Apesar dos tempos que correm não irem muito para folias, tal a crise monetária, social e de valores que assola diversas áreas do ambiente em que vivemos - por culpa de políticos, capitalistas e outros que tais, dos que são culpados mas também são dos menos atingidos e ainda tiram direitos aos outros – e embora este dia não seja gozado por todos por igual, segundo as diretrizes governamentais… o Carnaval continua a ser um dia com fortes raízes na tradição portuguesa e uma ocasião em que se procura esquecer ou amenizar, ao menos, as tristezas da vida.
Por um outro prisma, igualmente nos meios desportivos o chamado Entrudo não está a gozar de grandes privilégios, embora no que nos toca particularmente, quanto ao que respeita ao mundo do F. C. Porto, o Carnaval até chega em muito boa altura, que é como quem diz com folgança, perante o recente ciclo de vitórias do futebol séenior. Ainda que sem estar na frente do campeonato da Liga, cujos resultados têm deixado tudo como estava nos lugares cimeiros do campeonato e sem ninguém se poder ufanar nem reinar muito.
Diante deste pagode, à imagem do tempo cinzento que enregela e molha quem se der muito a galhofas no panorama exterior, vale ao menos olharmos para antigas brincadeiras que também aconteciam dentro do meio ambiente do F. C. Porto, recordando dias de Carnaval passados nas instalações desportivas do clube em anos distantes. Sabendo-se que nos primórdios da vida do F. C. Porto, pelos idos anos vinte e trinta, pelo menos, era assinalada a quadra carnavalesca com convívios e nalguns anos até com realização de torneios, conforme consta na História do F. C. do Porto, segundo o que registou Rodrigues Teles. De cujas realizações damos aqui nota retrospetiva, como ilustração, através de imagens devidamente legendadas, porque o rótulo por assim dizer explica tudo.
Armando Pinto
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