“Conheci” o amigo Hernâni Rocha há já uns anos. Grande Portista natural e residente da Ilha Terceira, nos Açores. Um amigo ganho pelo Mundo que é o Futebol Clube do Porto. Com primeiros contactos derivados de eu ter o meu blogue Memória Portista, que ele passara a seguir e, entretanto, aquando duma visita da equipa principal do FC Porto aos Açores, para jogo com o Angrense para a Taça, me ter contactado para partilha de informações. Tendo-me então enviado uma fotografia duma equipa do Porto do tempo do Barrigana, que fora de seu pai, duma ida dos ídolos portistas desse tempo à linda ilha do Monte Brasil. Local esse que dá para referenciar aquele belo rincão e que eu conhecia de nome, por lá no Forte de São João Batista, em Angra do Heroísmo, ter estado como preso político o aviador Francisco Sarmento Pimentel, piloto autor do 1º Voo de Portugal à Índia, em 1930, entretanto quase esquecido por Pimentel ser opositor do regime de Salazar, e que como tal em 1936 ali esteve detido até ter ido para o exílio. Sendo porém o amigo Rocha da zona da Praia da Vitória, mais propriamente de Fonte Bastardo, nome que eu também conhecia por via de ouvir e ler ser também nome duma equipa de voleibol masculino que ganhava ao Benfica do continente. Tema aquele da fotografia, voltando atrás, que até deu para eu ter feito um artigo sobre o foco da ida do FC Porto aos Açores, nesse ano. De permeio com algumas fotografias do meu blogue que deram para ser impressas e ajudar a completar a coleção que o Hernâni Rocha ia acrescentando e tem lá em casa, bem como se sucederam contactos que nos foram tornando bons amigos portistas. A par com a leitura que eu ia podendo fazer, de vez em quando, por partilhas dele no Facebook, de artigos jornalísticos de seu irmão, o senhor Padre José Júlio Rocha, também grande Portista e sobretudo exímio escritor. Dando gosto ler esses textos, dele, de grande profundidade e cativante expressão, daqueles artigos que quando acabo de ler desejava que tivesse mais do dobro, ainda. Até que depois, anos volvidos, o amigo Hernâni Rocha veio visitar-me, cá a minha casa (acompanhado pelo comum amigo Paulo Jorge Oliveira, portista da cidade do Porto e colecionador de material portista), aquando de sua vinda para assistir à final da Taça de Portugal ganha pelo Porto contra o Braga em 2023, conhecendo-nos então pessoalmente. Como ficou de recordação uma “selfie” captada no meu escritório doméstico, que ele passou a conhecer in loco, finalmente.
= ... E na ocasião, na minha página de Facebook coloquei assim, a 2 de junho de 2023: Hoje tive o grato prazer de receber no meu cantinho portista dois bons amigos Portistas, o Paulo Jorge que é amigo conhecido de há muito, mais o sr. Hernâni Rocha que há muito é amigo Portista de contactos e que hoje fiquei também a conhecer pessoalmente. Passando assim entre nós bons momentos de conversação e reconhecimento do que nos une, o FC Porto, a pontos que nem notei as horas passarem e num instante estava chegada a hora das despedidas, até novo reencontro. Grande abraço!
AP
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– Isto assim resumidamente, de conhecer e ser amigo do Hernâni
Rocha, com quem dá gosto conversar. Que agora que o FC Porto voltou aos Açores,
para jogar com o Santa Clara, na ilha de São Miguel, o mesmo Hernâni (que tem
seu nome por seu pai ter sido grande admirador do Hernâni do Porto, craque do
FC Porto nos anos 50 e início dos 60) foi Portista destacável em interessante
reportagem da página Zero Zero.
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Eis essa reportagem/entrevista – Que com a devida vénia se
transcreve e partilha:
LIGA BETCLIC REPORTAGEM
HERNÂNI ROCHA É UM EGRÉGIO ADEPTO DO FC PORTO
1604 kms separam, mas não matam uma paixão: «Sinto-me
portista a dobrar»
(2024/08/16 - Alexandre
Sequeira Ribeiro)
Santa Clara x FC Porto. Para muitos, apenas mais um jogo para o
campeonato. Para outros, ainda que em menor número, uma ocasião única: por
entrelinhas quiméricas, quis o destino que o clube que palpita o coração de
milhares de adeptos se aproximasse dos mais deslocados e fosse ao Arquipélago a
que muitos chamam casa. Adeptos deslocados. Sim, esses mesmos, aqueles que,
apesar de forçados a viver longe do amor de uma vida, são donos de uma paixão
desmedida, à prova de quilómetros, distâncias e oceanos.
Pelos Açores, o zerozero encontrou uma pérola, uma
enciclopédia azul e branca. Hernâni Rocha, nome querido na Fonte do Bastardo,
respeitado na Praia da Vitória e conhecido pela ilha Terceira. Barbeiro de
profissão, substitui a lâmina e o pincel pelo papel e a caneta. Escreve e
canta, seja no grupo coral, n'Os Reises, ou nos bailinhos da ilha, que animam,
diferenciam e imortalizam o carnaval terceirense. Um homem do povo, um homem do
FC Porto.
Para saber mais detalhes sobre esta relação à distância, o
zerozero foi ao encontro de Hernâni. Simpático, disponível e bem-disposto,
recebeu-nos em casa. Casa? Talvez a palavra certa seja museu.
As paredes respiram FC Porto e seguram histórias imortais,
de heróis de infância e muitos títulos. Com alegrias e tristezas, suportam,
relembram e dão vida a um clube centenário, dos maiores da Europa.
Fotografias, emblemas, dragões... Até a televisão dava Porto
(Canal). «Queria que as fotografias fossem ainda maiores, para ter estas
paredes todas forradas», confessou-nos. Ainda antes da entrevista, pedimos a
Hernâni, com centenas de retratos na parede, para nos falar um pouco sobre os
que mais lhe marcaram.
(Para ter a fotografia de todas as equipas do FC Porto,
falta exclusivamente a da época 41/42. Por isso, Hernâni deixou a nota, caso
algum leitor do zerozero tenha a tal fotografia e consiga ajudar a completar a
coleção)
Memórias de um dragão de berço
Do homónimo, à Taça de Portugal de 1968, até ao FC Porto de
Villas-Boas: eis a incrível coleção de Hernâni Rocha Na antecâmara do Santa
Clara x FC Porto, o zerozero, pelos Açores, foi conhecer Hernâni Rocha,
ferrenho adepto dos dragões que, apesar da distância, vive o clube
intensamente. Esta é a notável coleção de artigos azuis e brancos (sobretudo,
fotografias) que tem em casa.
zerozero: Sr. Hernâni, esta coleção aqui ao nosso redor é
tremenda, mas gostávamos de saber como tudo começou. Qual foi a primeira
ligação com o FC Porto?
Hernâni Rocha: A primeira vez que me lembro de ouvir o nome
FC Porto foi a 16 de dezembro de 1973, no dia da morte do Pavão. Tinha sete
anos. O meu pai estava a ouvir o relato do jogo num quartinho que tínhamos. Ele
veio para fora com lágrimas nos olhos, virou-se para mim e para o meu irmão Júlio
- estávamos a brincar - e disse-nos: "Acabou de morrer um jogador do FC
Porto". Se calhar, antes, já tinha ouvido o nome do clube nos relatos, mas
foi isso que me marcou.
zz: É impossível ficar indiferente a um acontecimento
desses... Pavão faleceu no relvado das Antas, a representar o FC Porto
HR: Nunca mais me esqueço. 16 de dezembro de 1973. 13
minutos da 13ª jornada, um jogo que ganhámos por 2-0, contra o Vitória FC.
"O Pavão morreu, morreu um jogador do FC Porto", disse ele. Foi
quando tudo começou, com 7 anos. A partir daí, as histórias são em catadupa.
zz: E, entre as primeiras memórias, também há-de ter de
jogos que ficaram para a história do clube, acreditamos nós.
HR: Claro. Em 77/78, contra o Manchester United. Ganhámos
por 4-0 nas Antas e perdemos lá, por 5-2, com dois golos do Séninho, para a
Taça das Taças. O jogo com o Milan, que ganhámos por 0-1 com um golo do Duda:
não havia televisão, então estávamos a ouvir o relato com o meu pai. O rádio
estava na cabeceira da cama e já era de noite; o Duda marcou e foi uma alegria
naquela casa! São as primeiras memórias, em pequenos e já a viver tanto o FC
Porto.
zz: Incrível. É sócio?
HR: Tornei-me sócio do FC Porto antes de casar. Por isso, já
sou há 33/34 anos. Tenho a revista Dragões toda, desde a número 1 até à mais
recente.
zz: Com este problema da distância, já foi ao estádio ver o
FC Porto muitas vezes?
HR: Já vi várias. A primeira foi em 1991, no ano em que
casei. Fui lá fora e o meu irmão João Paulo, que estava lá a estudar, disse:
"Olha, arranjei-te um bilhete. Vamos ver o FC Porto". Vi o FC Porto x
Feirense para a Taça de Portugal, no antigo Estádio das Antas. Ganhámos (2-0) e
o João Pinto marcou um golão que eu nunca mais me esqueço. Daí para a frente,
já vi vários [jogos]. Entre eles, dois contra o Benfica; ganhámos ambos por
2-0. É sempre bom ganhar ao Benfica (risos). João Pinto, um jogador que marcou
o FC Porto e, por consequência, Hernâni Rocha.
« João Pinto, um jogador que marcou o FC Porto e, por
consequência, Hernâni Rocha »
zz: Ao todo, sabe dizer quantos foram?
HR: Talvez tenha visto 14 ou 15 jogos do FC Porto ao vivo.
Além disso, já fui ao Museu do FC Porto dez vezes. Quando vou lá fora, vou
sempre ao Museu. Não consigo deixar de ver aquilo, é de uma beleza
extraordinária.
zz: Deduzo que uma das vezes que tenha visto o FC Porto ao
vivo tenha sido no Angrense x FC Porto, cá na ilha para a Taça de Portugal, em
2015. Como foi esse dia?
HR: Foi um dia espetacular. Tenho um amigo do Pico que veio
de propósito ver esse jogo comigo. Saímos de Angra - ganhar por 2-0 contra o
Angrense, com todo o respeito, era algo banal e jogámos com uma equipa
secundária, mas FC Porto é FC Porto - e, depois do jogo, fomos para a zona dos
Brancos da Praia da Vitória com parte da claque do FC Porto. A festa foi até de
manhã. E eu já tinha a minha idade (risos).
zz: Imaginamos! Já agora, essa foi a última vez que viu o FC
Porto ao vivo?
HR: Não. Foi na final da Taça de Portugal, a que ganhámos ao
SC Braga por 2-0. Espetacular. É claro que gostamos que o nosso clube ganhe,
mas a alegria de estar lá, naquele ambiente envolvente, sem haver problemas, é
o mais espetacular de tudo. Gostei bastante. O Estádio Nacional é um lugar
emblemático e é uma experiência a repetir.
zz: Foi o jogo mais marcante que viu no estádio?
HR: Não. O mais marcante foi o primeiro FC Porto x Benfica
que vi. Estava a chover muito. O Artur, um brasileiro que veio do Boavista,
marcou dois golos. Esse jogo, por ser o meu primeiro clássico e por toda a
emoção, para mim, ficou marcado para o resto da vida.
zz: E à distância?
HR: Foi o do Kelvin. Estava com um grupo de amigos - uns do
FC Porto e outros não - a jantar em Leiria. O restaurante estava cheio. Quando
o Kelvin marcou, levantei-me e tive o azar de bater com o joelho na mesa, que
estava cheia de cervejas vazias - parte delas bebidas por mim (risos). Algumas
partiram-se, fui limpar e os empregados começaram: "Não se preocupe. Deixe
estar. Está tudo bem". Depois, fui para a rua. Não conseguia ver o resto
do jogo, com os nervos. Uma imagem que deixa qualquer portista com um sorriso
no rosto
« Uma imagem que deixa qualquer portista com um sorriso no
rosto @Catarina Morais »
zz: ...
HR: Comigo, veio outro rapaz. Não o conhecia, mas pedi um
cigarro. Ele disse-me: "Não devia dar um cigarro ao senhor; você festejou
o golo do FC Porto". Respondi: "Ah, mas és do Benfica?". Ele
tinha vindo do Norte e ia para Fátima, porque o jogo foi perto da altura da
Peregrinação. Disse-lhe: "Pronto, só dás se quiseres". Depois,
falámos, que eu também sou cristão, e demos um abraço forte. Eu estava a dar o
abraço e só estava à espera do meu irmão vir do restaurante para me dizer que o
jogo tinha acabado! Entretanto, ele lá apareceu. Nunca mais vi o tal rapaz, mas
foi um episódio que me marcou.
zz: Histórias fantásticas...
HR: Sem dúvida.
Portista à distância? Amor em dobro
zz: Sobre a distância, há parte de si que se sente menos
portista que os restantes adeptos por estar tão longe do estádio e da equipa?
HR: Não, pelo contrário. Sinto-me portista a dobrar. Não
consigo estar sempre lá, mas, quando vou, tento ir sempre ao Dragão. O meu
irmão vive na Póvoa do Varzim e já sabe que temos de tirar um dia só para ir
lá.
zz: Perde algumas coisas, mas aproveita ao máximo quando
está por lá.
HR: É isso. Por exemplo, eu antes tocava na filarmónica e
não ia almoçar com eles. Sabia que o FC Porto ia jogar às 15h, vinha para casa,
fazia um churrasquinho, metia o rádio a dar e acompanhava o jogo. Perdia umas
coisas para acompanhar o FC Porto, mas não me arrependia. A questão de ser à
distância acho que é essa mesmo: o amor é a dobrar. Eles [adeptos] estão lá [no
Porto] e chateiam-se: "Ah, Pinto da Costa... Ah, Villas-Boas...".
Esse problema não existe para mim. É mais uma etapa do FC Porto. No verão de
1980: Américo de Sá vs Pinto da Costa. Quase 40 anos depois, o que aconteceu
foi parecido, a história repetiu-se. Eu lembro-me do verão quente de 1980, o FC
Porto estava muito mais em baixo do que está agora. Acima de tudo, o mais
importante é pensar que, no Norte, temos de ter e querer sempre mais qualquer
coisa. Temos de ter sempre o dobro dos outros. É essa a mentalidade. Era
Villas-Boas no FC Porto, uma nova «etapa», segundo Hernâni Rocha.
« Era Villas-Boas no FC Porto, uma nova «etapa», segundo
Hernâni Rocha @FC Porto »
zz: Já que o tema se aproximou do presente: o que tem achado
da equipa do FC Porto?
HR: Eu conheço os jogadores do FC Porto, porque vejo os
jogos da equipa B e dos rapazes, mas a maior parte das pessoas olha para eles e
não sabe quem são. É nesses cenários que se formam grandes jogadores. Agora, é
dar-lhes espaço. Quero acreditar que o FC Porto ainda vai fazer uma
brincadeira... Já fez, aliás, na Supertaça, mas acredito que pode fazer mais.
Contudo, não parte na pole position.
zz: Alguma vez pensou em ir morar para o Porto para
acompanhar mais de perto a equipa e o dia a dia do clube?
HR: Ai... Tanta vez. Foi uma vida inteira a pensar: "E
se eu vivesse ali, ao lado daquele Estádio...". Agora tocaram num ponto...
Pensei nisso a vida inteira. Uma pessoa aqui já tem a sua vida, por isso não há
hipótese. Se vivesse lá, não faltava a um jogo do FC Porto no Estádio do
Dragão. Aqui, na ilha Terceira, vejo todos. Só se não puder mesmo, mesmo. Ainda
assim, arranjo sempre maneira de acompanhar o resultado. Os meus amigos só me
dizem: "Oh homem, outra vez o FC Porto? Possa, deixa isso da mão!".
zz: E já alguma vez lhe vieram com a conversa do: "Se
és da ilha, tens de apoiar um clube da ilha"?
HR: A questão é que antes de conhecer os clubes de cá, já
era do FC Porto. O meu pai incutiu-me isso. Ele até era do União Desportiva
Praiense, que equipava à FC Porto [azul e branco].
zz: Há algum ponto comum de portistas cá na ilha? Alguma
casa do FC Porto, por exemplo?
HR: Temos uma casa do FC Porto da ilha Terceira, mas não há
um sítio físico, é só o nome. É mais uma espécie de núcleo. Era importante
existir uma casa mesmo. O Benfica tem. O FC Porto tem uma em São Miguel e acho
que faz falta uma cá. Já há anos que se fala nisso.
zz: Assim sendo, a sua garagem, esta espécie de museu, quase
que acaba por ser o epicentro do portismo aqui na ilha, não?
HR: Não (risos). Há mais, há mais pessoas tão ou mais
portistas que eu. Estou a dizer que faz falta uma casa onde as pessoas se
juntem verdadeiramente. Aqui, para ver os jogos do Porto, sou só eu, o meu
filho, o meu irmão e uns amigos. Juntamo-nos aqui para ver os jogos, fazemos
umas picanhas e o zerozero está convidado para vir ver o próximo jogo (risos).
Vão gostar!
Fora da pole, com olhos no grande prémio
zz: Agradecemos o convite! Por falar nisso, o próximo jogo é
contra o Santa Clara. Antes de lhe perguntar sobre o jogo em si, ainda gostava
de lhe perguntar o que está achar do treinador? Boa pré-época, venceu a
Supertaça, ganhou na primeira jornada...
HR: O FC Porto ganhou ao Sporting, mas daquela maneira só acontece uma vez de 100 em 100 anos. Ganhámos todos os jogos de pré-época, mas isso vale o que vale. Lembro-me bem de 1987, que o Artur Jorge não ganhou um jogo de pré-época que fosse e acabou como vencedor da Champions. Por isso, a pré-época significa pouco. O Vítor Bruno já ganhou dois jogos oficiais e não é por acaso. Já tem muita experiência. O Sérgio Conceição era bom, mas não nos podemos esquecer que o Vítor Bruno era o seu braço direito. Acredito muito nele.
Último Santa Clara x FC Porto foi na temporada passada, para a Taça de
Portugal.
« Último Santa Clara x FC Porto foi na temporada passada,
para a Taça de Portugal @Miguel Cardoso / Kapta+ »
zz: Agora sim: Santa Clara x FC Porto. Sabe bem ver o FC
Porto a jogar contra uma equipa dos Açores?
HR: É-me indiferente. Quero que o FC Porto ganhe. Atenção:
gosto que o Santa Clara esteja na I Liga. Como açoriano, gosto muito. Podem ter
o equipamento vermelho, ligações com o Benfica, mas gosto. Gosto de ter um
representante açoriano, mas quero que o FC Porto ganhe sempre.
zz: Por isso, está
confiante na vitória para esta sexta-feira. Vai ver o jogo?
HR: Não sei. É um horário terrível. Se tiver muito serviço,
ainda estou na barbearia. Não gosto nada de trabalhar enquanto há jogo. Se não
houver muito, ainda me vou é safar e ver o jogo para casa!
(Texto retirado do zerozero.pt)
Nota Bene – Após o encontro Santa Clara-FC Porto: Jogo que o
FC Porto venceu categoricamente, por 2-0. Tendo a equipa do FC Porto conseguido
fazer um bom resultado, superando o muito calor que se fazia sentir, sendo o
jogo a meio da tarde de sexta-feira (devido a não haver possibilidade de arranjar hotel para
passar a noite de sexta para sábado, devido à grande afluência de turistas no
fim do semana), além do relvado estar em mau estado, muito seco e duro pela
onda de calor estival da época. Continuando assim a equipa principal do futebol
do FC Porto a dar boa conta e a ultrapassar os obstáculos deixados pela
anterior era diretiva do clube, a nível monetário que impede melhor desempenho
na constituição do plantel. Enquanto o novo treinador tem podido demonstrar com
calma e competência que afinal toda a gente que compunha o plantel portista
merece oportunidade. E o FC Porto à 2.ª Jornada do Campeonato da 1ª Liga está no comando, com os seis
pontos em dois jogos, invicto ao terceiro jogo da época, somando a Supertaça
inesquecível ganha sobre o Sporting.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Parabéns ao amigo Hernâni pela sua entrevista, para mais tarde recordar, o maior portista dos Açores que eu e o Armando tivemos oportunidade de conhecer e conviver em sua casa naquele dia 2 de junho do ano passado, fomos de comboio partindo da estação de São Bento até Caíde e depois já na presença do Armando de boleia até sua casa, uma tarde inesquecível e de grande portismo. Grande abraço aos dois amigos (Ao Hernâni que se volte a repetir o encontro entre os 3) e ao Armando as melhoras e uma boa recuperação.
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