A 3 de fevereiro de 1968 os Troféus Pinga eram o destaque do
jornal “O Porto”. Então esse galardão maior do reconhecimento portista era mote
de reportagem principal do jornal do clube, descrevendo o que ocorreu em mais
uma entrega do Trofeu Pinga, que havia sido criado em 1963, para agraciar
valores de bons serviços em prol do FC Porto, nomeadamente atletas das diversas
modalidades com salientes desempenhos. Sendo em 1968 nove galardoados os
atletas do FC Porto assim homenageados, e entre eles estava o defesa Festa, considerado o Futebolista do Ano. Ele na ocasião estava inativo, por
sofrer de lesão grave que o manteve afastado dos campos muito tempo, mas
recebia assim um justo preito pela sua representatividade patente em ter sido o
único portista utilizado no Mundial de 1966 (ao tempo do sistema BSB). Sendo
que nesse tempo o Trofeu Pinga era atribuído sensivelmente de dois em dois anos
e o de 1966 (em que do futebol senior foi distinguido o guarda-redes Américo) havia sido anterior
à ida a esse Campeonato do Mundo.
Na mesma edição desses troféus Pinga foram ainda homenageados com
medalhas comemorativas os seccionistas que tinham servido o clube até aí. Entre
os distinguidos estava Jorge Nuno Pinto da Costa, nessa altura responsável pela
secção de hóquei em campo.
De tal ocasião regista-se, também por recorte de peça
jornalística d’ O Porto, o momento em que o “Magriço” Festa recebia, das mãos
do presidente Pinto de Magalhães, a correspondente escultura do Trofeu Pinga
com que foi agraciado. Com acrescida nota biográfica, correspondente à época da atribuição.
Armando Pinto
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