Está-se num período de loas de popularidade de alguns nomes
sonantes do futebol, daqueles mais contemporâneos da difusão televisiva e mais
ainda da teia informática expandida através da Internet. Nomes mais recentes e conhecidos das gerações atuais,
por isso, que antigos astros do desporto-rei, dos que em tempos passados faziam
as delícias do imaginário das multidões, entre adeptos e simpatizantes de perto
e longe, quantas vezes sem nunca os terem visto ou apenas conhecerem por gravuras
de jornais, quando não só de ouvirem deles falar.
Por tais razões e mais umas quantas considerações, devemos
sempre recordar nossos maiores, os que nos precederam na defesa do que sentimos
e nos entusiasma, como nossos antepassados, a nossa pátria e o F C Porto. E, porque os de outras eras não chegaram a ser do tempo de
tv´s e computadores, não podemos esquecer grandes valores de antigamente, neste caso dos que bem serviram o F C
Porto. Tal como numa religião se deve conhecer os fundamentos e numa votação o respetivo
programa delineado, também nestes casos, como a memória desportiva, se deve ter
em conta o percurso histórico, e não apenas reduzir tudo a um conhecimento ditado
pelo mediatismo da atualidade e ditames da comunicação social vigente.
Assim sendo, por exemplo, devemos todos conhecer Artur de Sousa Pinga, o grande futebolista português dos anos
trinta e quarenta, do século XX. Como é possível recordá-lo, através do que
ficou escrito. E como de outras vezes, anteriormente a este artigo, já
desenvolvemos alguns textos e colocamos alguns recortes e crónicas sobre ele,
neste nosso espaço da blogosfera, dispomos desta feita de mais umas frases
identificativas de sua valia, na senda de sua fama, a perdurar pelos tempos
além, no seio da verdadeira história do desporto português.
(CLICAR sobre a digitalização, para ampliar)
Armando Pinto
Bem visto. Já que os contrários e anti-Porto de televisões e da Bolhas, do Rascord, Correio das manha e outros dessa laia, não querem dar valor aos históricos do F C Porto, temos ao menos nós o dever de os lembrar e não deixar esquecer as injustiças, como a do Lemos, que só porque marcou 4 + 2 golos numa época ao Benfica foi mandado para a Guiné, obrigando a que a guerra interrompesse a melhor fase da sua carreira. E tantos e tantos casos mais. Ao passo que o Eusébio foi poupado de ir para a guerra do ultramar, com negociata do exército governamental que mandou dois rapazes obrigados a ir em nome dele.
ResponderEliminarPelo que dizem os mais velhos e também por aquilo que se lê, o Pinga foi um grande jogador, dos melhores que vestiram a camisola do F.C. Porto e da Selecção Nacional.
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