O F C Porto tem novo treinador de futebol sénior, com a
entrada de Nuno Espírito Santo para responsável da orientação técnica do
futebol profissional portista.
Regressa assim a casa esse que foi guarda-redes do plantel
azul e branco durante diversas épocas, primeiro entre 2002/2003 a 2004/2005 e depois
de 2007/2008 a 2009/2010. O guarda-redes Nuno que defendeu na parte final do
prolongamento e a série de grandes penalidades que decidiu a Taça Intercontinental
que o F C Porto venceu em 2004, diante do Once Caldas; e mais tarde, na fase das tramoias de bastidores
do futebol português que ressaltaram do “caso do túnel da Luz”, foi porta-voz
do grupo portista na conferência celebrizada na sua boca pela expressão “Somos
Porto”.
Seja pois bem-vindo Nuno ao F C Porto, como Homem da Casa e
como Portista, na esperança que consiga fazer do F C Porto novamente campeão!
A partir de agora Nuno é o nosso treinador, como treinador
do F C Porto e também como homem do futebol com que sempre simpatizamos e no
qual temos fé que possa devolver o entusiasmo portista ao universo do clube Dragão.
Nesta altura, enquanto a comunicação social ainda não teve
muito tempo de minar ambientes, como é costume (e nem sempre todos os adeptos
percebem em devido tempo), há que cerrar fileiras desde já. Além de tentativas
de outros agentes e oportunistas que cirandam em torno do futebol, como já se
começou a ouvir por um dos que vivem de expedientes futebolísticos, um tal a
que alguns chamam um figo, tal a sua pequenez… Assim como certos comentadores
que já se espumam em opiniões das que se habituaram a lançar, etc. e tal.
Ora, por muito que custe aos adversários, o mundo azul e
branco está com o novo treinador, Mister Nuno Espírito Santo. E já nos segreda
um espírito santo na orelha que vamos voltar a ser felizes e a fazer muitos
infelizes…
Pois Nuno Herlander Simões Espírito Santo, o nosso ex-guarda-redes
e novo treinador principal Nuno, nascido a 25 de Janeiro de 1974, é pouco mais
velho que o regime político tido como democrático em Portugal, mas sabe bem o
que foi o passado português, sobretudo no plano geral desportivo e
futebolístico em particular. Sendo conhecedor do futebol nacional e identificado
com a mística portista.
Natural de São Tomé e Príncipe e com dupla nacionalidade, fez
a carreira em Portugal, inclusive chegando a ser internacional efetivo pela Seleção
Portuguesa de Esperanças e foi suplente na seleção A. Tendo jogado no Vila
Real, emprestado pelo Vitória de Guimarães em 1993/1994; depois representou como
dono da baliza o V. Guimarães entre 1994/1995 e 1995/1996; seguindo pelo Deportivo
Coruña (Espanha) de 1996/1997 a 1997/1998; Mérida (Espanha) de 1998/1999 a
1999/2000; Osasuna (Espanha) em 2000/2001; Deportivo Coruña (Corunha /Espanha) novamente
em 2001/2002; FC Porto entre 2002/2003 a 2004/2005; Dynamo Moskva (Rússia) de 2004/2005
a 2005/2006; Desportivo das Aves em 2006/2007 e de novo o FC Porto de 2007/2008 a
2009/2010.
Então ficou no seu palmarés com importantes triunfos, tais
como:
- 1 Taça Intercontinental, 1 Liga dos Campeões e 1 Liga Europa, internacionalmente; mais 4 Campeonatos / Ligas de Portugal, 3 Taças de Portugal e 2 Supertaças, pelo
F C Porto, em Portugal; e 1 Copa del Rey (Taça de Espanha).
Seguiu por fim a carreira de treinador, inicialmente a
treinador de guarda-redes, depois como adjunto e finalmente como treinador principal,
havendo ganho destaque em Portugal no comando do Rio Ave, primeiro, e mais
tarde no Valência, em Espanha.
Agora Nuno já está novamente no F C Porto, desta feita como
treinador e chefe da atual equipa técnica. Sempre com a imagem de marca de
Homem da Casa, como se recorda aqui por meio de algumas imagens (distribuídas ao longo do artigo) com a camisola
de guardião do F C Porto.
E como há quem viva à custa do desporto sem saber que o F C
Porto além do Bilhar também venceu na época finda o Campeonato da 2ª Liga de
futebol através da equipa B, algo que só um clube conseguiu em Portugal e
apenas dois na Europa; tal como o F C Porto também é campeão de Basquetebol ao mais alto nível, e
está na mó de cima em Ciclismo, para já, aviva-se aqui semblantes com uma
tacada duma reportagem jornalística (incluindo respigos do jornal O Jogo) sobre a
apresentação oficial de Nuno como Treinador do F C Porto.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Do Zerozero
ResponderEliminarNasceu em São Tomé e Príncipe, a 25 de janeiro de 1974 e hoje, como sempre, a palavra de ordem é trabalho. Gosta de falar baixo (só grita nos treinos quando é necessário) e adora brincar. Exige empenho total, adora desportos radicais e não gosta nada de perder seja no futebol, no basquetebol ou no paddle. Quem lhe dá um prato de calulu dá-lhe a vida.
Filho de um gerente bancário e de uma funcionária da TAAG (Linhas Aéreas de Angola), os seus pais conheceram-se quando o homem lá da casa Espírito Santo realizou serviço militar em África, continente que acabaria por ser berço de embalar de Nuno Espírito Santo e que ainda hoje o faz suspirar.
Agora é no Velho Continente que vai fazendo carreira este treinador que nas conferências de imprensa não é senhor de estar com voltas e voltinhas. Vai direto ao assunto, diz o que tem para transmitir e sai de cena. Quase sempre sem grandes chavões ou chamadas para títulos. Talvez a mais mediática das suas declarações tenha sido aquela em que imortalizou o “Somos Porto”, o mesmo que os portistas enchem a boca de orgulho e o coração de vaidade para dizer no apoio ao clube.
A equipa está na base de triângulos: 2+1
O novo treinador do FC Porto adora praia, adora andar descalço e comer o calulu – prato típico angolano e são-tomense. Aliás, quem lhe meter esse prato na frente dos olhos dá-lhe vida.
Portista desde pequenino, deixou São Tomé e Príncipe depois do golpe de Estado de 1980 e foi morar com os avós para o Barreiro. O pequeno apartamento fê-lo sentir numa prisão; aí sentia-se fechado, numa realidade bem diferente da praia que tinha perto de casa em terras africanas.
Embora nem sempre fosse a baliza que mais lhe tenha cativado o olhar, os amigos indicavam sempre Nuno para ir à baliza. A razão era simples: era alto e era o único que tocava na barra.
Grito no balneário é: “ganhar, ganhar, ganhar”
Começou no futebol com 11 anos e bem se pode dizer que ainda era um miúdo quando, aos 17, acabou por rumar a Guimarães, cidade que ainda hoje gosta e onde terminou o 12.º ano de escolaridade. Eram as Letras a "sua praia", mas o futebol sempre roubou muito tempo ao jogador que, em 1996, Jorge Mendes (na altura dono de uma discoteca no Minho) levou para a Corunha.
Discreto, genuíno e espontâneo, Nuno Herlander Simões Espírito Santo (simplesmente Nuno, para os amigos mais próximos) realizou a sua “educação de treinador” na Escócia e considera que uma equipa deve ser construída de trás para a frente. Quanto ao grito no balneário, esse, é sempre “ganhar, ganhar, ganhar”.
Sem ídolos no futebol (costuma dizer só tem um ídolo na vida e é o seu pai), o seu estilo de música favorito é o chillout. Fora dos relvados, Nuno gosta de frequentar bons restaurantes e são frequentes os repastos com os amigos terminarem com táticas, estratégias e modelos de jogo. E tudo serve para estudar futebol - até cubos de açúcar distribuídos na mesa a simular uma tática. Com Jesualdo Ferreira aprendeu que a equipa está na base de triângulos: 2+1 entre o equilibrio e a cobertura. Sempre com entrega e dedicação do grupo.
Uma dedicação e um pragmatismo que foi buscar aos ensinamentos recolhidos em Inverclyde, durante um curso organizado pela Federação escocesa em conjunto com a UEFA, realizado no verão de 2011, onde conheceu Ian Cathro, um jovem talento que acabou por ser responsável pela implementação de um programa de escolas na Escócia de desenvolvimento técnico. Cathro foi, por exemplo, um dos responsáveis pelo aparecimento de Ryan Gauld.
Fiel seguidor da máxima “quando é para brincar é para brincar, quando é para trabalhar é para trabalhar”, procura nos seus tempos livres relaxar em família mas também com os seus jogadores. Costuma levar os seus atletas para desportos radicais (caminhadas, trekking ou voo livre - coisas tão habituais do turismo de São Tomé e Príncipe, lá está) no sentido de fortalecer o espírito de grupo e testar os limites. Nos tempos livres, Nuno Espírito Santo gosta de jogar basquetebol e paddle. Chega à cadeira de sonho aos 42 anos.
Apesar de não ter estado indiferente à carreira como treinador de Nuno Espírito Santo, primeiro no Rio Ave e a seguir em Valência onde realizou um excelente trabalho, a verdade é que a possibilidade de ele vir a ser o eleito para comandar o FC do Porto nesta fase menos brilhante não estava nas minhas cogitações prioritárias. Tendo sido a preferência da SAD e, como quero crer e ele afirmou no ato da investidura, do nosso experiente e conhecedor das qualidades do Nuno, Presidente Pinto da Costa, acredito piamente que a escolha é creteriosa e preenche inteiramente o perfil requerido para as funções. Na linha do procedimento que sempre sigo em circunstâncias idênticas, estarei sempre a favor da escolha do Nuno Espírito Santo, "torcendo" pelo seu sucesso que, obviamente, será o de todos nós, portistas. O que jamais gostaria de ler ou ouvir dos seguidores do nosso Clube a partir de agora será que se refiram outros nomes que nada dizem à História do nosso glorioso Clube, sempre viveram e defenderam os clubes da corte alfacinha, não tendo provado até hoje ter capacidades e conhecimentos bastantes para liderar o MELHOR CLUBE DE PORTUGAL. MST que crie uma equipa e contrate os génios que quiser...
ResponderEliminarFORÇA, NUNO! Quem ama o FC do Porto está contigo!
DRAGÃO, SEMPRE!