No atual ambiente de outono estão na ordem do dia as ideias clubistas
derivadas da apresentação das contas do FC Porto, através da comunicação pública
feita esta terça-feira, dia 12 de outubro. Podendo-se ficar com uma ténue noção
dos desígnios que direcionam o FC Porto nos tempos que correm, à vista da saída
dos dias difíceis da pandemia. Na certeza que o FC Porto como grande que é está
também sujeito a tudo em grande escala, qual grande nau, grande tormenta. Mas
com perspetivas animadoras, afinal.
O tema, pelo que a atualidade transborda, leva a um remirar
por tempos de antanho, bastando recuar algumas décadas. Conforme se pode
vislumbrar pelo estado da vida clubista em inícios de 1970, à chegada do
último ano da presidência de Afonso Pinto de Magalhães. Num tempo que, como é
sabido, a vida do clube ainda era muitíssimo mais difícil e, mais que as contas,
estava a ser feita a elevação do clube em todos os aspetos necessários à sua
grandeza. Mas com o futebol a passar então por época pouco interessante, como
se sabe, e não esquece, porque nem só dos melhores momentos pode rezar a
história. Quão também não se podem esquecer as vitórias que então representavam
algo mais, por quanto mais difícil for qualquer coisa, mais prazer proporciona.
Assim, para se fazer contas à vida desses tempos,
comparativamente com as de agora, não só em números económicos mas também na
economia da vida, veja-se o que foi explícito numa entrevista de que deu conta
o jornal O Porto, em sua edição de 3 de janeiro de 1970, com Pinto de Magalhães
a fazer o ponto da situação desses anos ainda antes do 25 de Abril.
Sem comentários:
Enviar um comentário