Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Evocação de Pavão - na data aniversária de seu falecimento


16 de Dezembro para sempre é data associada ao falecimento do célebre “Pavão do Porto”, quando numa tarde triste caiu em pleno relvado com a camisola do FC Porto vestida, esse tão admirado Fernando Pascoal Neves “Pavão”.

Faz agora anos, na data de hoje, que em 1973 desapareceu dos olhos, mas ficou como constante recordação. Estando eternamente na memória que, então, o mítico Pavão fez o seu último passe, no também mítico Estádio das Antas.


Fernando Pascoal Neves, mais conhecido e celebrizado por Pavão, nascido em Chaves a 12 de Agosto de 1947, faleceu assim na cidade do Porto e no coração do FC Porto a 16 de Dezembro de 1973. Era jogador de futebol do FC Porto, com cuja camisola azul e branca vestida conseguiu ser Campeão Nacional de juniores e vencedor da Taça de Portugal, então já em seniores. Tal como tinha a faixa de capitão da equipa principal do FC Porto, além de ter envergado ainda a camisola da seleção nacional – não tantas vezes como merecia ser chamado a representar Portugal, sabendo-se que era o melhor no seu lugar, mas como jogava no FC Porto, atendendo ao sistema BSB que privilegiava tudo o que fosse de Benfica, Sporting e Belenenses, as poucas vezes que conseguiu superar isso demonstra como era mesmo bom… e superior à concorrência!

Morreu então no decorrer do jogo de futebol disputado no Estádio das Antas no que veio a ser seu último dia de vida. Ao minuto 13 da 13ª jornada da época de 1973/74, durante o encontro do Futebol Clube do Porto com o Vitória de Setúbal. Pavão caiu no relvado e ficou inanimado. Foi levado para o Hospital de São João, mas apesar de todas as tentativas médicas de reanimação, não foi possível mantê-lo vivo.

Tal como ficara conhecido por fintar os adversários de braços abertos, em associação ao majestático porte dos pavões, ficou com seu esplendor para sempre na memória portista.


Pavão está sepultado no Mausoléu do Futebol Clube do Porto, no cemitério de Agramonte, onde jazem Estrelas do FC Porto. E uma sua camisola está preservada, emoldurada devidamente, em recanto domicilário do autor destas linhas escritas.

Armando Pinto
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