Na linha da época passada, o FC Porto está a começar a nova
temporada ciclística em boa forma, com Amaro Antunes a vencer a importante Clássica
da Arrábida, a primeira corrida oficial de um dia em que a equipa portista
correu em Portugal este ano. Visto na anterior prova duma etapa a formação
azul e branca apenas ter alinhado com um pequeno grupo, em virtude da equipa
ter estado na sua maior força simultaneamente em Espanha.
Ao passo de corrida que agora o FC Porto marcou presença de modo a que equipa esteve já ao seu nível e individualmente
Amaro confirmou, desta feita, numa prova com cinco contagens de montanha, o
excelente início de temporada (contando com o que anteriormente obteve, incluindo
também o terceiro lugar na etapa rainha da Volta à Comunidade Valenciana e o
triunfo na etapa terminada no alto do Malhão, no encerramento da Volta ao
Algarve).
Na Arrábida, este domingo primeiro de Março, o Ciclista do
W52-FC Porto-Mestre da Cor confirmou o excelente início de temporada através de triunfo na prova portuguesa, com estatuto internacional, chegando à meta
adiantado aos seguidores após ataque na parte final da última subida, em plena
zona de "sterrato" (Terra Batida) a cerca de 2,5 Km do fim, que era
em empedrado, no culminar de um trabalho de toda a equipa. Havendo então Amaro pedalado
para a vitória no troço de terra e gravilha, sempre a subir para o Miradouro de
Palmela.
Na prova em apreço foram estes os dados finais, da
classificação que fica para a história da Clássica da Arrábida / 2017:
1º - Amaro Antunes
11º - Joaquim Silva - com + 41s (c/ mais 41 segundos)
35º - Rui Vinhas + 1:36 (mais 1 minuto e 36 segundos)
62º - António Carvalho + 6:38
77º - João Rodrigues + 9:52
80º Samuel Caldeira + 10:50
88º - Tiago Ferreira + 18:51
Coletivamente a equipa W52 - FC Porto - Mestre da Cor ficou
em 3º lugar, sendo essa classificação por equipas vencida pela Efapel, enquanto na
Geral do Prémio Montanha Amaro Antunes somou o 3º posto e na Geral das Metas
Volantes o 2º foi Samuel Caldeira.
Diante do saboroso triunfo, o vencedor sintetizou assim a
prestação individual e coletiva: «Tal como acontecera na Volta ao Algarve, a
equipa trabalhou desde muito cedo para que a vitória fosse possível. Depois da
penúltima subida deu-se uma queda e eu acabei por ficar sozinho. Como o grupo
já estava muito fracionado, ataquei de longe e, felizmente, consegui ganhar.
Agradeço aos meus colegas do fundo do coração», afirmou Amaro Antunes.
Assim, registe-se aqui como Memória Portista, que Amaro
Antunes venceu a Clássica da Arrábida, prova internacional do calendário
português, concluindo os 186,6 quilómetros com o tempo de 4h 36m 34s. O
ciclista do FC Porto bateu Sérgio Paulinho, da Efapel, chegado à meta dois
segundos depois, tal como o norueguês Andreas Vangstad, da Team Sparebanken,
que foi o terceiro classificado, registando o mesmo tempo de Paulinho. Enquanto
o melhor ciclista do Sporting-Tavira se classificou em 7º lugar.
A internacional Clássica da Arrábida-Cyclin'Portugal, teve
percurso duro e contava com um total de seis subidas categorizadas nos últimos
70 dos 186 quilómetros que compunham o trajeto, contando com escaladas não só à
Serra da Arrábida como também ao Alto das Necessidades e ao Miradouro de
Palmela, onde estava instalada a meta final em local próximo ao Castelo de
Palmela. Sendo esta prova, disputada na região de Setúbal a segunda a contar
para o trofeu de regularidade patrocinado pela Liberty Seguros, composto por
três corridas. Dado que Amaro Antunes não participou na Prova de Abertura do
calendário nacional, que principiou a contar para essa classificação, Amaro
chegou-se à frente da soma total das provas entretanto decorridas, posicionando-se
em 2º, enquanto o líder do Troféu Liberty Seguros continua a ser o jovem Francisco
Campos, da equipa Miranda-Mortágua, estando os dois com a mesma pontuação, por
ora, até à próxima corrida que definirá o vencedor dessa sequência.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Vamos ver se e quando houver alguma vitória de ciclistas do Sporting como a comunicação social se porta, já que até agora como têm sido os ciclistas do FCP que ganham, tem havido um silêncio grande e poucas imagens aparecem e num canto qualquer meio escondido nos jornais.
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