O futebol, como fenómeno de multidões e atenções gerais,
quer se queira quer não, mobiliza boa parte do povo, a nível mundial e
particularmente no plano nacional, no que toca a Portugal, também. Motivando que
em ocasiões de interesse coletivo, como é agora o decisivo embate da “seleção A”
representativa de Portugal, na Suécia, tudo esteja de olhos e sentidos postos
nas paragens frias escandinavas.
Ora, depois da introspeção e retrospetiva que aqui fizemos
sobre jogos vitoriosos dos portugueses perante os loiros suecos, na frente da
competição do futebol europeu, aproveitemos agora para recuperar a lembrança de
um outro jogo que deixou boas recordações, quando em 1967 a equipa
portuguesa dessa época foi empatar a Estocolmo.
Pois, como desta vez um empate até que nem calhava nada mal,
depois da vitória portuguesa no jogo da primeira mão, relembramos esse embate
terminado com uma igualdade, há muitos anos, porque também ficou nos anais das
prestações de Portistas ao serviço permitido na seleção portuguesa.
A propósito, recorde-se o que escreveu Rui Tovar (um sportinguista muito avesso à cor azul emparceirada com branco, como se sabe), a dada passagem de seu livro “Selecção Nacional de Futebol – 2”: «… Em Estocolmo, tudo correu bem, desde o golo de Custódio Pinto, à segurança de Américo…», que inclusivamente defendeu um penalti a atrasar o empate que os suecos só conseguiriam depois já em período quase final.
A propósito, recorde-se o que escreveu Rui Tovar (um sportinguista muito avesso à cor azul emparceirada com branco, como se sabe), a dada passagem de seu livro “Selecção Nacional de Futebol – 2”: «… Em Estocolmo, tudo correu bem, desde o golo de Custódio Pinto, à segurança de Américo…», que inclusivamente defendeu um penalti a atrasar o empate que os suecos só conseguiriam depois já em período quase final.
Relembramos assim essa jornada, em que dois representantes do F C Porto incluíram a equipa chamada de todos, contra o que
era normal, ao tempo. Américo cobrira-se de glória pouco antes, num jogo de
Portugal em Itália, dando razão aos que reclamavam por ele não ter podido
ajudar Portugal no Mundial de 1966 em Inglaterra. Tendo, contra a Suécia,
Américo e Pinto enfileirado ao lado dos sportinguistas João Morais, Hilário, José
Carlos e Peres, dos representantes do Benfica, nesse tempo, Jaime Graça, Raúl,
José Augusto e Eusébio, mais Serafim, da Académica. Com a curiosidade de
Serafim ter alinhado, ele que desde que saíra do F C Porto para o Benfica pouco
utilizado fora na Luz, mas, tendo passado depois para a Académica de Coimbra,
voltou aí a ser lembrado, dessa vez, porque o titular benfiquista Simões não
podia dar seu contributo na ocasião; enquanto o extremo da mesma posição no F C
Porto, Nóbrega, titularíssimo e em grande período de forma, ficava esquecido
mais uma vez, no meio de tantos exemplos do panorama reinol, naquelas eras. Permanecendo
isso também na memória, além do apreciável empate diante da equipa nórdica,
muito forte naquele tempo. Por entre factos que o tempo não apaga e nomes que a
História consagra.
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ARMANDO PINTO
À época em que estes jogos decorreram a ideia que eu fazia da Suécia era a de que eles eram muito bons na preparação física e menos bons tecnicamente. A verdade é que Portugal teve sempre grandes dificuldades em vencer estes nórdicos "saudáveis", fisicamente fortes, altos e louros como dizia José Maria Pedroto.
ResponderEliminarAgora estão mais evoluídos tecnicamente, os seus jogadores têm experiência adquirida em equipas de nível elevado, bons técnicos e Ibrahinovic que é, presentemente, um dos grandes nomes do futebol mundial.
Vai ser muito difícil afastá-los do "nosso" Brasil. Haja esperança no CR7+++...
Américo deveria ter sido o guarda-redes em Inglaterra. Mas era do FC Porto...e o Luz Afonso lampião...
Abraço.
Remígio Costa.
Da outra vez deu sorte o artigo das vitórias por 1-0. Pode ser e Deus queira que este empate coincida também.
ResponderEliminarAbraço.