Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Um Livro - De vez em quando… Tal era uma vez… Lembrando Pedroto, figura nacional e Portista!


Escreveu um dia Eça de Queirós que «só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo». Sendo assim os livros dos maiores garantes de perpetuação do que merece perenidade.

Todos temos presente a heroicidade que “Os Lusíadas” traduzem ao Peito Lusitano, pela obra e graça cantada em verso por Camões; como a História do FC Porto escrita por Rodrigues Teles, primeiramente num volume pioneiro e depois em três volumes, conseguiram fixar imagens e narrativas das iniciais décadas de vida do grande clube nortenho, com a virtude duma distribuição de atenção por todas as modalidades e valências clubísticas; como mais tarde a “Fotobiografia do FC Porto” registada em livro por Rui Guedes teve teor de repercussão histórica; bem como foi bem enquadrada uma qualidade épica no livro “FC Porto-100 Anos de História”, da lavra de Manuel Dias e Álvaro Magalhães, entre tantos volumes que têm surgido em torno do mundo azul e branco, normalmente mais dedicados ao futebol, embora em certos casos também noutros aspetos da relação portista. Com alguma particularidade em determinados aspetos, como no caso ora em apreço – um livro biográfico em estilo romanceado.

Entre os livros da coleção portista do autor destas linhas, do que tem sido possível angariar e possuir na estimação pessoal, conta-se por exemplo, quanto a livros com nomes históricos do FC Porto, quase todos os dedicados a futebolistas e ciclistas portistas da célebre coleção original “Ídolos do Desporto”, publicada desde os anos cinquentas aos setentas do século XX (faltando infelizmente ainda alguns, poucos mas que representam muito, do que não foi conseguido adquirir durante a infância e depois também em tempos de juventude), enquanto tenho completa a posterior coleção com o mesmo nome mas diferente, essa dos anos setentas e oitentas; e, além de diversos livros mais sobre temas variados de ligação ao clube Dragão, também tantos outros de índole biográfica sobre atletas, dirigentes e treinadores. Havendo um caso raro, no meio desse acervo de tesouros histórico-literários, quais relíquias de escrita e ilustração documental. Como é o caso do livro “PEDROTO! HOMEM INSIGNE-ATLETA NOTÁVEL”. Tratando-se de ROMANCE – como foi escrito, em 1957, pela escritora Irene de Almeida.


Eram tempos gloriosos, então, ainda de perpetuamento de tudo o que merecia apreço, proliferando a publicação de livros que imortalizaram heróis e ídolos, da história pátria, cinema, música, e sobretudo do desporto. Ficando assim, aí, transmitida muita matéria de interesse para a memória perpétua de vultos famosos e admirados por muita e boa gente.

Estando ainda de fresco a lembrança memorial sobre a passagem de mais um aniversário do falecimento desse grande homem do futebol que foi José Maria Pedroto, vem a propósito evocar também o facto dele ter merecido tal honra, de haver sido protagonista dum romance escrito em livro. Restando ainda o facto de através do mesmo livro se ficar a saber da existência dessa escritora que, por entre alguns romances e novelas de sua lavra, escreveu esse romance sobre o futebolista Pedroto. Do qual, como exercício de tributo ao homenageado e à autora, pela raridade do feito, se juntam imagens digitalizadas e fotográficas da capa e da apresentação interior.


Assim, era uma vez um livro… Este que aqui se relembra, entre  temas memorados de vez em quando.

Armando Pinto
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