No último jogo do ano civil prestes a findar e na sequência
da época vitoriosa que está a ter, dando também seguimento à anterior campanha
culminada no título nacional que valeu por cinco, pelo menos... O FC Porto
venceu o derradeiro jogo da respetiva série de apuramento para a fase final da
Taça da Liga, este ano chamada "Allianz Cup" mas que tem sido da cerveja e também dum
tal Lucílio. Deixando os adversários mais diretos cabisbaixos, por tanto terem
desejado outro desfecho.
Com efeito, triunfando na atual casa desportiva do Belenenses,
em pleno estádio do frondoso Jamor (pelas razões da disputa interna existente no
clube do emblema da Cruz de Cristo), a equipa principal de futebol do FC Porto
carimbou a passagem à Final a Quatro da Taça da Liga, fazendo história por
diversas razões.
Assim, o FC Porto somou este último domingo de 2018 a 16.ª
vitória consecutiva, um registo inédito na história do clube, e garantiu a
passagem à “final-four” da dita Taça Allianz da Liga. Acontecendo que esta vitória, por
2-1 frente ao Belenenses, é facto a entrar na história do clube. Os dragões
somaram então a 16.ª vitória consecutiva, novo máximo do futebol portista em
competições oficiais de futebol profissional. Acrescido do triunfo permitir
ainda à equipa de Sérgio Conceição seguir para a final-four, onde irá medir
forças com o Benfica, com vista à possibilidade de passagem seguinte à final da
mesma prova.
Para a história: O FC Porto venceu desta feita o Grupo C com 7 pontos,
os mesmos do Chaves, que venceu o Varzim por 3-1. Com a mesma diferença de
golos (três positivos), os dragões seguem em frente por terem sete marcados,
contra os cincos do conjunto flaviense. Nas meias-finais da mesma Taça, cuja
final-four vai decorrer em Braga entre 22 e 26 de janeiro próximos, o FC Porto
vai defrontar o Benfica, vencedor do grupo A, enquanto a outra meia-final vai
ser disputada entre o Braga, vencedor do grupo B, e o Sporting, que foi
primeiro no grupo D.
Estando desde quinta-feira, sexta e sábado já apuradas as ouras três
equipas semi-finalistas, no último jogo do ano havia grande expetativa perante o
cenário que adviria do jogo do recinto nacional de Oeiras. Tendo o jogo
começado mal para o FC Porto, porque cedo se viu em desvantagem com
um golo esquisito, a dar razão aos receios que têm acontecido com as mudanças
de guarda-redes em jogos de taças nacionais. Felizmente que, após alguns lances
de bolas aos postes e à barra, o FC Porto fez a reviravolta e marcou mesmo por
duas vezes, vencendo a partida e superando tudo e todos. Mesmo perante um
guarda-redes adversário que fez o seu grande jogo do ano, além de toda a equipa lisboeta
se ter transcendido, quando já não tinha nada a perder praticamente, fora que estava
da disputa do apuramento (mas tinha outros objetivos, por certo, como se viu
nas reações aos golos, por exemplo). Tal como os adeptos dos clubes adversários
tiveram uma despedida do ano com o que menos desejavam.
Continua assim o FC Porto em grande, à frente do campeonato
e a disputar para já todas as provas, não tendo sido eliminado de nada nem
nenhuma competição. Embora esta Taça da Liga seja por costume de desfecho
atribulado, raramente tendo tido até agora um vencedor justo e inquestionável,
mas há que ter esperança no desaparecimento do que tem minado o sistema desportivo e não continue
a fazer com que o crime toupeiral compense.
Armando Pinto
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Nota de Obs.: Este artigo é complementarmente ilustrado com imagem duma pintura de Albertino, o futebolista-pintor (ou pintor, ex-futebolista do Porto).
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