Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

quarta-feira, 30 de março de 2022

Vitinha é o 122º Internacional A do FC Porto em dia de apuramento da Seleção Portuguesa para o próximo Mundial (de Artur Augusto a Vitinha: 122 futebolistas do FC Porto Internacionais da seleção A entre 1921 a 2022)

= Desde Artur Augusto a Vitinha são agora 122 futebolistas do FC Porto Internacionais da seleção A entre 1921 a 2022 =

Em noite histórica de jogo de seleções entre nações, o jovem Vitinha alcançou a sua primeira internacionalização na Seleção A de Portugal frente à Macedónia do Norte, ao ter entrado ainda a tempo de se tornar Internacional pela seleção principal de Portugal nesse jogo que acabou com concludente vitória por 2-0. Cujo triunfo assegurou o apuramento para o Mundial do Catar. Tendo assim esta terça-feira, dia 29 de março de 2022, Vitinha passado a ser o mais recente internacional do FC Porto pela Seleção A, com esta primeira utilização na principal Seleção Nacional, depois de ao longo da carreira ter feito parte das seleções portuguesas dos anteriores escalões e categorias. 

Pois então, com Diogo Costa, Pepe e Otávio de início e a brilharem intensamente, Portugal venceu a Macedónia do Norte por 2-0 e carimbou a tão desejada qualificação para o Mundial do Catar, que se disputa no final deste ano. 

O Estádio do Dragão, que também ovacionou de pé a estreia de Vitinha, continua a ser um verdadeiro talismã para a seleção portuguesa, que volta a marcar presença numa fase final de uma grande competição.

Vitinha, como é conhecido o jovem de nome completo Vítor Machado Ferreira, atualmente com 22 anos, nascido a 13 de fevereiro do ano 2000, é natural de Santo Tirso, da mesma terra de onde é oriundo o histórico internacional “Magriço” Alberto Festa, e também outros futebolistas que passaram pelo FC Porto como Ferreirinha (internacional júnior e que integrou o plantel sénior do FC Porto em 1960), Carlos Manuel (médio de ataque que chegou a ter relevância na equipa principal do FC Porto entre 1963 a 1966, sobretudo) e Manuel António (avançado que também teve saliência durante as épocas de 1966/67 e 67/68, mas depois se transferiu para a Académica ao abrigo da antiga lei escolar).

= Vitinha !

Com um percurso iniciado nas escolas da Casa do Benfica da Póvoa de Lanhoso, em futebol de 7 de sub-10 anos, Vitinha ingressou depois nas escolas do FC Porto, já de futebol de 11, tendo em 2011 passado a integrar a equipa de sub-12 do FC Porto, sendo pois um produto da Formação Portista. Ao longo de cuja carreira inicial passou por todos os escalões, enquanto foi também sendo selecionado para as seleções nacionais dos mesmos respetivos escalões. Até que em 2019/2020 subiu a sénior e fez parte da Equipa B do FC Porto, ao mesmo tempo que ia treinando por vezes com a equipa principal, chegando mesmo a alinhar na equipa de honra. De permeio com curta passagem pela Inglaterra, por empréstimo ao Wolverhampton, para logo regressar e no presente campeonato da Liga de 2021/2022 estar a ser figura de destaque, a pontos de agora ter sido o 57.º jogador a estrear-se na seleção portuguesa sob o comando do selecionador e treinador Fernando Santos, ao entrar no jogo que valeu o apuramento para o Mundial de 2022. Além de ficar a ser o 122º jogador do FC Porto a atuar na Seleção Nacional A.

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Ora, quando já se passou mais de um século, indo a caminho dos 101 anos, de jogos da Seleção Portuguesa de futebol, em que também o FC Porto esteve representado logo no primeiro jogo através de Artur Augusto (em dezembro de 1921, frente ao país vizinho, Espanha), chegou assim à seleção nacional o 122.º Internacional A do FC Porto, neste março de 2022. 

Assim sendo, desde que há jogos de seleções representativas de Portugal, por meio de equipas selecionadas da Federação Portuguesa de Futebol, foram já 122 os futebolistas seniores do FC Porto que alinharam com a camisola das cinco quinas, desde o avançado Artur Augusto, até ao médio Vitinha. Número interessante e significativo, atendendo a ser tradição que um jogador do FC Porto para ir à seleção tem de ser mesmo muito bom, para conseguir superar a preferência normalmente dada aos dos clubes de Lisboa e arredores. Sem ser necessário relembrar muito os muitos casos gritantes de injustiças ocorridas ao longo dos tempos.

O facto, que fica subjacente a esta curiosidade sintomática, leva à interessante rememoração que em tempos houve já uma Galeria dos internacionais do FC Porto, em fotografias emolduradas, cujos quadros estiveram patentes em conjunto na antiga Sede do clube e posteriormente no antigo museu do clube.

Acresce ainda a tal número deveras sintomático, de 122 Internacionais A portugueses, mais um bom número de estrangeiros pelas seleções de seus países, enquanto jogadores do FC Porto, num total de 93, perfazendo tudo e todos um conjunto de portugueses e estrangeiros que já passa dos 200, mais precisamente está em 215.

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Para a história e memória do acontecimento paralelo deste março de 2022:

Portugal, 2 - Macedónia, 0. Portugal vai ao Mundial do Qatar, no dia da 1ª Internacionalização A de Vitinha do FC Porto.

- Quando a Seleção Portuguesa de futebol joga com os melhores representantes é outra coisa e dá gosto apoiar. Desta vez com quatro jogadores do FC Porto Portugal apurou-se para o próximo Mundial. Tendo, além dos indiscutíveis Pepe e Otávio, também tido Diogo Costa na sua terceira internacionalização e Vitinha a estrear-se.  O Mundial sem Portugal não seria Mundial, tal como a Seleção de Portugal sem os melhores não seria a Seleção dos Portugueses. E o Dragão mais uma vez foi talismã.


Armando Pinto

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