A 12 de julho de 1964, em pleno domingo soalheiro e dia em que fazia um ano que falecera Artur de Sousa “Pinga”, grande astro do futebol portista e nacional (e que ia então passar a ter homenagem histórica com atribuição de seu nome ao galardão máximo de reconhecimento do clube), o FC Porto sagrou-se pela segunda vez Campeão Nacional de Juniores de futebol, ao vencer na final em Leiria o Sporting. Ficando na memória essa forte equipa portista, composta por Sousa (guarda-redes), França, Luís Pinto, Alves e Sucena (defesas), Dario, Baptista (médios), Silva, Artur Jorge, Ernesto e Lázaro.
Tinha o FC Porto uma forte equipa, a ponto que conseguiu finalmente suplantar as adversidades e concorrências tradicionais, tamanha a dimensão desse grupo, incluindo uns Ernesto, Artur Jorge, Lázaro, Sucena, Luís Pinto, Vieira Nunes, Silva, todos eles depois chegados à categoria sénior em bom plano. Mais outros como o guarda-redes Sousa, que era uma ridente promessa, bem como Dario, Assunção, Mário Leite e Alves, etc. Sob orientação do treinador Artur Baeta. e direção do responsável do Pelouro, Alfredo Caetano.
Então, no mesmo dia, em que no centro do país os jovens portistas se sagraram Campeões, houve na Capital do Norte também uma homenagem de saudade ao falecido ídolo “Pinga”, mediante romagem até junto ao local de sua sepultura, onde repousavam seus restos mortais ao tempo (mais tarde trasladado que foi seu corpo para o Mausoléu do FC Porto).
Entretanto também os hoquistas seniores de
Hóquei em Campo se sagraram Campeões Nacionais. Assim sendo, juntando os dois títulos
houve dias depois uma homenagem conjunta promovida pela Direção do FC Porto, na quarta-feira seguinte, em
festival desportivo de consagração no Estádio das Antas, sendo colocadas as faixas de campeões aos futebolistas
juniores e também aos seniores da modalidade hoquista de campo grande.
O FC Porto sempre foi uma boa escola de valores!
Armando Pinto
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