Tal como nos diversos meios e ambientes, desde núcleos de
amigos e conhecidos, colegas de empregos, e sobretudo entre familiares, há as
tradicionais reuniões de convívio e festejos alusivos dentro da quadra
natalícia, decorrendo à passagem de ano, entrada pelo Ano Novo até ao tempo dos
Reis, é também tradicional haver festas de confraternização no universo
portista, quer no seio do próprio clube como em grupos de adeptos e delegações
existentes, na celebração de Natal e extensivo período festivo. Sendo que no
ambiente da própria estrutura clubista tal facto vem desde longos tempos, como é
do conhecimento histórico, e a passar pelas sucessivas gerações, ao ser assinalada
esta época especial com calor humano inerente.
Assim, como exemplos, recordamos a propósito tempos de antanho, através de imagens de algo
do género, recorrendo à memória de épocas da presidência de Afonso Pinto de
Magalhães, em meados dos anos sessentas – por então ter sido período de grande
abertura do imaginário clubista perante a atenção de adeptos e simpatizantes do
que ia acontecendo no fortalecimento dos laços humanos de ligação ao FC Porto.
Relembrando-se festas de Natal de funcionários, diretores, treinadores e
atletas, como se pode ver nas fotos aqui transpostas, pelos idos de 1967 e 1968, com a entrega de cabazes
de Natal a elementos do clube e extensivo convívio, num instantâneo que perpetua
momento de confraternização do presidente Pinto de Magalhães com o então
treinador Pedroto, na presença do guarda-redes Américo, junto de familiares
desses e outros membros portistas.
Em tempo propício à paz entre os homens, como entoam cânticos e rezam as preces apropriadas, faz-se assim também um ato de concórdia na história do FC Porto, na transformação dos tempos em tão grande coletividade e amplo mundo como é o universo do sentimento portista.
Armando Pinto
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