Já estão no Museu FC Porto By BMG mais duas importantes peças
que passam a integrar o património portista, testemunhando mais um grande feito
de representantes do FC Porto, como são a taça e uma das camisolas da conquista
da Volta a Portugal em bicicleta de 2017. Aumentando assim o valioso acervo museológico portista, por entre o que está patente e o que repousa ainda em reservas de armazém do Museu do FC Porto, até ao aumento projetado com a galeria futura do Dragão, qual cista ou cava de onde ecoe mais a chama memorial.
Com efeito, dois dias depois da brilhante vitória na Volta a
Portugal alcançada pela equipa azul e branca de ciclismo, foi oficialmente entregue no
Museu do FC Porto a taça correspondente e a camisola amarela de Alarcón, em ato
simbólico cumprido a preceito com a presença de parte dos ciclistas e os
responsáveis técnicos, mais o diretor principal, que depositaram nas mãos do
presidente do clube tais símbolos de grande valor na estima clubista. Cuja entrega
ao Museu da “amarela” e do troféu que simboliza a vitória na Volta a Portugal
foi rececionada por Pinto da Costa, em apreço a tais dois símbolos da
retumbante vitória da W52-FC Porto-Mestre da Cor na 79:ª edição da Volta a Portugal.
Acompanhado pelo diretor-desportivo Nuno Ribeiro, mais pelos colegas de equipa Joaquim Silva, Tiago Ferreira, António Carvalho e Rui Vinhas, Raúl Alarcón entregou o troféu e uma camisola amarela ao Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que num improviso à sua maneira efusiva enalteceu o grande espírito de equipa, considerando-o fundamental para mais uma conquista dos Dragões na "Grandíssima Portuguesa", como disse dirigindo
algumas palavras aos heróis das pedaladas que tanto satisfizeram os apoiantes
portistas. Em ato realizado através duma simples mas “muito significativa
cerimónia”, na qual também marcou presença o presidente da W52-FC Porto-Mestre da Cor
Adriano Quintanilha – segundo se viu felizmente pelas imagens do Porto Canal e
se vê em imagens da página informática do clube.
Desse modo foi dada sequência à tradição distinta de afeto
entre os representantes do FC Porto em distinção aos êxitos do ciclismo
portista, entre os ciclistas e dirigentes, como tem acontecido ao longo dos
tempos. Tal como se recorda com imagens de eras passadas, também, desde
cerimónias de entrega de camisolas amarelas de liderança da corrida-rainha,
noutros tempos (em que os detentores da liderança da prova recebiam a camisola
no início da etapa, na frente do pelotão de ciclistas, através de dirigentes
honrosamente encarregados de entregarem e ajudarem a vestir a camisola a
envergar pelo então primeiro classificado), mais momentos de felicitações após
algumas das históricas vitórias, até à receção oficial de tais símbolos.
Assim, com efeito de rememoração, como exemplos entre
tantos, recordamos através de imagens alguns instantâneos alusivos a vitórias, presenças de dirigentes e outros momentos:
Tais como um dos respeitantes à vitória
final de Dias dos Santos na triunfal cerimónia protocolar da Volta a Portugal de
1949...
... depois a presença distinta do então diretor Soares dos Reis (antigo
guarda-redes internacional de futebol e posteriormente dirigente do clube),
honrando a Equipa do FC Porto participante na Volta de 1950...
... passando pelo
desfile dos ciclistas do FC Porto na parada festiva da inauguração do estádio
das Antas, em 1952, junto com respetivos diretores desse tempo...
... continuando com
Artur Coelho a vestir a amarela conquistada no primeiro dia da Volta a Portugal de 1956...
... bem como é um orgulho o FC Porto possuir taças recebidas por vitórias totais na Volta, como é o caso da Taça de Equipas, de mais uma vitória coletiva referente ao triunfo da Equipa do FC Porto na Volta a Portugal de 1959, então ganha também individualmente por Carlos Carvalho e entregue em receção na sede do clube, ao tempo junto ao edifício da Câmara Municipal portuense..
Volvidos
anos - idêntica cerimónia de entrega à Direção dos trofeus conquistados na Volta a
Portugal de 1962, como comprova a foto de troféus patrimoniais do clube (estando o vencedor individual José Pacheco entre os dirigentes,
junto com toda a equipa que venceu "Por Equipas" a classificação coletiva dessa Volta e
também o Prémio da Montanha de Mário Silva nesse ano, conforme as taças maiores, junto com outras de mais
outros prémios)...
... depois o Dr. Miguel Pereira a dar um abraço em nome do clube, quando
Mário Silva vestiu a amarela na Volta a Portugal de 1966...
... tal como, com outros
diretores, se passou com Cosme Oliveira na Volta de 1967...
... e José Azevedo na de 1969...
... até à entrega da camisola amarela de Manuel Zeferino ao então presidente Dr. Américo Sá, em 1981...
Culminando com um abraço presidencial na Volta de 2016, o ano passado:
... e agora a deposição dos atuais
galardões, que passam a estar publicamente em exposição no museu do FC Porto,
honrando a história dos bravos ciclistas que tiveram e têm tanta gente portista
a puxar por eles ao longo das estradas e a vibrar com tão espaventosas vitórias,
ao sopro de tal correria que faz bater sentimentos.
Armando Pinto
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