O meu Porto, o grande FC Porto, volta a estar por cima, agora
que qualquer coisa já mexe e remexe, apesar de no futebol português continuar
algo ainda das manobras de bastidores que os famosos e-mails estão a revelar
através de pública visão e a impunidade ainda subsistir, por ora. Quão alguma
transfiguração emergente e acontecida não deixa que permaneça tanto da podridão
conhecida… Voltando a haver outra margem de competição. Como há alguns anos, depois
que Pedroto e Pinto da Costa lideraram o levantamento que possibilitou a
libertação do longo período do regime das presidências federativas do sistema
BSB, mas que o pó que tem andado pelas bandas do outro lado conseguiu fazer retornar…
Agora o FC Porto tem conseguido voltar a poder competir com
alguma justiça, embora ainda com a condicionante de não bastar apenas ser
melhor que os outros, mas ter de ser muitíssimo superior. Contudo conseguindo
assim, ao menos, para já… O que já está a trazer outra aragem, inclusive
soprando nos salpicos de ondas dum grande mar azul. E podemos assim voltar a
sonhar… e a antever o que poderá acontecer, com o grande mar de gente em que queremos
estar, daqui a meses, novamente… indo aplaudir nossos representantes no cenário
portuense das grandes vitórias.
Como isso faz relembrar tempos antigos… recuando à infância
aqui do autor destas linhas. Quando o Porto era sistematicamente roubado, é o
termo exato. Como exata é a palavra Porto, como poetou certo Homem, o Pedro
Homem de Melo, vate do Aleluia. Então eu sonhava viver grandes vitórias, que
pareciam impossíveis, tal o que se percebia de tanta “comilice” que havia… Mas,
mesmo assim, com fé que algum dia havia de ser, então eu era um no meio da assistência
a saltar de contente, um herói, não como um “cóboi” (cowboy) que nos filmes
salvava a outra artista, mas como nas brincadeiras infantis eu lançava a
tampinha (capsula de refrigerante) em que tinha colada a cara dum jogador do
Porto… e via o Porto ganhar taças e campeonatos. Tudo.
Como sempre que abria um
jornal queria ler que o Porto ganhava taças de campeonatos e quaisquer outras
provas em ciclismo, andebol, básquete, hóquei, até no bilhar. Tanto que o que
mais apreciava na antiga sala-museu da sede da Praça do Município, como mais
tarde nas Antas, era ver todas as taças, muitas taças, porque todas foram ganhas
por nós… pelos nossos. E volvidos tempos, finalmente, enfim se conseguiu viver intensamente
o que antes parecia difícil acontecer…
Como depois foi sendo conseguido, atualmente volta a parecer
ser possível. Se não subsistir o sistema que tem deixado alastrar o polvo. Quanto agora, estando o bem a conseguir vencer a malvadez, o F C Porto está de novo a
ser nosso brinquedo. E, nas brincadeiras da criança de sempre, enquanto entusiasta
apoiante, a noiva do “cobói” é a rede da baliza, qual véu a esvoaçar, com a
bola a bater dentro nos golos do Porto!
O Porto está em todas as oficiais competições mais importantes… Continuamos em todas as frentes… O FC Porto é o máximo!
Armando Pinto
Este artigo, além dos naturais leitores que engrossam o número de visitantes, desta vez trouxe também em grande número diversos comentários de adversários, seja do clube ou de alguém do clube, entre aziados e possivelmente pessoas com situações mal resolvidas. Que obviamente, por se notar não serem bem intencionados, se não publicam. Quem não gosta que ponha na beira do prato... desde que não façam como galinhas a esgravatar!
ResponderEliminarAP