Já não é novidade que aqui neste espaço de Memória Portista
há sempre também espaço para as modalidades que mais despertam atenção ao autor
deste blogue. Entre as quais se conta o ciclismo, modalidade que a par do
futebol foi dos primeiros amores desportivos e talvez a de maior impacto no Portismo
arreigado ao tempo da escolha de preferência clubista, quando o futebol portista
nos idos princípios dos anos sessentas pouco ou quase nada ganhava e o ciclismo
passava quase à beirinha de casa, bem como especialmente ganhava muita coisa. Daí a
satisfação que deu o retorno do ciclismo ao seio do FC Porto, ao voltar à
estrada em 2016 a visão de ciclistas a representarem o FC Porto. E, embora sem ligações pessoais
diretas, não tendo dentro da secção de ciclismo azul e branco alguém de relacionamento
pessoal, obviamente conhecendo tudo e todos apenas como atento aficionado, aqui
para nós o ciclismo tem sido o que se pode ver e ler ao longo dos artigos aqui
publicados.
Serve este introito para justificar a publicação de mais um
artigo dedicado à memória do ciclismo portista, nomeadamente em tempo de defeso
das corridas de bicicletas e extensivamente ainda sem haver conhecimento
público de como correrá a próxima época, no âmbito do FC Porto, que é o que nos
interessa.
Assim sendo, desta feita puxamos o tema do ciclismo para
colocar algo devido. Porque se nota haver casos de publicações oficiais e
oficiosas em que por vezes os erros acumulados geram confusão. Derivado de num
livro sobre a Volta a Portugal terem sido referidos dados pecadores em
imprecisões, de cuja publicação a Federação e outras entidades copiaram e seguem erradamente
tais incorreções para seus dados públicos. Sendo demasiadamente conhecido o
facto do erro habitualmente apresentado no número de vitórias coletivas do FC
Porto, nas classificações finais por equipas na Volta a Portugal em bicicleta. Mas há mais. Por isso, para não estar a publicar mais extensas
documentações, e porque não há como ilustrar de modo atraente, desta vez traz-se
para aqui a publicação dumas pranchas desenhadas, a narrar em banda desenhada a
Volta a Portugal de 1981, ganha individualmente por Manuel Zeferino do FC
Porto, tendo o clube então das Antas ganho também coletivamente, tal qual o Prémio da
Montanha teve como vencedor José Amaro, ao tempo com a camisola do FC Porto e que «à chegada à Guarda já era, sem problemas, o rei da montanha"», enquanto o FC Porto inclusive venceu tudo - «o que já não sucedia há 30 anos».
Eis aqui então a História da Volta de 1981 em ilustração desenhada
do álbum “OS HERÓIS DA ESTRADA, edição conjunta do JORNAL DE NOTÍCIAS e do
jornal O JOGO, publicada em recortes no ano de 1986.
Armando Pinto
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