Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Primeiro treino de Bobby Robson à frente da equipa do FC Porto – em janeiro de 1994

 

A 25 de janeiro de 1994, em tarde soalheira de meio dessa semana, Robson começou seu trabalho de treinador da equipa principal de futebol do FC Porto, estreando-se então a treinar o plantel portista nas Antas. E, a partir daí, Mister Bobby Robson, simpático britânico, com impacto foi tendo e teve influência como nesse tempo o futebol foi vivido no mundo azul e branco.

Ora, naquele dia de seu primeiro treino, foi autenticamente recebido entusiasticamente por uma multidão que encheu as bancadas do campo de treinos das Antas  o antigo campo n.º 2, por trás da bancada da maratona do estádio. Tendo na ocasião Robson sido acompanhado por José Mourinho, como seu tradutor. Mourinho que mais tarde passaria a fazer também parte da equipa técnica, como um dos adjuntos.

Disso ficaram logo registos na revista Dragões, em seu número seguinte de Fevereiro de 1994, ilustrando esse primeiro banho de multidão de Sir Bobby.

Depois... Robson no comando da equipa azul e branca conquistou cinco troféus em duas temporadas e meia: os dois primeiros campeonatos do Penta, uma Taça de Portugal e duas Supertaças. De permeio com a descoberta de alguns talentos, entre os quais esteve a sua visão sobre o jovem André Villas-Boas.

Isso é história. Mas porque a história não se apaga e vem sempre acima, calha até de recordar esses tempos por algumas passagens do livro “A Cadeira do André”, escrito por Martim Mariano e com prefácio de Vítor Baía.

Isso e o que se seguiu é sabido como foi e se sucedeu, é mesmo história e faz parte da história do FC Porto e do desporto-rei.

Armando Pinto

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