Memória Portista: Recriação do 1.º jogo oficial de futebol em Portugal – com o FC Porto em maioria na Seleção do Porto vencedora do jogo da reconstituição histórica da CUP D’EL-REY

Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 2 de março de 2025

Recriação do 1.º jogo oficial de futebol em Portugal – com o FC Porto em maioria na Seleção do Porto vencedora do jogo da reconstituição histórica da CUP D’EL-REY

- 01/3/2025 – Comemoração do 1.º jogo oficial de futebol em Portugal!

- Com a presença de André Villas-Boas, Presidente do FC Porto, e de vários antigos jogadores azuis e brancos foi recriado o primeiro jogo de futebol disputado em Portugal, que tivera lugar no Porto, em 1894, no âmbito das comemorações henriquinas, dos festejos do quinto centenário do Infante D. Henrique, o Navegador, alma dos Descobrimentos Portugueses, natural do Porto. Esse histórico encontro teve então, em 1894, uma taça oficialmente chamada “Cup de El-Rey”, instituída pelo rei D. Carlos, e foi disputada por seleções do Porto e Lisboa, constituídas, sobretudo, por jogadores do Football Club do Porto e do Club Lisbonense, respetivamente de um lado e do outro.

Desta vez, em 2025, numa organização da Associação de Futebol do Porto, sendo recriada no mesmo local, no Oporto Cricket & Lawn Tennis Club, no Campo Alegre-cidade do Porto, também a seleção do Porto teve participação maioritária de jogadores antigos do FC Porto, atualmente da equipa de veteranos "FC Porto Vintage". Em ambos os casos, como tal, considerados jogos do FC Porto, embora reforçados os dois conjuntos no pioneiro jogo e nem tanto na recriação. E se em 1894 Lisboa vencera por 1-0, na comemoração, à passagem de 130 anos e prestes a completar 131, venceu o Porto por 4-1.

= Com efeito o primeiro jogo oficial da história do futebol português realizou-se em 1894, perante o olhar atento da família real e da alta sociedade, nas instalações do Oporto Cricket Club. A convite de António Nicolau d’Almeida, o fundador do FC Porto, um grupo de jogadores da capital deslocou-se à Invicta e acabou por vencer a equipa portista composta por Mac Geok; Francisco Guimarães e Albert Nugent; Albert Dagge, MacMilan e Alberto Kendall; Francis Consonly, Arthur Ramos, MacKechnie, Robert Ray e Alfredo Kendall. No final, o rei D. Carlos entregou uma taça com o seu nome aos lisboetas. Este ano de 2025, ainda dentro da comemoração dos 130 anos desse acontecimento e na véspera de perfazer 131, houve a festiva recriação desse momento histórico; e o Foot-ball Club do Porto, agora Futebol Clube do Porto, vingou o resultado anterior com um triunfo por 4-1.

No final foi a taça simbolicamente entregue ao capitão portista João Pinto, junto com seus colegas, que antes foram cumprimentados pelo presidente Villas-Boas, familiar de alguns dos jogadores de 1894 e a representar o Clube tal como em 1894 estivera Nicolau d’ Almeida.

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Diversas curiosidades se relacionaram ainda, na lembrança do acontecimento de finais do século XIX. Tal o facto de a equipa Lisbonense ter então sido preparada por Guilherme Pinto Basto, o homem que trouxe o ténis e o futebol de Inglaterra para Portugal, e cuja família tem ainda hoje relações familiares próximas com a família Villas-Boas. Mais o facto de na equipa do FC Porto constarem Edward e Albert Kendall, bisavô e tio-bisavô de André Villas-Boas, enbora nesse jogo primeiro só tenha jogado o segundo (por o outro ter estado lesionado, jogando depois outro jogo seguinte). Enquanto na recriação, deste sábado dia 1 de março de 2025, houve duração do jogo similar ao primeiro, bem como as diferentes delimitações do campo e sobretudo da grande área, mais as balizas recriadas também ao modo daquele tempo antigo. Entre outros detalhes que, ali em pleno campo, foram explicados publicamerntete pelo historiador do Porto Canal Joel Cleto. Bem como, à maneira de repetição da ocorrência de 1894, foi servido vinho do Porto aos jogadores durante o intervalo. Assim como foi tocado o hino ouvido em 1894, escrito por Alfredo Keil em homenagem aos 500 anos do nascimento do Infante D. Henrique. Tudo sob cenário de reconstituição histórica, com figurantes a encenar os participantes e ocorrências de 1894.

Para complementar o registo deste curioso e interessante acontecimento, pois uma comemoração assim fica na memória portista, junta-se recorte da reportagem inserida no jornal O Jogo, edição de domingo 2 de março.

Armando Pinto

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Local de preservação de factos e fastos da História do F C Porto, sem ordenação cronológica, mas ao sabor do calendário de lembranças, de modo a não deixar perder memórias e incentivar conhecimento pela Vida e Obra do F C Porto!

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Sítio dum Portista normal, residente fora da cidade do Porto (mais no interior do Distrito do Porto), Associado do F C Porto, antigo colaborador por carolismo clubista do jornal O Porto e da revista Mundo Azul (publicações entretanto extintas), apoiante anónimo e adepto da Família Portista.

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Trabalho amador de memorização em prol da mística histórica portista, sem qualquer intuito que apenas o que move particularmente a relação afetiva do autor diante do F C Porto, como algo especial que é para nós.

- Porque é preciso vincar e recordar a tenacidade portista, à beira rio e mar do Porto, perante o poder instalado em Lisboa... para não deixar esquecer tudo o que é história de bem e mal, qual a superação diante das arbitrariedades praticadas em jogadas de bastidores do regime... Assim como a memória gloriosa dos feitos que da lei da morte se libertam e subsistem na memória portista... tal se faz por manter acesa a verdadeira chama do sentimento afetivo ao mundo do F C Porto.

Isto porquanto...

== Escrever é também uma forma de amar e fazendo-o publicamente por uma causa superior, como o meu clube e a minha região, é uma transbordante posição apaixonada, de porfia por alcance supremo que apaixona. ==

Armando Pinto

Curriculum Vitae essencial (apenas sem mais, nem menos…)

Armando Pinto, o autor: - sou historiador amador, no sentido de apaixonado estudioso de história, assim como escritor por gosto, autor de diversas obras literárias e cronista. - Desempenhei atividade pública como dirigente associativo, havendo sido durante anos diretor, de 1994 a 1996, e de 1996 a 2006 presidente da Casa do Povo da Longra (na qual inclusive fundei em 1994, junto com minha esposa, o Rancho Infantil e Juvenil da mesma instituição). Antes como atividade de cidadania fui Secretário da Junta de Freguesia de Rande em 1983 e Presidente da Assembleia de Freguesia de Rande depois entre 1983 a 1989. sendo, após interregno, seguidamente ainda membro da mesma Assembleia de Freguesia de 1998 a 2001. Bem como de 1995 a 1997 fui Presidente da Assembleia Geral do Futebol Clube da Longra e de 1995 a 1997 Presidente da Conferência Vicentina de S. Tiago de Rande e S. João de Sernande. Em igual período em que fiz parte do Conselho Pastoral da Paróquia de Rande. - Entretanto tenho sido publicista de imprensa regional e clubista. Tendo colaborado em diversas publicações de Felgueiras (com maior duração no jornal Notícias de Felgueiras entre 1985 a 1995), sendo desde 1996 e ainda presentemente colaborador do jornal Semanário de Felgueiras; assim como entretanto fui entre 1974 a 1980 no jornal O Porto, antigo órgão oficial do F C Porto, e da revista Mundo Azul, que foi do Conselho Cultural do FC Porto, entre 2009 e 2010. - Natural do concelho de Felgueiras, nascido em 1954, na freguesia de Rande, onde resido na vila da Longra, profissionalmente fui administrativo de saúde durante 38 anos na Unidade de Saúde da Longra (Extensão do C.S. de Felgueiras – ARS Porto), onde acumulei funções de responsável da mesma, além de ter passado depois durante cerca de dois anos pela Unidade de Gestão do Agrupamento dos Centros de Saúde do Tâmega e Sousa-Norte, em Lousada, até à aposentação antecipada (por motivo de doença, após episódios cardíacos). - Dedicado a uma vida caseira e familiar, sou casado, pai de um casal de filhos e avô de quatro netos. - Investigador histórico, com relevância para temáticas de meu concelho e também do meu clube desportivo de eleição, tenho diversos livros publicados, de diversificados temas, e sou autor e gestor de dois blogues na blogosfera, de diferenciada temática: “Memória Portista” (memoriaporto.blogspot.com) e “Longra Histórico-Literária” (longrahistorico.blogspot.com/). Sendo ainda membro da Asociación Ibérica de Historiadores Y Escritores de Ciclismo (AIHEC). - Obras literárias publicadas: . Memorial Histórico de Rande e Alfozes de Felgueiras, publicado em 1997 . Associação Casa do Povo da Longra - 60 Anos ao Serviço do Povo, em 1999 . Sorrisos de Pensamento (contos), 2001 . Elevação da Longra a Vila, 2003 . Monumento do Nicho nas Mais-Valias de Rande, 2003 . Padre Luís Rodrigues - Uma Vida de Prece Melodiosa, 2004 . São Jorge de Várzea - História e Devoção, 2006 . Futebol de Felgueiras - Nas Fintas do Tempo - 1932/2007, em 2007 . Destino de Menino, 2012 . Luís Gonçalves: Amanuense-Engenheiro da Casa das Torres, em 2014. . História de Coração, 2015. . Torrente Escrita – Em Contagem Pessoal, 2016 . História de um brinquedo que não se pode estragar, 2019 . Luís de Sousa Gonçalves - O Senhor Sousa da Imo, 2019 . Ciclistas de Felgueiras, 2020. . Um tal Covid na história familiar… num sorriso de vida, 2022 . 50 Anos de Namoro! - Primavera/Verão de 1973 a 2023, em 2023.