Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 19 de junho de 2022

Em tempo de transferências: evocação de um ingresso – no regresso do guarda-redes Armando ao FC Porto em junho de 1970

Estando-se em período do defeso futebolístico e tempo de transações de jogadores, como hoje se passa com as transferências, vem a calhar recordar uma transferência de outrora com toque de afeição clubista. Como foi com a aquisição do guarda-redes Armando Silva, vindo do Sporting de Braga, tratando-se do regresso do mesmo ao clube de coração, onde se formou.

Armando Pereira da Silva, após ter jogado nas categorias jovens do FC Porto de 1954 a 1958, ainda havia chegado a integrar o plantel sénior do FC Porto de 1958 a 1959/60 (havendo sido o guarda-redes suplente do FC Porto na final da Taça de Portugal ganha em 1958). Tendo de seguida sido cedido ao Gil Vicente, de permeio com intromissão do serviço militar obrigatório e incorporação para África, durante dois anos de passagem pela guerra colonial que o levou a jogar em Angola pelo Ferroviário de Malange; para no regresso à Pátria ter experimentado o Salgueiros; até que se fixou no Sporting de Braga, ficando na história como guardião arsenalista da final da Taça de Portugal em 1966 ganha pelos Guerreiros do Minho. Além de ter sido Internacional 1 vez pela Seleção Nacional B e por 3 vezes foi suplente na Seleção A. Chegando mais tarde a possibilidade de regressar ao FC Porto, na pré-época de 1970, derivado ao Clube na ocasião estar a precisar de reforçar o posto de guarda-redes, na sequência da época de 1969/70 em que foram utilizados quatro guarda-redes (Rui, Aníbal, Vaz e Antenor) e um quinto (Frederico) chegou a estar no banco de suplentes, ainda, durante a temporada da pior classificação de sempre do FC Porto no Campeonato Nacional.

Pois então em junho de 1970 foi dada publicamente a notícia de “Armando de Braga para as Antas” – conforme noticiou o jornal O Porto de 13 de junho desse ano, quase à chegada do verão de 1970.

Do facto, evoca-se assim essa vinda de regresso de um bom filho que à casa tornava, ao tempo. Através de recorte da notícia em apreço, junto com cromos (de coleção pessoal) do mesmo, de quando Armando esteve no Braga (como se pode ver pela legenda do verso do cromo) e depois já no FC Porto, bem como do plantel que ficou a integrar em 1970/71. Deixando que as imagens guardadas exprimam o apreço do facto.

Armando Pinto

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