Parecendo ecoar ainda o bruá das Antas, ali ao lado no
espaço e no tempo, e com a sensação mais próxima do Dragão, foi com impressão
de proximidade que se viveu a Hora do Clube, realização por sinal acontecida durante coisa dumas três horas passadas depressa, com lugar no museu-caffé do Dragão.
Tal foi, em suma, o acontecimento clubista que decorreu na noite da primeira
sexta-feira deste Outubro, do ano em que o futebol do FC Porto volta a fazer
rejuvenescer o entusiasmo dos apoiantes. Ocorrência essa, ao jeito de tertúlia
alargada, que juntou no bar do museu um bom grupo de portistas, à roda de amena
conversa de gente que sente o mesmo, tendo o FC Porto por denominador comum.
Numa feliz organização de um grupo de consócios portistas, sem ligação direta
aos órgãos diretivos do clube mas com forte ligação ao sentimento portista.
Estão pois de parabéns os organizadores e promotores da
realização da 1ª “Hora do Clube”, onde se ouviu falar do que nos interessa e
todos os que pudemos estar presentes nos sentimos bem. Na continuação da
organização do anual Dia do Clube, servindo então como complemento, numa espécie de
como é sentida a chegada do intervalo dum jogo do FC Porto, no caso contando
como verdadeira reunião de gente que não sendo da estrutura organizativa da
vida do clube, é (somos) contudo da base da respetiva vivência.
A Hora do Clube teve assim, ao final do dia 6 de Outubro, nas
horas finais dessa noite de entrada a um fim de semana sem futebol de alto
nível a sério, um convívio sensacional a conversar sobre o FC Porto. Sob os
motes dos ilustres oradores convidados, o Professor Styliano, antigo
futebolista que jogou nos juniores com a sagrada camisola azul e branca e atualmente é também comentador no Porto Canal, que dá gosto ouvir e sabe transportar à
mística portista, mais o historiador sr. Germano Silva, profundo conhecedor da
história da cidade do Porto e do que com a Invicta se relaciona, como é o caso
evidente do FC Porto. Embora o nosso FC Porto não seja só da cidade do símbolo
do Dragão, como atesta a presença na Hora do Clube de diversos portistas de
vários locais até distantes. Debatendo
assuntos do Portismo que nos corre nas veias e convivendo com malta conhecida
especialmente através dos contactos proporcionados pelo comum interesse que o
FC Porto motiva.
Dado o toque institucional com a presença de elementos
oficiais do FC Porto, como foi apreciada a companhia do vice-presidente sr.
Alípio Jorge e sr. Manuel Tavares da informação do clube, ali entre os
portistas que se juntaram no MUSEU CAFFÉ, foi mesmo interessante viver também
esses momentos. Havendo sido umas boas horas, essas, bem passadas entre
Portistas de tarimba, na 1ª “Hora do Clube” em boa hora realizada. De cujo
convívio, ao jeito de tertúlia sobre Portismo, se faz aqui e agora registo
apreciativo, deitando mão ilustrativa, com a devida vénia, também, através de
imagens com cunho sempre apreciável de “Fotos da Curva”.
Tal como referiu o Professor Aníbal Styliano, citando bem o
escritor Nemésio, que ir ao Porto é sempre uma lição de patriotismo, foi
mesmo uma lição da génese portuguesa azul o que se viveu à entrada do espaço do
museu do FC Porto, para quem foi propositadamente ao Porto, na ocasião, além
naturalmente dos que por ali vivem e tiveram oportunidade de ir ao encontro da
Hora do Clube. Mesmo com as luzes do Dragão apagadas no interior do estádio,
melhor dizendo do recinto dos sonhos azuis e brancos, mas com a chama
do Dragão bem viva e, como diz o poema Aleluia, acesa a fé de que andam nossas
almas cheias.
Armando Pinto
Nota Bene: Fotos do amigo Pedro Blue, de “Fotos da Curva”.
((( Clicar sobre as imagens, para ampliar )))
Magnífico retrato textual, superiormente coadjuvado por óptimas fotos, do que foi esta primeira hora do clube (em triplicado) porque não se resumiu a 60 minutos! O FC Porto é assim. Não se resume. Analisa-se, porque só o que é grandioso o merecer ser!
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