Desta vez foi demais. Se já antes havia e houve tantas e
fortes razões de revolta e protestos, que as instâncias oficiais andam a
tentar fazer calar com processos instaurados para abafar a razão, neste país de
corrupção protegida… agora a arbitragem portuguesa bateu no fundo e roça o
grotesco do compadrio sem vergonha, diante de tudo e todos, à vista dos
responsáveis do futebol nacional e tudo o que gira em torno da justiça ou falta
dela.
Isso tudo vem, infelizmente, na linha antiga de velhos
processos. Entre erros famosos e demasiados, alguns dos quais já neste e outros
nossos espaços pessoais têm sido lembrados. O que até já levou a fortes ataques, de adversários que não gostam que as verdades venham acima (como aconteceu com o anterior blogue pessoal). Vindo desta vez a calhar fazer
vir à tona da lembrança um outro caso, tal o que sucedeu em 1968 com um penalti
roubado ao FC Porto no Porto-Benfica do Campeonato de 1967/68. Sempre no trilho
paradigmático como os campeonatos eram sucessivamente decididos.
Pois então, como exemplo de que os processos de antigamente
estão de volta, repare-se no que se passou nesse jogo de Maio de 1968 (terminado
com um empate de 1-1, que bem poderia ser desfeito se houvesse sido assinalado
o penalti). Inclusive com a nomeação do árbitro (tal como agora com este
Martins desonesto e o cegueta principal do VAR, nomeados quase como vingança
por anteriores queixas, mesmo justas como eram). Cujas narrativas, de 1968, então
publicadas no jornal O Porto são sintomaticamente esclarecedoras, e
verdadeiras, quão são reforçadas por passagens analíticas de jornais lisboetas
da época.
Armando Pinto
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