Estando-se a dias da final da Taça de Portugal de 2024, deste período de mudança no FC Porto, após uma época insossa, por assim dizer, vem a calhar recordar a célebre Taça de Portugal ganha em 1968, a desenfastiar de longo tempo sem o FC Porto nada ganhar nas competições oficiais de futebol. Após a anterior Taça de Portugal ganha em 1958 e depois do Campeonato Nacional de 1958/1959 que dera o título de Campeão sempre lembrado, na superação à batota do caso-Calabote.
Nesse tempo, além dessa Taça de 1958, o FC Porto triunfara
na de 1956. Vindo então em 1968 novo trofeu da prova rainha do futebol português
para o FC Porto. A primeira de Pedroto como treinador (depois de duas como
jogador, naturalmente) e também a primeira da geração sacrificada ante o poder reinol
do sistema BSB da capital do Império. Quão aconteceu com grandes jogadores, como Américo, Festa, Pinto, Nóbrega, Pavão, Rolando, Jaime, Valdemar, Atraca, Almeida, etc. etc. Sendo também a primeira da geração de adeptos
portistas dos anos 60, qual grande alegria de quem começara a sentir Portismo nos inícios
dessa mesma década, como por exemplo o autor destas lembranças. Algo inesquecível e muito apreciado, como tal,
essa Taça. Que agora vem a talhe relembrar. Com maior interesse por poder ser, aqui, através de respigo duma publicação de A Bola, o jornal vermelho e verde do
regime salazarista. Como se pode rever pela azia demonstrada logo na 1ª página.
E mesmo pela crónica (na revista de aniversário do mesmo peródico desportivo), porque não era já de enjoo, mas desenjoo… O que dá maior
gozo reviver, assim. Passados estes anos, mas sempre com essa grande vitória
presente, quanto a memória consente.
Armando Pinto
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