A Volta a Portugal em bicicleta está com todo o seu esplendor na
estrada, como corrida mais importante que se desenrola neste país em que vivemos e
se sente à maneira narrada em poesia e prosa por Camões, Pessoa, Camilo
e Torga. Sendo uma prova de como a vida com atrativos tem outro valor,
tal como a Volta que o ciclismo dá pelo retângulo português tem mais encanto de
azul e branco, estando o FC Porto presente e sobretudo na frente.
Com efeito a Volta a Portugal anda já a grande velocidade e,
nestes primeiros dias, o FC Porto tem andado na frente. Em ambiente de vibrante atração, levando entusiasmo ao longo das etapas.
Rafael Reis foi o primeiro camisola amarela; e, depois de
dois dias em que a liderança esteve noutro concorrente, voltou a camisola
amarela ao FC Porto, passando novamente ao corpo do clube, desta vez através do dorso de Rui Vinhas,
o terceiro camisola amarela da Volta, antes da temida etapa da mítica subida ao Monte
Farinha, ao pico da Senhora da Graça.
Ora, para já Rafael Reis, da equipa W52/FC Porto, venceu o prólogo da
Volta a Portugal em bicicleta e tornou-se no primeiro líder da 78.ª edição da
prova. Agora Rui Vinhas, também do FC Porto, é o atual primeiro, ao quarto dia, após a 3ª etapa, terminada em
Macedo de Cavaleiros.
= Rafael Reis de amarelo, com o presidente Pinto da Costa a marcar também presença da Direção do FC Porto =
Assim, Rui Vinhas é o novo líder da Volta a Portugal em bicicleta,
depois de terminar a terceira etapa, com meta em Macedo de Cavaleiros, incluído num grupo
perseguidor a William Clarke, o vencedor da etapa, e que chegou com mais de 3
minutos de vantagem sobre o restante pelotão, onde estava o então camisola amarela,
Daniel Mestre. O ciclista da W52 / FC Porto começou a etapa a
39 segundos de Daniel Mestre, da Efapel, conseguindo anular essa vantagem e
conquistou a camisola amarela.
= Rui Vinhas =
Importa então agora que a liderança da corrida está no FC Porto.
Restando ainda muitos dias, mas também muitas esperanças. Estando a camisola
amarela com o dístico do FC Porto à frente.
= Carlos Carvalho =
Em vista disto e enquanto isso, com gosto da atualidade, relembramos em imagens os dois camisolas amarelas do FC Porto entretanto já verificados, ao mesmo tempo que recordamos outros dois de outros tempos – dando lugar, neste
espaço de memória, a rememorar dois antigos camisolas amarelas vencedores da
Volta, como foram Carlos Carvalho e Sousa Cardoso, triunfadores em 1959 e 1960,
respetivamente.
= Sousa Cardoso =
Rui Vinhas passou a comandar a 78.ª edição da Volta a
Portugal com 3.19 m (3 minutos e 19 segundos) de vantagem sobre Daniel Mestre, segundo classificado; e com 3.21 em relação a José Gonçalves (Caja Rural), terceiro. Estando o chefe
de fila do FC Porto e principal candidato nos planos iniciais, Gustavo Veloso,
ainda em boa posição – em 9º a 3 m e 35 s.
A próxima tirada pode clarificar melhor a tabela
classificativa, já neste domingo em que decorre a quarta etapa, com 191,9
quilómetros, indo ligar Bragança ao alto da Senhora da Graça, em Mondim de
Basto, num final coincidente com contagem de montanha de primeira categoria.
A Volta ainda vai dar muitas voltas, no seu percurso e ao
longo de seu decurso, e cá estaremos atentos. Quem dera que com mais motivos
que levem a recordar mais vencedores históricos, dos que fazem o F C Porto ser
o maior triunfador da história da grandíssima Volta a Portugal, prova rainha do
ciclismo nacional.
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
A W52/FC do Porto/ Porto Canal está a comportar-se à altura. Vamos ainda na fase inicial mas tudo leva a crer que a equipa está preparada para maiores feitos. Oxalá a sorte os acompanha pois no ciclismo mesmo à boca da meta pode perder-se tudo.
ResponderEliminarDRAGÃO, SEMPRE!