir.» E fica a
curiosidade sobre esse quadro de honra, que seria interessante vir a ser recolocado
à vista, se possível no novo museu do clube.
A. P.
Sem comentários:
Enviar um comentário