Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Homenagem evocativa a Pedroto - em testemunhos sintomáticos!

 

Quando passam 40 anos do falecimento de José Maria Pedroto e no dia em que é apresentado no Porto Canal um filme-documentário sobre o mesmo Mestre Pedroto, aqui se homenageia também a figura do treinador que fez o FC Porto campeão ao fim de 19 anos de espera. E, porque além de tudo o que se sabe sobre ele, bem como o quanto ele conseguiu realizar e tudo o mais que a ele se associa, marcante foi especialmente o facto de ter sido o treinador do título de campeão nacional que o FC Porto conquistou em 1977/1978, ao cabo da travessia árida dos tais 19 anos de longa espera, vinca-se esse feito.

Nesse sentido, cingindo-nos a esse período, dá-se conta de alguns testemunhos, através de respigos de uma revista publicada ao tempo, a Equipa. Da qual primeiro se publica imagens da capa da respetiva edição de 17 de maio de 1978, praticamente um mês antes de o FC Porto ser campeão, como acabou depois por ser em junho.

= Capa da revista Equipa de 17 de maio de 1978

E, como exemplos reveladores de sua aura, antes até disso, publicam-se também como testemunhos as opiniões de dois jogadores que o tiveram como treinador, mas nem chegaram a ser efetivos em suas equipas. O que não impediu de sobre ele se manifestarem com grande apreço.

Tal o caso do avançado Júlio, que em entrevista à revista Equipa (número de 4 de maio de 1977), quando estava de saída para ir jogar no Varzim, se exprimiu assim:

E no mesmo número da revista Equipa, o defesa Alberto, que jogou no FC Porto, com Pedroto a seu treinador, depois saiu e jogou no União de Lamas e por fim no Boavista, antes e depois do serviço militar, tendo no regresso da guerra do Ultramar encontrado Pedroto como treinador do Boavista, também se referiu a Pedroto do seguinte modo:

Como remate sobre esta evocação, dá-se voz ao mesmo Pedroto, quando o FC Porto estava prestes a ser campeão em 1978. Como ficou impresso na revista Equipa de 31 de maio de 1978, entre a reportagem do empate que acabou por ser decisivo no jogo com o Benfica (do tal golo do Ademir):

Como Pedroto dizia, qualquer empate ou derrota pode ser talismã de futuras e importantes vitórias. E como vencedor que foi, Pedroto triunfa pelo tempo além. Tanto que de Pedroto pode dizer-se também: «- Onde está a tua vitória ó morte?» Pois ele continua vivo em todos os que o temos bem presente, como o lembramos sempre.

Armando Pinto

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