Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

João Pinto é o Adjunto do Diretor Geral do Futebol Profissional do FC Porto


João Pinto, um dos eternos capitães do futebol portista e de modo especial capitão em 1987 da inesquecível final de Viena, é a partir de agora, desde meio de Novembro, adjunto de Luís Gonçalves, diretor geral para o futebol, e como tal já esteve presente no primeiro treino do início da semana, ou seja desde segunda-feira 14.


Lembrando esse carismático valor portista, qual homenagem memorial a propósito da entrada na equipa diretiva do futebol profissional do FC Porto, recordamos algumas passagens de sua carreira de futebolista, através de apontamentos pessoais, manuscritos pelo próprio autor destas linhas, junto com a respetiva ficha inserida no livro “FC Porto figuras & factos 1893-2005”.

Campeão Nacional, Europeu e Mundial, mais vencedor de tudo o que havia pelo FC Porto, foi recordista de internacionalizações pela Seleção A de Portugal, em seu tempo, e chegou inclusive a jogar pela Seleção do Resto do Mundo (como também Gomes, Futre e Aloísio, enquanto jogadores do FC Porto).


João Pinto, símbolo portista da primeira grande conquista europeia do FC Porto, depois que abandonou a prática do futebol já treinou a equipa de juniores do FC Porto, em cuja categoria foi campeão nacional com a equipa portista, bem como de seguida teve primeira experiência a treinador de seniores na orientação do Covilhã, havendo continuado entretanto depois no comando técnico do Desportivo de Chaves, tendo aí conduzido o emblema flaviense à II Liga portuguesa e à conquista do título de campeão nacional da 2ª Divisão. Para depois ter regressado ao FC Porto, passando a integrar o grupo de prospeção e captação do clube (o chamado “Scouting”), até que de ora em diante fica a desempenhar o lugar de Adjunto do Diretor Geral do Futebol, numa função mais direta com o plantel principal, podendo assim incutir algo da mística de seus tempos, na linha das eras de Rodolfo, Oliveira, Gomes, dele mesmo João Pinto, mais de Paulinho Santos, Jorge Costa e outros dessa estirpe de antes quebrar que torcer, mais fibra de fazer das tripas coração!


Armando Pinto
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domingo, 6 de setembro de 2015

Portista Casillas: Internacional e Capitão Centenário de Espanha


O F C Porto, ao longo dos tempos, além de naturalmente contribuir com futebolistas “nossos” para as seleções representativas de Portugal, tem colaborado também com outros "dos nossos" para seleções dos diversos países de onde são oriundos esses futebolistas que têm estado e jogam no clube. E, assim sendo, se já tinha internacionais por nações como Brasil, Argentina, Colômbia, México, Perú, Uruguai, Chile, Paraguai, Trinidade e Tobago, Argélia, Angola, África do Sul, Camarões, Senegal, Gana, Zâmbia, Marrocos, República da Irlanda, Checoslováquia, Bulgária, Polónia, Jugoslávia, Croácia, Roménia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Grécia, Suécia, Rússia, Lituânia, Áustria, Bélgica, Holanda e França, passou honrosamente agora a ter um internacional espanhol e logo o capitão da famosa "seleção roja", Iker Casillas.

Pois Casillas, o atual guarda-redes titular do F C Porto, continua a ser o guarda-redes efetivo da seleção espanhola. Ou seja o guarda-redes nº 1 de Espanha é do F C Porto, nos dias que correm. Algo que ainda há pouco tempo seria quase impensável, mas é realidade presente, tendo Casillas, ex-guardião do Real Madrid querido jogar no F C Porto, onde é feliz, como até o próprio presidente do Real Madrid reconhece.

Ora Iker Casillas, que faz parte da história mais brilhante do futebol espanhol como integrante das seleções vencedoras de títulos europeu e mundial entretanto conquistados, perfez agora em Espanha, como elemento do F C Porto, de Portugal, a sua 163.ª internacionalização pela «roja». E no jogo deste sábado, selado com importante vitória por 2-0, fez o 100º jogo como capitão da seleção espanhola.

Com efeito, o agora guarda-redes do FC Porto foi titular na receção à Eslováquia, a contar para o Grupo C do apuramento para o Euro 2016, havendo assim somado a centésima vez que jogou com a braçadeira de capitão da seleção espanhola. Um caso que honra o Mundo Portista, com este agora também centenário guardião azul e branco.

Armando Pinto

domingo, 18 de maio de 2014

Parabéns Helton ! Força Capitão!




Hoje o nosso guarda-redes Helton completa 36 anos. Precisamente quando passam 3 anos da vitória na Liga Europa em 2011, conquistada em dia de aniversário de Helton, nesse dia então duplamente de parabéns.


Nascido a 18 de Maio de 1978, em Alcântara, do Rio de Janeiro, no Brasil, Helton da Silva Arruda tem defendido em grande estilo e com muita regularidade a baliza do F C Porto, preenchendo o espaço entre os postes e a trave com muita elasticidade e valor, nas suas medidas de 1, 89 m (1 metro e 89 centímetros) de altura, mais 80 quilos de peso, e sobretudo com muito tino sobre os ombros e massa cerebral dentro da cabeça, aliando saber de experiência feito. Representou no Brasil o Vasco da Gama, clube de grande implantação entre a comunidade portuguesa, e onde venceu 1 Torneio do Rio de Janeiro-São Paulo, 1 Campeonato Carioca, 1 Copa América e 1 Copa Mercosul; vindo depois para Portugal através do União de Leiria, ate ter ingressado no F C Porto, onde se mantém e ao serviço do qual já conquistou 7 Ligas Portuguesas / Campeonatos Nacionais, 4 Taças de Portugal, 6 Supertaças nacionais e 1 Liga Europa.


Vítima de arreliadora lesão que não permitiu que acabasse a época no ativo, Helton encontra-se presentemente em fase de recuperação. Estando a ser substituído pelo também eficiente Fabiano, e, sabendo-se que a fase de tratamentos ainda terá algum tempo pela frente, deverá começar a preparação mais adiante do início da próxima época. Contudo será sempre em nossa simpatia e no apreço da família Portista o guarda-redes que muito defendeu o F C Porto, o nº 1 da conquista da Liga Europa em 2011 e de muitas outras conquistas, em muitos jogos que com sua voz de comando, desde a sua área, incentivou e chamou a atenção aos colegas de equipa.


Helton está assim na galeria dos grandes guarda-redes que vimos defender a retaguarda do F C Porto, dos de maior influência na orientação da defesa e espicaçar do ânimo da equipa, tal como o elástico e destemido Américo (com seu vozeirão a empurrar os demais, num tempo em que a equipa não era tão completa em todos os setores); depois Mlynarczik (o polaco Joseff, muito concentrado e pouco dado a espetáculo, mas muito eficaz); mais o vistoso Victor Baía (que enchia a baliza e dava confiança a toda a equipa e apoiantes); até ao agora titular Fabiano, em quem depositamos muita confiança e ao futuro promissor do ex-academista Ricardo e do sempre nosso Kadú. Permanecendo na nossa retina memorial o Helton com sua feição sorridente, ele que é músico também, a reger a banda com seu jogo de pés e mãos.

Parabéns Helton, Força Capitão !!!



Armando Pinto
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domingo, 15 de setembro de 2013

Fernando Gomes e João Pinto: Dois dos mais carismáticos Capitães do F C Porto…!


Os grandes nomes perduram no tempo por suas ações. Camões cantou n’ Os Lusíadas “aqueles que por obras velerosas se vão da lei da morte libertando…”. Séculos mais tarde, Bocage cotejou seu fado ao do grande Camões, modelo seu também “nos transes da ventura”. Em destinos com algumas ligações entre si, cujas existências perduraram no conhecimento graças a seus dotes. Ora Bocage, dotado vate, ficou mais para a posteridade sobretudo devido ao que perdurou de sua faceta pitoresca, enquanto tantos poetas que seguiram as regras estilísticas, mesmo de veia igualmente apurada, ficaram na penumbra do esquecimento. Vindo o mote a propósito, por sinal, em vista do célebre Bocage ser nativo desta data que passa, quando escrevemos estas considerações, nascido que foi precisamente a 15 de Setembro (de 1765).


Ainda noutras culturas de tempos diversos e em modalidades diferentes de vida houve sempre quem mais se salientasse, dos demais. Não fugindo à regra o setor desportivo, vindo ao caso o futebol e todo o mundo envolvente das sucessivas formações, ao logo dos tempos, da equipa principal do F C Porto. Com especial realce ao posto de comandante do grupo, em campo, vulgarmente chamado capitão. Tendo passado pelo F C Porto muitos e bons capitães, famosos nomes que estão gravados na História Portista, como, entre tantos e tantos, um Pinga, um Araújo, Ângelo Carvalho, Hernâni, Pedroto, Virgílio, um Américo, Custódio Pinto, Pavão, Rolando, Oliveira, Rodolfo, etc., etc. Até que, antes de um Jorge Costa, ainda de fresca memória, por exemplo, e mesmo do Helton e do Lucho, de agora, houve um duo célebre, cada um em seu tempo, mas que foram ambos do mesmo tempo, como foi com Fernando Gomes e João Pinto: o bi-bota de ouro, Gomes, que levantou a primeira Taça Intercontinental conquistada pelo F C Porto e para o futebol português; e o mais internacional e recordista de jogos do F C Porto, João Pinto, que levantou a primeira Taça dos Campeões Europeus do F C Porto e a agarrou como brinquedo estimado, quase sem deixar que mais ninguém lhe tocasse, a não ser em escassos momentos, como na altura em que Madjer conseguiu levantar aquele caneco, também…


Quem diria que ia ser assim, depois do desgosto que tivemos com a lesão do Gomes antes da final de Viena?! O nosso ídolo Gomes, o Fernando Gomes de quem tanto gostávamos de ouvir seu nome a fazer balouçar as redes (como relatava o Amaro), o Gomes com o qual cada golo tinha mais encanto, e que tanto desejávamos viesse a marcar naquele jogo tão ansiado, afinal ficava de fora, por arreliadora e frustrante lesão...! Mas... uff!, depois tudo passou para trás, num ápice, diante da magia do calcanhar de Madjer, tal qual da seguinte e inesquecível explosão de alegria, enquanto Juary agradecia em prece divina... até que a taça foi entregue e vimos João Pinto a beijá-la e erguê-la, apertando-a bem para que não lhe fugisse... e a nós parecia que a estávamos a sentir em nossas mãos, de coração e cabeça a voar no mais lindo sonho...


E eis-nos aqui e agora a reviver, tal momento lindo que vem sempre nas melhores lembranças a toda a hora e instante, a propósito de nomes, números e factos aprazíveis da bela História do F C Porto que também vivemos.

Assim, pois, nesta fase de vida clubista quase a chegar à bonita soma de 120 anos de Vida do F C Porto, na aproximação aos festejos comemorativos, calha a preceito mais uma rememoração de nomes salientes, como desta vez se proporciona com o posto do capitão de equipa, enobrecendo dois dos mais carismáticos futebolistas que desempenharam essa função. E, em harmonia a esse carisma, recordamos os dois autênticos símbolos, recuperando reportagens que lhes foram dedicadas, em diferentes épocas.


Sobre Gomes, ainda nos inícios da década de oitenta, revemos uma curiosa dissertação da revista francesa Onze, em sua edição de Novembro de 1983. Enquanto sobre João Pinto damos conta dum enquadramento inserto na revista/suplemento do Jornal de Notícias de 11 de Maio de 1996, dedicado à conquista do Bicampeonato somado nessa época. E de ambos deixamos falar a descrição narrada nas duas oportunidades, tão distantes no tempo mas interligadas no simbolismo da liderança que cada um soube cumprir, a bem do F C Porto.

Eis aí, de seguida, a reportagem com que a revista Onze assinalou a 1ª Bota de Ouro de Gomes, em 1983:





E, seguidamente, atente-se no que disse sobre João Pinto a revista do JN sob título "Porto, Porto Bicampeão", em Maio de 1996:




Grande, grande é o F C Porto com tamanhos representantes e verdadeiros referenciais Portistas.

Armando Pinto
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