Com o ambiente a anunciar a Primavera, chega o Dia do Pai
pedindo meças à renovação da natureza. Na simbiose figurativa do santo patrono da
data, sendo dia dedicado a São José, o patriarca da Sagrada Família e pai
terreno de Jesus Cristo, servindo a preceito para elevar todos os pais. Num
abraço que aqui queremos estender ao simbolismo portista, dando um abraço aos
pais dos representantes do FC Porto e filhos que se foram e vão tornando pais, na
história do FC Porto.
Serve então de pretexto o dia para mais um remirar de
algumas imagens capazes de fazer lembrar gente boa do FC Porto. Sempre com a
figura paternal presente, como dá para associar um jeito de afeto clubista, à
imagem da foto que juntamos, a propósito, com António Oliveira a dar um beijo a
seu pai.
Assim sendo, coincidindo ser dia de mais um jogo importante
no estádio do Dragão, juntamos a motivação do próprio dia com o início desta
dedicatória, a começar nas figuras de Oliver Torres e Casillas, por quanto já
significam nos afetos e na expansão do clube.
De seguida, homenageando todos os pais através de alguns exemplos,
em percurso pelo correr do tempo na vida do FC Porto, começamos um périplo com um
representante de antigos homens do clube, pousando voo de memória em Soares dos
Reis, o primeiro guarda-redes de futebol internacional do FC Porto, como figura
simbólica dos anos trinta e mais tarde dirigente. Manuel Soares dos Reis que se
vê na foto num convívio familiar, em cuja reunião de família à volta de
merendeiro tradicional está seu pai ao centro, enquanto Manuel Soares dos Reis
se encontra ao lado esquerdo da imagem, e mais ao lado o seu irmão José, também
guarda-redes que defendeu as balizas do FC Porto.
Depois, passando à geração dourada dos anos cinquentas,
enternece na memória coletiva recordar Hernâni, o “General” do futebol, aqui
por meio de imagens elucidativas, quer de seu pai, como dele mesmo como pai, através
da filha também. Assim como lembramos Américo, o “Primeiro Baliza de Prata” que
foi figura ainda dos anos cinquentas e sobretudo da década de sessenta, presente
no batizado do filho de Valdir conforme foto que colhe os dois futebolistas desse
tempo. Mais recordação do “Cabecinha de Ouro” Pinto, com fotos de sua prole,
segundo um dos livros sobre ele na coleção Ídolos do Desporto. Até um quadro
terno do esquerdino Nóbrega também como pai.
Embora não sendo possível homenagear tudo e todos quantos seria
de desejar, e privilegiando o futebol, naturalmente, intercala-se contudo uma imagem de gente do hóquei,
como que tomando o todo pela parte (no caso pela presença do pai de Cristiano).
Entretanto, continuando viagem na máquina do tempo, procuramos fazer algo com alguns dos muitos exemplos possíveis, mantendo percurso, passamos a períodos seguintes, com pais e filhos, mais filhos já como
pais, numa sequência – reportando a Fernando Gomes, Oliveira, Freitas, Murça, Zé Beto, Adelino Teixeira, Albertino, Frasco, Lipcsei, António André/André André, Domingos/Gonçalo Paciência, Hulk, Iker Casillas e Tiquinho Soares – cujos rostos e fisionomias, além de algumas legendas,
deixam ramos floridos de apreço.
Com pais e filhos assim, entre tantos e tantos, o caso serve especialmente para vincar (no jeito popular de dizer as coisas ao contrário, ironicamente com outro sentido), qual conceito nosso: - Não há pai pró Porto...!
Armando Pinto
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