Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

sábado, 9 de novembro de 2019

Lote histórico de percurso entre FC Porto e Boavista


Por entre exemplos possíveis de exercícios de memória, a propósito de mais um jogo do FC Porto com o Boavista, desta vez em casa do rival portuense, na ocasião do dérbi da Cidade Invicta, eis um exercício divulgado pela comunicação do FC Porto:

«Apesar de rivais, FC Porto e Boavista nunca estiveram de "costas voltadas" no que respeita a transferências, estando por isso a história repleta de nomes que vestiram as duas camisolas da Cidade Invicta.»

= Bobó, com uma camisola e outra…

Assim: «Na véspera de mais um dérbi portuense, o FC Porto elaborou uma lista de nomes capaz de formar um onze com jogadores que representaram dragões e panteras. A saber:

Guarda-redes: Américo;
Defesa: Bosingwa, Pedro Emanuel, Ricardo Costa e Mário Silva;
Meio-campo: Bobó, Raul Meireles e Timofte;
Avançados: Jorge Couto, Hugo Almeida e Artur.
Treinador: José Maria Pedroto.»

Com efeito foram vários os elementos, quer como jogadores e mesmo treinadores que estiveram de ambos os lados, tal também o caso do preparador físico Prof. Hernâni Gonçalves. Além mesmo de dirigentes, sabendo-se que Álvaro Braga Júnior antes foi funcionário do FC Porto e depois passou aos quadros dirigentes do clube do Bessa. Bem como de futebolistas que foram emprestados episodicamente, além de Américo, numa época a meio dos anos cinquentas, também Lemos em finais da década de sessenta esteve duas épocas por empréstimo no Bessa. Assim como entre os futebolistas transferidos de um para outro lado mais outros houve, como lembra os casos de Celso e Taí, inclusive internacionais nos anos setentas, mais  Albertino a seguir igualmente na década de setenta, por exemplo, ainda, mais anteriormente também António Barbosa, nos inícios da década de cinquenta. Bem como entretanto também Alberto Teixeira, Júlio e Ailton, e em tempos mais recentes igualmente Coelho, Latapy, Tavares, Duda (o mais jovem e que pouco jogou no FC Porto), Diogo Valente, Ricardo Sousa, Ricardo Silva, Rui Óscar e Tiago. E na atualidade Alberto Bueno. Dos que lembram, podendo ter até havido mais, evidentemente.


Nesse sentido, recordamos por imagens o caso do guarda-redes Américo, aqui com um cromo e uma fotogravura (constante de seu primeiro livro na coleção Ídolos do Desporto) de quando ele esteve uma época, por empréstimo, a rodar, ganhando experiência, com o emblema de xadrez na camisola. Junto com célebre imagem dum tradicional cromo com a camisola do FC Porto.


E ainda alguns outros, entre os diversos exemplos, com imagens de seus tempos de camisola azul e branca vestida.


Post Scriptum:

- Como aqui é referido que podia haver mais, afinal há mesmo. Conforme complementação, por um comentário chegado, pelo amigo Paulo Jorge Oliveira, verifica-se que: «Os primeiros jogadores que jogaram entre Boavista e FC Porto foram Vitor Guilhar e José Monteiro (Costuras). Vitor Guilhar entre 1933/34 a 1935/36 no Boavista e em 1936/37 no FC Porto. Depois voltou ao Boavista na época seguinte de 1937/38 e regressou ao FC Porto em definitivo de 1938 a 1948. O Costuras esteve no Boavista entre 1933/34 a 1936/37 e duas épocas no FC Porto entre 1937/38 a 1938/39.»

Armando Pinto
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