Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Recordando: Cosme de Oliveira – ciclista histórico do FC Porto – numa lembrança da revista “Bancada”...

 

Para quem conhece a história portista, e acompanha a vida do FC Porto há muito tempo, Cosme de Oliveira é recordado e logo associado como ciclista que entre os anos 60 e 70 foi figura de destaque com a camisola do FC Porto e também com as camisolas amarelas de diversas provas, incluindo numa Volta a Portugal que liderou durante muitos dias. E a sua figura, como tal, vem mesmo a calhar recordar, a propósito duma lembrança da revista “Bancada”, a que pertenceram dois antigos colaboradores do jornal O Porto, o José da Cunha como chefe de redação, e o Armindo Vasconcelos como colaborador, usando um pseudónimo nesse tempo. Vindo a propósito do recente encontro de antigos colaboradores do antigo jornal O Porto, em que a revista também entrou nas conversas e levou ao folheá-la ter aparecido diante dos olhos um artigo sobre Cosme de Oliveira. Que, assim, tem vez de aqui ser recordado, em mais uma evocação.

Então, na revista BANCADA, em 1982, Cosme de Oliveira foi tema duma crónica intitulada “DA BICICLETA ÀS ARTES MARCIAIS". Por Cosme, depois de ter acabado a carreira de ciclista, haver optado pela prática duma das artes marciais e entretanto ingressado no “Karaté”.

Crónica essa que teve a curiosidade de incluir uma fotografia de outro antigo ciclista do FC Porto ao lado duma mesmo de Cosme de Oliveira, como se fosse o mesmo em ambas. 

Com efeito, contém o artigo, na página ilustrada com imagens de ciclismo, uma foto de Custódio Gomes, ao lado duma de Cosme de Oliveira a correr com a camisola Amarela da 30.ª Volta a Portugal em bicicleta. Correspondendo a do colega de equipa, Custódio Gomes, à consagração como Campeão Nacional de Pista, em 1968, como foi também junto com Cosme de Oliveira, daí o lapso possivelmente. Conforme se ilustra por recortes de arquivo pessoal.


A circunstância, do conhecimento do artigo, através da lembrança da revista em apreço, é um bom mote para se recordar Cosme de Oliveira, ciclista detentor da simpatia portista e admirado aqui pelo autor destas linhas. Dando as situações versadas para melhor ainda o lembrar e ao mesmo tempo recordar a Revista dos Desportos "Bancada", em seu tempo de curta existência também muito apreciada. 

Armando Pinto

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terça-feira, 2 de julho de 2024

1.º Encontro de antigos colaboradores do jornal O Porto!


Segunda-feira 1 de julho, ao início do mês de verdadeiro começo do verão e a começar a semana respetiva, em dia soalheiro com calor a aumentar da manhã para a tarde: Perante cenário ambiental legendado numa tarja a unir o motivo de reunião de amigos ao almoço, ocorreu o 1.º Encontro de antigos colaboradores do jornal O Porto, extinto mas de eterna memória. Incluindo, além dos membros ainda vivos, também um amigo convidado, como grande colecionador de jornais O Porto.

Ora a realização deste encontro conseguido, foi uma interessante, afetiva e mesmo emotiva jornada de confraternização dos ainda sobreviventes cronistas e articulistas do antigo jornal oficial o Futebol Clube do Porto. Tendo estado presentes (indicando por ordem alfabética) Amílcar Mendes, Armando Pinto, Armindo Vasconcelos, Carvalho Brochado, Carvalho Couto, Domingos António Cabral, José da Cunha e Telmo Esteves, mais o amigo convidado Paulo Jorge Oliveira. Entre cujas presenças foi sensibilizante todos nos revermos e particularmente voltar a estar com o arquiteto Carvalho Couto, histórico chefe de redação e até diretor interino mais carismático desse que foi o jornal do FC Porto, entretanto extinto em 1986 na presidência de Pinto da Costa. 

Algo especial, quão foi de verdade o acontecimento em apreço, este reencontro que finalmente teve lugar, foi um bom Porto de Encontro de gente do mesmo denominador comum. Cuja reunião teve então o condão de voltar a juntar amigos, alguns dos quais já não víamos há muito tempo e entretanto apenas comunicávamos através de contactos pelas redes sociais e por um grupo de WatshApp criado para o efeito.

O encontro, à mesa em horas de almoço, iniciou-se com um minuto de silêncio em homenagem aos amigos colaboradores do jornal entretanto já falecidos; e degustou-se de seguida em largos momentos de convívio. Tendo proporcionado efetivamente todos termos posto entre nós a conversa em dia, após tantos anos. Servindo esta confraternização como espécie de revisão de amizades, sem outros fins, além de motivo para falarmos do Futebol Clube do Porto que nos faz palpitar os sentimentos. Sem qualquer ideia de retomo ao passado, nem idealização de quaisquer possibilidades de ressurgimento ou nova existência do jornal, até porque nem haveria eventuais possibilidades com as atuais dificuldades monetárias, derivadas ao estado deixado pela anterior direção do Clube. Embora nas conversas tenha estado presente natural lamento pelo desaparecimento do jornal, que ainda conviveu com a revista Dragões alguns meses em 1985 e 1986, mas depois desapareceu. Sem contudo a nova publicação ter substituído as funções do jornal, que era mais de atualização noticiosa e fonte historiadora, além de espaço de artigos de opinião e sensibilização. Tanto que os clubes adversários não deixaram de ter seus jornais, ao contrário do que aconteceu no nosso clube.

«Foi um encontro à mesa, colorido de azul e branco. Passamos em revista estórias e histórias com mais de 40 anos, numa confraternização imbuída do mais puro portismo», como concluiu o colega José da Cunha, que soube bem escolher o local do encontro. Para repetir, obviamente. 

Levantados todos da mesa, com desejos de novo encontro, ficou vincado que verdadeiramente o FC Porto é mesmo um mundo grandioso, como ficou provado em mais este almoço de portistas, antigos colaboradores do clube e hoje simples associados e adeptos.

Desse belo e sensibilizante encontro, de oito amigos ainda vivos, entre antigos membros de O Porto, mais o amigo convidado, ficam aqui algumas imagens de amostra da confraternização acontecida, em tal convívio de resistentes desta vida à Porto provinda de tempos memorandos.

= Foto de conjunto incompleto: falta o autor da captação fotográfica.

= Conjunto completo dos nove presentes!

Armando Pinto

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