A 12 de Novembro de 1933 colocava-se à frente da baliza do
FC Porto em jogos oficiais Manuel Soares dos Reis. Então «no Campo do Bessa,
Soares dos Reis, o primeiro guarda-redes internacional do FC Porto, estreava-se
num empate (1-1) com o Leça, em jogo da primeira jornada do Campeonato Regional
do Porto. Além dos seis títulos de campeão regional, Soares dos Reis foi
campeão nacional por três vezes e campeão de Portugal por uma. Foi ainda o
guarda-redes da vitória do FC Porto na primeira edição da Taça Ibérica, quando,
a 7 de junho de 1935, no Campo do Ameal, o campeão português derrotou o Bétis,
campeão espanhol, com um golo de Pocas e um hat-trick de Pinga (4-2)» - como
bem é recordado nesta data na newsletter oficial “Dragões Diário” (e está anotado neste blogue, em artigo sobre a Dinastia dos Soares dos Reis do FC Porto).
Desse acontecimento há registos no álbum particular do
próprio Soares dos Reis, elaborado ao longo de sua carreira por ele mesmo –
conforme se dá à estampa por imagem retirada dos arquivos em posse da família (mais
propriamente de seu sobrinho afilhado e nosso estimado amigo).
Ora esta passagem de história interessante, relacionada com
a vida do FC Porto e no percurso desse célebre nome grande do FC Porto, o Soares
dos Reis I (assim nomeado por ter dado início à dinastia de guarda-redes
continuada com seu irmão, como tal oficialmente conhecido por Soares dos Reis
II, e depois através de seu afilhado e sobrinho Neca Reis, como neste blogue
está historiado em artigo próprio), vem mesmo a calhar diante da atualidade
recente. Na calha desta referida estreia ter ocorrido no campo do Bessa, local
onde após diversas ampliações se ergue o atual estádio do Bessa em que o FC Porto
teve a mais recente vitória, num resultado importantíssimo perante a situação
vigente. E com o subconsciente portista ainda a querer que agora tudo se resolva a
bem do FC Porto, no caso. Tal como se passou com Soares dos Reis, anos depois
de sua entrada e após a sua gloriosa carreira de guarda-redes, o qual em finais
de seu trajeto de grande guardião da baliza do FC Porto se viu envolvido num
caso de disciplina interna de que depois foi absolvido e reabilitado, tendo
mesmo por fim exercido até funções de dirigente do clube, como é do
conhecimento histórico da vida grandiosa do FC Porto.
Armando Pinto
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