A 6 de janeiro de 1957, Dia de Reis desse quase final da
década romântica dos anos 50, os Portistas festejaram como reis uma bela vitória
da honra sobre o Benfica, por concludente 3-0, em jogo realizado na tarde desse
domingo no estádio das Antas. Tendo assim repetido por números iguais a vitória
obtida nas Antas sobre o Benfica no campeonato anterior de 1955/56, que o FC
Porto acabou por vencer sagrando-se Campeão. Com a diferença que no caso de
1957 o FC Porto jogou com menos um jogador a maior parte do prélio, desde os 40
minutos ainda da 1ª parte, após expulsão de Monteiro da Costa, que andava a ser
provocado por Coluna e reagiu, embora com o benfiquista a teatralizar mais a
cena. Mas, superando tudo, mais uma vez, o FC Porto venceu por margem folgada,
mesmo com menos um elemento, praticamente com uma perna às costas, derrotando o Benfica
por 3-0. Tendo o resultado sido ajustado com remates certeiros de Zé Maria,
Hernâni e Jaburú. Enquanto Pinho, Virgílio, Osvaldo Cambalacho, Miguel Arcanjo, Albano
Sarmento, Pedroto e Perdigão completaram o onze orientado pelo treinador brasileiro
Flávio Costa, substituto do também brasileiro Yustrich por algum tempo, mas
isso remete a outra história. Interessa agora aqui para o caso esta história de 1957 com final feliz, da
derrota infligida ao Benfica do provocador Coluna, cujo triunfo em
inferioridade numérica, deixou o público da enchente das Antas em apoteose.
Como ilustração descritiva, para não deixar dúvidas, colhe-se
do livro “Glória e Vida de 3 Gigantes”, edição d’ A Bola, uma narrativa insuspeita,
sabendo-se como aquele jornal é vermelho. Por isso mesmo com o facto mais
empolado, até, tendo de dar-se algum desconto ao que reporta o mesmo, por dali
nunca sair nada a favor do FC Porto… Contudo, ficando explícito o caso da
efeméride em apreço.
Armando Pinto
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