Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sábado, 18 de maio de 2024

Efeméride da histórica vitória do FC Porto sobre o Braga na final da Liga Europa em 2011

18 de maio de 2011 e 2024: em 2011 foi dia da vitória do FC Porto na Liga Europa, derrotando o finalista opositor Sporting de Braga; e em 2024 é dia de se defrontarem as equipas principais da atualidade dos mesmos clubes, desta vez para a definição do 3.º lugar do campeonato da Liga, em Portugal. Tendo a 18 de maio de 2011, no momento solenemente grande da época futebolística de 2010/11, o FC Porto vencido o Sporting de Braga na final da Liga Europa, disputada em Dublin e no Aviva Stadium (também referido como Dublin Arena), triunfando então nessa importante prova europeia em superação dessa final portuguesa jogada nos confins da República da Irlanda. Calhando agora passar a efeméride desse cometimento luso, em 2024, no dia em que se voltam a defrontar os mesmos opositores, desta vez em Braga para a última jornada do campeonato da Liga Portuguesa.   

Ao raiar deste dia, recorda-se pois a grande vitória de 2011, conquistada perante os olhos da Europa e do mundo!

 

Com efeito, a 18 de maio de 2011, faz agora em 2024 já 13 anos, o FC Porto conquistou a Liga Europa, no momento mais alto da época de 2010/2011. Nessa temporada em que foi ganho pelo FC Porto tudo o que havia de importante para disputar e ganhar no futebol sénior. Com André Villas-Boas no comando da equipa, havendo conseguido uma entusiasmante maneira de jogar e operando uma confiança plena por toda a equipa.

«Liga Europa 10/11: O poderoso FC Porto de Villas-Boas. Falhado o (que seria segundo) penta, Jorge Nuno Pinto da Costa tomou uma das decisões mais arriscadas da sua carreira enquanto presidente do FC Porto. Para o lugar do experiente e rodado Jesualdo Ferreira, decidiu contratar um antigo adjunto de José Mourinho que transformou os Dragões numa máquina mais parecida com o Barcelona de Guardiola. Hulk e, principalmente, Falcao ajudaram o treinador a conquistar uma Liga Europa marcante para o futebol português.» (in “Zerozero”).

Foi assim feita na página “Zerozero” a “HISTÓRIA DA EDIÇÃO da Liga Europa 10/11, mas nem era preciso pois isso está na memória, não sendo necessário acrescentar mais nada, tal o que foi e é do conhecimento geral da época que foi mesmo de encher as medidas de satisfação portista.


E, como melhor que palavras falam as imagens, juntam-se algumas imagens ilustrativas do desdobrável editado por O Jogo, na ocasião. E mais as capas das diversos publicações feitas ao longo da prova, relativas à mesma campanha da Liga Europa.

Na lembrança desse feito e na data em que perfaz a conta atual de anos, deitamos os olhos da recordação por alguns desses posters desdobráveis publicados nessa época, mais a ficha do jogo e partes de jornais, como exemplos, para ilustração. 

Ora, completam-se nesta data, 18 de maio, treze anos sobre a final disputada em Dublin, entre o FC Porto e o Braga, para a conquista da Taça da Liga Europa de 2011. Final essa que, além de tudo, ficou ainda mais histórica por ter sido a primeira final europeia totalmente portuguesa, entre duas equipas portuguesas, embora jogada no estrangeiro.

Como tal, neste dia todo o mundo portista relembra e assinala o facto, na efeméride desse inesquecível acontecimento. Algo que correspondeu bem às expetativas do universo azul e branco, mas contrariou todos os apoiantes nesse dia do clube arsenalista do Minho, que nas meias-finais eliminara o Benfica, enquanto o FC Porto conseguiu superar concludentemente os espanhóis do Villarreal. Encontrando-se na final as duas equipas portuguesas mais surpreendentes dessa época.

Então, no jogo decisivo, perante as vistas de todo o mundo, os Dragões triunfaram pela marca de um golo de belo efeito, obtido ainda na 1ª parte do jogo, em lance muito bem concluído após um cruzamento de Guarín, a que Falcao correspondeu com um cabeceamento brilhante para fazer o resultado da partida. E, depois, já na 2ª parte, em dia de seu aniversário, o guarda-redes Helton manteve a calma diante de Mossoró, quando este lhe apareceu pela frente em boa posição de marcar, tendo o capitão da equipa do Dragão conseguido defender melhor ainda. 

Até que no fim todo o plantel portista levantou o sétimo troféu internacional de futebol da história do FC Porto.

Desse célebre acontecimento, como de outros anteriores e posteriores momentos felizes, naturalmente guardamos tudo quanto apareceu pela frente, do que historiava e ilustrava essa vitória. 

E, além de jornais e revistas, mais posters, etc. e tal, houve de modo especial um jornal único que passou a engrandecer o meu acervo pessoal. Tanto que, além de tudo o mais, também com esse evoco aqui essa grande alegria. Tratando-se duma publicação dum jornal extra e grande saído a público no próprio dia, então distribuído durante a festa popular a vitoriar tal glória. Um jornal que não chegou obviamente a meia missa, entre a multidão celebrante, e sem possibilidades de chegar naturalmente às mãos de quem vivia fora do Porto, mas me chegou graças a gentileza de dois bons amigos portistas, os irmãos Hélder e Rui Russo. Algo que guardo bem comigo e se presta assim para celebrar também a passagem de treze anos da vitória da Liga Europa da UEFA 2010/2011 (à segunda temporada com esse novo nome para a competição anteriormente chamada Taça UEFA). Na final jogada no Aviva Stadium, na cidade de Dublin, na Irlanda, onde o vencedor foi o FC Porto.

Desse dia e desse grande jogo internacional, para lá de tudo o mais, ficou também para quem esteve presente e mesmo para colecionadores o Bilhete de ingresso no estádio da final. Do qual se recorda o rosto. Não sendo o comprovativo desse ingresso, porém, do autor destas lembranças, pois não tive possibilidades de estar lá presente fisicamente, mas apenas em espírito, assistindo de corpo e alma pela televisão. E aliás só gosto de guardar bilhetes de jogos e acontecimentos em que estive presente, como recordação pessoal. Sendo a imagem retirada do livro “PORTO 1987-2012 / 25 anos no topo do mundo / factos, memórias e afectos”, coordenação de João Nuno Coelho”, em depoimentos, dos quais há um emotivo também sobre a final de Dublin, mas que para aqui não se transpõe por idêntico motivo. Visto aqui se tratar de lembranças pessoais do autor destas lembranças, e sobre isso muito ter ficado no coração que levou tempo a voltar ao normal… nesse final de dia e entrada pela noite dentro.

Para a História e registo da Memória Portista, está e permanece na biblioteca de afeição pessoal, também, o livro “O ANO DE OURO DO DRAGÃO Época 2010/11”, edição d’ A Bola. Com cuja reportagem alusiva se ilustra esta grandiosa vitória, obtida em mais uma prova internacional e das conseguidas sob apitos de árbitros estrangeiros. 


Ora, pela dimensão dessa vitória, quando os poderios das equipas dos países e clubes de futebol mais endinheirados da Europa não dão grandes hipóteses aos outros, levando a ser cada vez mais raro haver exceções, foi pois essa vitória da Liga Europa algo notável, conquistada assim então pelo português Futebol Clube do Porto tal importante taça europeia. Cuja alegria, honra e glória fica entre as melhores recordações portistas, natural e evidentemente. Pois ganhamos essa Liga Europa, tal como a antecessora Taça UEFA e as anteriores Taça dos Campeões Europeus e Liga dos Campeões, mais a Taça Intercontinental do Mundial de Clubes e a Supertaça Europeia. Sendo a vitória da Liga Europa em 2011 a mais recente e quando já se pensava ser mais difícil voltar a acontecer. Mas aconteceu e é nossa.


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= Nota: Pelo tamanho de algumas das imagens gráficas e das publicações em apreço, visto seus grandes formatos, apresentam-se de tal acervo imagens captadas por fotografias de feição amadora, simplesmente.

Armando Pinto

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