Contrariando certas ideias de quase pegar de estaca uma
mentira dita ou escrita muitas vezes, podendo enganar e chegar a pontos
de ser tida como verdadeira, nem sempre porém isso acaba por prevalecer. Mas faz andar gente enganada, é certo. Como, entre
diversos casos, vem acontecendo no facto de ultimamente estar a aparecer escrito erradamente um número incorreto de vitórias do FC Porto na classificação “POR EQUIPAS” da
Volta a Portugal em bicicleta. Curiosamente com um total que não erra por
excesso mas por defeito, em diminuição.
O “problema”, na dúvida que tem ressalto em erro (a partir de respigos de certos livros com trabalhos pouco atentos), remete à vitória coletiva na Volta a Portugal em bicicleta de 1962, ganha individualmente por José Pacheco do FC Porto (ciclista que no trabalho de equipa fez menos tempo e se classificou em primeiro lugar, recebendo a coroa de louros de triunfador), enquanto a própria equipa também triunfou na soma dos tempos dos ciclistas correspondentes, vencendo assim a classificação por equipas. Cuja indevida atribuição por certos quadrantes, depois, passados anos, tem induzido em engano diversas crónicas e listas respeitantes aos números históricos. Merecendo por conseguinte uma reposição de verdade, com efeito, como aqui se presta este artigo, deitando olhos ao que na edição de 20 de Agosto de 1962 ficou escarrapachado no jornal A Bola, por exemplo - mostrando o quadro de toda a "história" da mesma prova-rainha do ciclismo português:
O “problema”, na dúvida que tem ressalto em erro (a partir de respigos de certos livros com trabalhos pouco atentos), remete à vitória coletiva na Volta a Portugal em bicicleta de 1962, ganha individualmente por José Pacheco do FC Porto (ciclista que no trabalho de equipa fez menos tempo e se classificou em primeiro lugar, recebendo a coroa de louros de triunfador), enquanto a própria equipa também triunfou na soma dos tempos dos ciclistas correspondentes, vencendo assim a classificação por equipas. Cuja indevida atribuição por certos quadrantes, depois, passados anos, tem induzido em engano diversas crónicas e listas respeitantes aos números históricos. Merecendo por conseguinte uma reposição de verdade, com efeito, como aqui se presta este artigo, deitando olhos ao que na edição de 20 de Agosto de 1962 ficou escarrapachado no jornal A Bola, por exemplo - mostrando o quadro de toda a "história" da mesma prova-rainha do ciclismo português:
Vem a talhe este caso, por quanto é assim que se criam
certos mitos, não tanto mas quase como um nevoeiro que se levanta. Ah, não
havia e há certa ilusão de El-Rei D. Sebastião ter ficado algures pela estranja,
quando afinal seus restos chegaram a ser transladados para repouso de guerreiro
na Pátria?!
Calha a preceito, aqui e agora, como que levantando a
neblina, apresentar provas. Começando por se juntar alguns excertos de um
livro, dos tais (que para não ferir suscetibilidades nos escusamos de referir,
mas são do conhecimento dos melhores aficionados da modalidade e estarão em mãos
de muitos interessados e colecionadores), num arranque de corrida, para já, a
dar uma visão geral da vitória do então portista José dos Santos Pacheco nessa
Volta, à 25ª edição da Grandíssima Portuguesa, ao correr de 1962.
E de seguida mais, indo ao cerne da questão, no complemento
da vitória individual de José Pacheco, do FC Porto, socorremo-nos das páginas do jornal A Bola desse tempo para verificação ampla, pois que se juntou também a
vitória coletiva do FC Porto na classificativa final por equipas, além de mais
até…
De permeio, atente-se nas taças então entregues pelos
ciclistas que representaram o FC Porto, em cerimonial do auto de entrega de
trofeus ao clube.
Ora, assim, quanto ao tema em apreço, há que enfim desfazer
as dúvidas, que surgiram a partir que em certos livros historiadores do
ciclismo nacional e sobretudo sobre a História da Volta a Portugal apareceram e
ficaram escritos dados errados, dos quais foram copiadas algumas notas para páginas
informáticas, incluindo o “Site” oficial da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Aparecendo o erro da classificação coletiva da Volta de 1962, até ao momento
indicando ter sido vitória do Sporting, quando foi do FC Porto. Mas com a
agravante de até nessa classificação o clube de Alvalade ter ficado em 3º
lugar, suplantado então pelo Benfica que ficou em 2º - como se pode ver pelos
recortes alusivos da edição do jornal A Bola, acima colocados e dos quais aqui ainda se junta mais, entre comprovativos.
Assim sendo, repare-se que aquando da vitória coletiva de 1962 eram já 8 as vitórias do FC Porto por equipas no historial da "Volta"...
Some-se as que se seguiram depois, sendo o FC Porto o maior vencedor, ainda, mesmo apesar de ter estado ausente algumas décadas.
À guisa aproximada de como diria Camões, que bem poetou mesmo com uma só vista, a partir de agora cesse tudo quanto antigas musas cantavam…
Não
mais haja então erro, de erros acumulados, que possam diminuir o número de vitórias
do FC Porto. Algo que no ciclismo, até agora, após a Volta a Portugal de 2017, é
de 14 vitórias individuais e 15 coletivas!!!
Armando Pinto
((( Clicar sobre as imagens )))
Faltou dizer que depois do FC Porto José Pacheco foi para o... Sporting! Ao abrigo da "lei militar" segundo se dizia...
ResponderEliminarSobre este comentário anónimo, mais uma vez anónimo e que desta vez passa... não faltou dizer nada (do que refere no comentário) pois o artigo era e é sobre a vitória coletiva de 1962, pela equipa do FC Porto na Volta a Portugal, e não sobre a carreira do José Pacheco.
ResponderEliminarAP
Ah, ainda ao portista anónimo do costume: O segundo comentário que fez obviamente não é publicado, por conter o costume, com que qualquer pessoa não concorda... Mas desde já lhe digo para reparar melhor em tudo, inclusive na foto em que estão dois antigos futebolistas junto ao José Pacheco na investidura da camisola amarela - pois lá no cimo está a legenda da mesma foto. Adiantando que o Festa estava ali também pela amizade com o seu conterrâneo Pacheco, ambos de Santo Tirso. Mas, repito, convém ver e ler bem tudo, antes de tentar aproveitar qualquer coizita.
ResponderEliminarAP