Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Ser Porto: eis a questão!

Ficou nos livros e na memorização coletiva pelo planeta além o ditote de Shakespeare no início duma sua peça e natural farsa dialogante: ser ou não ser, eis a questão! Pois no caso do Portismo que move este espaço de memorização, é a essência disso que mexe com tudo o que é subjacente. Sempre com o FC Porto acima de tudo! Podendo haver opiniões díspares, mas o que tem de contar é o FC Porto e o resto é passageiro. EU SOU PELO PORTO, SOU PORTO, não por pessoas, mas pelo clube que me apaixona. Isso é que conta!

Já sou do FC Porto desde tempos imemoriais, dentro dos meus anos de vida. Mas, mais, devo ser ainda de antes, por quanto me sinto ligado a tudo o que é História do FC Porto anterior. Nasci no ano em que o FC Porto foi vencer na inauguração do antigo estádio da Luz e trouxe para o património portista o trofeu dessa inauguração. Com poucos anos de vida, embora não me recorde pessoalmente, mas já existia, o FC Porto conquistou o campeonato mais histórico na superação ao caso-Calabote em 1959. Depois fui-me apercebendo da batota do regime e comecei a apreciar o que é vencer bem sobre o mal. Senti o roubo do árbitro Reinaldo Silva no Porto-Benfica que tirou o título ao FC Porto e o colocou no Benfica em 1963, tal qual a vergonhosa arbitragem do Rosa Nunes na final da Taça de Portugal de 1964. Entre diversos e infelizes exemplos. E no meio disso tudo o ciclismo foi pedal importante para a solidificação da paixão portista, por quanto o ciclismo nesses anos 50 e 60 foi movimentado em vitórias com as cores da camisola histórica do FC Porto. Daí que o ciclismo é modalidade muito querida e voltará acima sempre.


Por isso, quando o FC Porto atualmente apresenta camisolas da imagem do futebol, com repercussão óbvia noutras modalidades, que pouco dizem à Memória Portista pessoalmente vivida e sentida nestes sessenta e tal anos de Portismo personalizado, aqui fica a máxima pessoal: - O FC Porto honremos, que o FC Porto nos contempla. Os homens que alteram as camisolas do FC Porto passarão, mas o clube ficará. Para sempre!


Armando Pinto

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