Como o ecletismo do FC Porto foi já orgulho dos portistas
seguidores da vida da coletividade azul e branca e dando vez às modalidades com
certo historial na vida gloriosa do FC Porto, retomamos aqui atenções às
modalidades de pavilhão para lembrar o Voleibol, desporto que no ambiente
portista deteve rica tradição, até haver deixado de ter lugar. Uma modalidade a que
ficaram ligados tantos e bons valores, desde os antigos e dedicados timoneiros e atletas carolas, Fernando Castro, Aguiar, Pinol, Oliveira, Eduardo Almeida, Noronha Feio, até ao Professor Manuel Puga, Vilarinho, Salvador, Mota Freitas, Martins, Franqueira, Rui Faria, Silvio, Matos, Azevedo, Dória, Dr. Nelson Puga,
atual médico do futebol profissional, e José Moreira, pai do atual andebolista
Moreira, etc. Para só referir alguns dos muitos nomes que fizeram história na modalidade da rede ao meio, do FC Porto.
Entretanto deixou de existir no FC Porto, infelizmente, tal
modalidade aqui e agora em apreço. Ficando no esquecimento clubista e consequentemente deixando de ter
atenção dos adeptos portistas, na generalidade, a pontos que hoje em dia nem
conhecemos bem as regras, de permeio alteradas, segundo nos apercebemos
(falando em nome pessoal, pelo que vi numa recente transmissão, em que os pontos
já não eram conquistados só após duas jogadas ganhas, como antigamente). Até
que recentemente uma reportagem jornalística avivou memórias e anseios – como recordamos
agora, transpondo para aqui recortes da mesma crónica que foi publicada há
meses no jornal O Jogo.
Renasce assim alguma esperança no regresso também desta modalidade ao mundo portista, na certeza, porém, que seja com horizontes fortalecidos, sabendo-se que tudo o que possa existir no FC Porto tem de ser com estatuto vitorioso, através de meios que possibilitem competição à medida da grandiosidade do nosso clube.
Aproveitamos o lance para evocar algo ainda do historial da
modalidade, colocando uma retrospetiva de dados conforme ficou publicado no
Anuário de 2004 do livro O Dragão no Mundo, editado pelo Conselho das
Delegações e Filiais do FC Porto.
Não sabemos em que posição do campo vai esse possível jogo
futuro, mas trazemos o caso para qualquer eventual possibilidade poder ser
avivada, fazendo assim o nosso bolar, de bola de saída, ou volar de serviço ao vólei, como lembrança de manchete, passe e ataque – na esperança que aos
poucos o FC Porto vá recuperando mais antigas valências, de fazer das tripas coração
para engrandecimento do FC Porto. Quando com essas existências de amor à
camisola havia mais carisma e mística nas diversas vertentes de Portismo, qual fé,
como poetou Pedro Homem de Melo, de que andam nossas almas cheias.
Armando Pinto
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A pontuação já mudou há mais de vinte anos porque os jogos estavam a tornar-se demasiado extensos. É ponto contínuo, os sets passaram a ser até aos 25, excepto o 5º (caso necessário) que termina aos 15. Ganhou em emoção e especularidade, embora ao princípio tenha sido muito céptico em relação à mudança. Hoje, reconheço que é preferível para quem assiste e obriga a um grande índice de concentração de quem joga. Por exemplo: quem serve para a rede ou para fora, perde o ponto e não o serviço.
ResponderEliminarCumprimentos
Joaquim Moreira
Precisamente. A informação, que agradeço, vem de encontro ao que eu queria dizer, pois o voleibol deixou de existir no FC Porto há cerca de 26 anos e essa alteração foi então posterior. Já passou muito tempo de permeio, mas o que quer dizer que sem o FC Porto na modalidade a mesma não tem o mesmo impacto nas atenções gerais. Como aliás as outras modalidades. Bastando ver o exemplo do ciclismo, antes e agora.
ResponderEliminarObrigado e gostei muito das explicações.
Armando Pinto