Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Alerta para gralhas e lapsos… histórico-Portistas.


Embora a história não seja como a matemática, é contudo uma ciência verdadeira. Não devendo ser vista superficialmente, com números e factos incorretos, para não induzir em enganos e estes passarem como erros acumulados, à imagem do ditote popular que uma mentira repetida muitas vezes pode pegar de estaca, mas não tem raízes.

Assim, desta vez procuramos aqui fazer uma reflexão sobre alguma falta de responsabilidade que campeia em muitos dos meios de transmissão, versus comunicação pública. Embora, como se sabe, nem tudo possa ser sempre perfeito, pois por mais que nos esforcemos em fazer tudo bem, há que admitir a possibilidade de falhas; contudo poderia evitar-se tais lapsos, na maioria dos casos, desde que haja preocupação de pesquisa assertiva.
   
Vem o tema a calhar a propósito das atuais vias de comunicação, em especial através da Internet, mas não só, em cujos conteúdos se encontram, quantas vezes, informações incorretas, precisamente por não ter havido atenção às fontes. Estando a acontecer, efetivamente, que os erros correm, vendo-se alguns derivados a gralhas surgidas em livros e outros suportes, porque outros livros e referentes bases apontaram esses informes indevidos. Resultando ainda que, devido à facilidade de partilhas no facebook, possa haver difusão alargada de curiosidades falseadas; e, atendendo a haver recolhas para diversos fins, tal qual historietas cronicadas e inclusive números estatísticos, bem como nomes salientes, pode passar algo não correspondente ao que aconteceu e ocorre na realidade.


Obviamente que perfeito só Deus, como diz o povo; não constando que as tábuas da lei que Moisés recebeu de Deus contivessem gralhas. Mas, também, extensivamente, tem de haver desejo de perfeição. Isto é, o que é superior, ou no caso o que seja oficial, deve poder ser levado a sério.

Numa tentativa de poder contribuir, de alguma forma, para uma cultura de maior responsabilidade, colocamos alguns exemplos, embora, para não ferir suscetibilidades, sem nomeação de autorias nem títulos dos livros de onde retiramos estas ilustrações. Que ficam como meros exemplos, entre tantos possíveis de enumeração. A bem da verdade e rigor na informação, e não sensacionalismo. Porque nada nem ninguém é perfeito, mas pode tentar-se que haja maior precisão.  



ARMANDO PINTO

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2 comentários:

  1. Ui, o que mais há por tudo que são livros é esse tipo de falhas. Nomes trocados, fotos trocadas, informações contraditórias dentro da mesma publicação, e sobre o mesmo tema... eu sei lá... uma infinidade de erros e mais erros, que depois se vão propagando, e que acabam por virar "verdades históricas", o que é grave.

    Tenho tentado no meu blogue ser o mais rigoroso possível, confrontando todas as informações nas mais variadas fontes que tenho ao meu dispor, e ao fazer essas pesquisas, por vezes chego a assustar-me com a gravidade de tais erros, e a falta de rigor com que se fazem as publicações dos dias de hoje. Parece que o facilitismo de qualquer um publicar qualquer coisa sobre qualquer tema, faz com que os erros das publicações recentes sejam cada vez mais do que nas publicações mais antigas. Outro dos pormenores que reparo é que como cada publicação se baseia na anterior, os erros vão sendo sistemáticos e cada vez mais. Parece que já ninguém se dá ao trabalho de pesquisar, antes de editar qualquer livro. É tudo tipo "copy- past"...

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  2. Corroboro, por inteiro, o dito nos excelentes textos do Armando e do Paulo Bizarro (em comentário).
    O mais grave do erro e da displicência com que se publica é, de facto, a propagação da falsidade que se vai tornando “verdade”… O erro repercute-se com uma velocidade assustadora, agora ainda mais porque há uma autêntica auto-estrada para o logro: a Internet. Mas o erro publicado em livro não é corrigível; valha-nos ao menos que um post de um blogue pode ser, em qualquer momento, alterado.

    Tenho visto coisas de bradar aos céus no que respeita à existência e à história do FC Porto. Só para ilustrar: tenho um livro que identifica numa foto o António Nicolau d’Almeida; ora a pessoa em causa é José Monteiro da Costa.!!! Pois já vi em inúmeros sítios e blogues, esse erro… “reforçado”.
    Uma das primeiras falsidades em que caí, foi o resultado de um FC Porto – Real Madrid que publiquei num quadro sinóptico. A fonte consultada mencionava uma vitória portista por 4-0. Contudo, o resultado foi este só que “ao contrário”…! Portanto cedo percebi haver informações desencontradas em fontes distintas e inúmeros erros em edições de boa apresentação mas de fiabilidade duvidosa. Logo passei a usar a metodologia que achei mais adequada: cruzamento de dados e validação através do maior número de procedências. Ainda assim é possível, claro, que da pesquisa resulte informação inexacta. Todos os cuidados são poucos.
    Abraços.

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