Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

domingo, 21 de dezembro de 2025

Curiosidades Portistas: O célebre coelho-mascote do guarda-redes Soares dos Reis (1910-1990)

Entre as mais diversas curiosidades de interesse memorial portista, conta-se também a do coelho que aparece em fotos do histórico guarda-redes internacional Manuel Soares dos Reis, o Soares dos Reis I do FC Porto - guardião portista que foi campeão nacional e primeiro guarda-redes internacional do clube azul e branco. Tendo esse célebre coelho sido oferta que recebeu duma admiradora, em jogo disputado em Coimbra, numa também célebre final vitoriosa do FC Porto.

Ora, embora a figura e simbolismo dos coelhos se associe mais à Páscoa, na fecundidade relacionada com a vida que na época pascal renasce pela Ressurreição, em plena Primavera enquanto a natureza revitaliza e frutifica, também pode ter algo afim com o Natal e tudo o que na roda do ano e bola da vida relembra nascimento e vitalidade. Tal como foi na vitalidade da carreira de Soares dos Reis, quando ele recebeu de prenda de uma admiradora um coelho, que depois tomou por mascote afetiva. Sobre o qual houve na historiografia desportiva, posteriormente, variadas interpretações, mas que ele simplesmente teve como mascote - como escreveu e está registado pelo próprio punho no seu álbum pessoal. Com o dono da mascote fotografado com o seu coelho em dia de jogo no estádio do Lima, no Porto.

Uma curiosidade interessante, na eterna memorização portista de quanto a grandiosidade do FC Porto faz remembrar pelos tempos fora. Com Soares dos Reis a permanecer também na memória portista, como merece, ele que, falecido em 1990 com 80 anos, até deixou em testamento à sua morte uma verba doada ao Futebol Clube do Porto.

Armando Pinto

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