Faz agora, nesta data (sábado 17 de abril de 2021), já 39 anos que num também sábado de meio de
abril, ao correr do ano de 1982, fui propositadamente à cidade do Porto, indo de camioneta
de carreira (ainda não era muito usual dizer-se autocarro… e até nas notícias
diziam caminheta), para votar nas Antas, em dia de eleições do Futebol Clube do
Porto. Ao tempo a viagem de casa até ao mundo das Antas, distando cerca duns 60
km pela estrada nacional, ainda era coisa que levava umas horitas, com a camioneta
a parar em todas as capelinhas (paragens de passageiros). Para depois regressar
já com o dia a escurecer e mais uma esticadela de tempo com as pernas entre
bancos. Tudo isso para eleger quem eu queria para Presidente do meu Porto. Depois
de tempos de espera pela mudança diretiva no clube. Mesmo concorrendo então para
a presidência portista apenas uma lista, chefiada por quem eu queria que
dirigisse os destinos do meu FC Porto. Situação que me satisfazia, tal como
rejubilei intimamente logo que soube que ia acontecer, algum tempo antes, ao
ler um jornal comprado aquando do nascimento de minha filha. Num corrupio de
boas sensações, que perduram como eternas e ternas boas recordações.
Então, com 27 anos de idade, eu fui um dos sócios do FC Porto que «elegeram
Jorge Nuno Pinto da Costa para a presidência, um jovem de 44 anos que, enquanto
chefe do departamento de futebol, formou uma dupla imbatível com o treinador
José Maria Pedroto.» Sufragado com mais de 95% dos votos, Nuno Pinto da Costa dava razão ao
que prometera, de devolver o clube aos sócios, além de promessa de uma equipa
forte em Portugal e na Europa.
Pois foi assim há 39 anos. Tantos quantos Jorge Nuno Lima
Pinto da Costa leva a Presidente do FC Porto.
Desnecessário se torna relembrar muitos episódios mais, ao
longo destes longos anos, por tudo estar bem vivo na retina da memória.
Bastando, como homenagem, retemperar visualmente alguns momentos relacionados.
Assim sendo, desta vez, na passagem de mais um aniversário da primeira eleição do Presidente do FC Porto, em vez de evocações por meio de respigos de livros ou jornais, assinalo aqui esta boa lembrança com algumas “preciosidades” de estimação pessoal. Desde um panfleto e um calendário de bolso alusivos ao ato (recebidos à entrada do Pavilhão de Treinos das Antas, onde decorreu a votação), mais uma carta recebida dias depois por correio, após a sua eleição (carta que entretanto já esteve no Museu do FC Porto, mas depois foi retirada, por vontade do Presidente, certamente para não haver outras interpretações), passando por bilhetes e convites autografados, ainda um cartão que está num quadro privado, até fotografias que fazem parte do álbum pessoal.
Parabéns sr. Presidente Pinto da Costa. Parabéns FC Porto.
Parabéns a todos nós Portistas!
Armando Pinto
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