É sabido que o FC Porto, pelo menos do que se conhece pela
transmissão historiadora, teve já e tem como galardões de reconhecimento oficial
o antigo Troféu Pinga e o atual Dragão de Ouro. Mas entre um e outro teve
também o Troféu Futebol Clube do Porto.
Ora a gratidão é uma ação bem bonita e o reconhecimento não
lhe fica atrás, como no caso do FC Porto que em muitas e boas ocasiões teve já
gestos desses, felizmente. Por entre práticas de um género de agradecimento
honorífico, como deve ser.
Lembra o caso o facto de nem sempre haver, no decorrer dos
tempos, uma total simbiose entre representantes e defensores do clube perante
os apoiantes portistas, atendendo aos sócios, adeptos e simpatizantes darem sua
afeição sem esperar outra recompensa que não seja que quem deve defender o
clube dê o máximo, para que o FC Porto seja grande e vitorioso. Lembrando-se
que fora do clube, mas intimamente bem dentro, haja quem sinta o FC Porto. Como
se nota até em como por vezes dentro do campo de jogo não se veja força de
querer vencer e raça de saber o que representa isso para muita gente, assim
como fora, de quem anda por dentro, o quão necessário é o que está subjacente.
Dando ideia que quer atletas como dirigentes e agentes deviam sentir melhor o
pulso dos adeptos fieis, como ainda há tempos, por exemplo e entre diversos
casos, houve um Encontro de Portistas, denominado Dia de Clube, onde só
estiveram antigos atletas (na ocasião ex-futebolistas e um ex-hoquista), mais um antigo dirigente e um vice-presidente da atualidade, além dos portistas anónimos, mas faria bem aos atuais
desportistas do clube também vivenciarem esses casos.
De facto houve e há razões que a razão conhece, no caso do
FC Porto já ter tido sucessivos ícones de apreço, como galardões oficiais. Do
que mais dá valor ao sentimento clubista. Vindo a talhe recordar a existência
desse Troféu Futebol Clube do Porto, criado em 1970, durante a presidência de
Afonso Pinto de Magalhães, e que ainda existia pelo menos em 1976, quando foi
agraciado o futebolista António Oliveira – conforme se comprova por imagem
alusiva. Não sabemos, em boa verdade e com exatidão, quantos mais foram
atribuídos, apenas temos ideia de ter sido visto em fotografias de uma estante de
trofeus de alguém onde constava tal troféu. Até porque o mesmo símbolo
escultórico foi concebido para distinguir não só atletas e dirigentes, mas
também entidades com mérito correspondente. Sendo certo que existiu, quão mereceu
espaço emoldurado no jornal O Porto a elucidar sobre a sua instituição, ao
tempo, como distinção para quem a merecesse.
((( Clicar sobre as imagens )))
Armando Pinto
A bom entendedor... Alerta e chamada de atenção bem a propósito do que se viu no jogo com o Copenhaga e o que se vem passando nos últimos anos. Os jogadores e responsáveis precisavam de meditar neste texto.
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