Neste final de janeiro de 2025: Está a caminho para poder chegar ao FC Porto o novo treinador
para a equipa principal do futebol portista, Martín Anselmi. Depois de anunciado na imprensa portuguesa no dia 23 e em princípio poder aportar à Invicta no sábado, 25. Numa jogada
perpetrada pelo Presidente André Villas-Boas e sua equipa de dirigentes do
futebol portista, com vista a procurar resolver ainda o que pode ser feito. De
modo que passará assim a haver esperanças no futuro com o jovem treinador
argentino. Abrindo-se um novo horizonte a meio desta temporada de 2024/2025, na
possibilidade de melhoria e recuperação para o que resta da época e também tempos seguintes.
Curiosamente, esta mudança e a chegada de um novo treinador
tem algumas parecenças coincidentes com uma anterior mudança de orientação
técnica, também a meio da época, como aconteceu em janeiro de 2002. Sem se fazer comparações, mas constatações.
Vem o caso, a propósito, por convir relembrar o anterior caso, aquando da mudança operada com a vinda de Mourinho, jovem ao tempo, então a completar 39 anos, que festejou já no Porto três dias depois da sua chegada.
Obviamente não se pode nem deve fazer comparações nem paralelismos, nem ter expetativas comparativas de características pessoais ou técnicas, entre uns e outros, pois Mourinho foi noutro tempo e até hoje já nem é o que foi, e mesmo o que certa comunicação tem apontado de Martín Anselmi ser uma espécie de “Ruben Amorim argentino” não quer dizer nada. Inclusive a recente mudança de Amorim até nem tem tido o sucesso esperado. Martín é Martín Anselmi, o novo e atual treinador do FC Porto.
Então, a 23 de janeiro de 2002 José Mourinho, jovem treinador então, era apresentado
como novo treinador do FC Porto. Numa substituição derivada dos fracos
resultados do até aí treinador principal Octávio Machado à frente da equipa principal
do FC Porto. Depois de anteriormente o mesmo Octávio (antigo treinador-adjunto de Artur
Jorge) não ter querido o regresso de Jardel – algo que foi aceite pela direção
de Pinto da Costa, tendo então o goleador brasileiro ido para o Sporting, com
os resultados que ficaram para a história… E, por fim, o polémico Octávio Machado
acabou por sair contra a própria vontade, mas pelos próprios erros já sem apoio
de ninguém.
Ora, com essa situação e a época de 2001/2002 perdida, Pinto
da Costa contratou um novo treinador e veio Mourinho a meio dessa temporada, na
tentativa de amenizar o ambiente e preparar a época seguinte. À chegada, o
técnico natural de Setúbal, que também já tinha trabalhado no FC Porto na
equipa técnica de Robson, reconheceu, como afirmou, que a equipa era «o pior Porto dos últimos 26 anos», à época, mas deixou garantias de sucesso a curto prazo. Dizendo
que…«para o ano seremos campeões». E acabou depois por ter razão de forma concludente.
Foi campeão na época seguinte e durante as duas épocas e meia em que esteve no
cargo, nas Antas José Mourinho conduziu os Dragões à conquista de quatro
títulos nacionais (dois Campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça) e
dois internacionais (uma Taça UEFA e uma Liga dos Campeões). Embora no fim não
tenha sabido despedir-se da massa associativa azul-branca como devia, ao não
ter estado presente na chegada dos Campeões Europeus de 2004 ao estádio das
Antas, ficou contudo na História do FC Porto pelos sucessos obtidos e grandes
momentos proporcionados a toda a gente do FC Porto.
Atente-se agora como no livro "JOSÉ MOURINHO" está recordada a sua chegada ao FC Porto.
Como se costuma dizer que por vezes a história se repete, ao
fim de algum tempo passado, quem dera que desta vez se volte a repetir. E para
já renova-se no Porto um novo espírito. Tal como poetou Pedro Homem de Melo no
poema Aleluia, renasce a Ala dos Namorados, dos adeptos que, quais heróis da
batalha de Aljubarrota (que lutaram contra adversários potentes), são de
espírito ousado e valente, de fé eloquente.
Armando Pinto
Na mouche
ResponderEliminar