- 25/10/2025 - Alfredo Quintana e Aurora Cunha foram alvo de
uma “justa homenagem” que tem como objetivo “estender no tempo a presença no FC
Porto” dos “dois grandes atletas”. No Museu, foram inauguradas as estátuas dos
eternos representantes do Clube que contam com “mais de 30 títulos conquistados
com muito sangue, suor e lágrimas”.
Então, à imagem do que já acontecia no Dragão Arena, mas agora de
modo monumental, Alfredo Quintana também passou a estar eternizado no Museu do FC
Porto, onde no último sábado de outubro foi inaugurada uma estátua em homenagem
ao saudoso guardião do andebol portista. Tendo o Presidente André Villas-Boas convidado
a esposa do falecido guarda-redes ao descerramento da estátua, acompanhada pela filha, Alícia.
Raquel Ferreira: “A memória do Quintana mantém-se viva com
estas homenagens”
“Imensamente grata”
pelo gesto que ajuda a manter “a memória viva”, a esposa Raquel Ferreira
afirmou que “esta homenagem vai permitir que cada pessoa que visite o Museu
relembre o Quintana e conheça a sua história”, a lenda de “um grande homem e atleta”
que partiu cedo demais.
A história de um Guerreiro Extraordinário
“Sinto uma enorme gratidão. O presidente André Villas-Boas
tem um coração enorme e tem permitido que a memória do Quintana se mantenha
viva com estas homenagens, não só em datas específicas.”
Um grande homem, pai e atleta
“Falo sempre com a Alicia como se o pai estivesse presente.
Ela conhece todas as histórias do pai e vê todas as fotos e vídeos, porque eu
quero mesmo que ela saiba o grande homem e atleta que o pai era. É sempre bom
que se prestem a estas homenagens para reforçar aquilo que eu lhe vou dizendo,
incutindo e mostrando.”
Perante a presença de “uma grande maratonista, uma grande
corredora e grande vencedora”, o presidente agradeceu a Aurora Cunha “por tudo
o que atingiu e por ter dignificado o nome do FC Porto além-fronteiras com tudo
o que conquistou” antes de se dirigir à família de Quintana e lembrar alguém
que “representou muito para o FC Porto, deu a vida em campo pelo Clube, deixa
grandes memórias e é muito acarinhado”.
História agora perpetuada no Museu
“É um prazer enorme estar aqui na vossa presença a prestar
homenagem a dois grandes atletas do FC Porto. Não é só uma celebração de
memória, mas com muito portismo à mistura. Estes dois atletas têm mais de 30
títulos conquistados com muito sangue, suor e lágrimas.”
Aurora Cunha
“A Aurora Cunha era uma grande maratonista, uma grande
corredora e grande vencedora em grandes palcos mundiais e o FC Porto está muito
grato por tudo o que atingiu e por ter dignificado o nome do FC Porto
além-fronteiras com tudo o que conquistou.”
Alfredo Quintana
“O Alfredo Quintana… hoje estão aqui a pequena Alicia e a Raquel, que estão a representar o pai e o marido, um grande atleta do FC Porto. Temos também a sua equipa de andebol, os seus colegas que o sentiram de perto. Representou muito para o FC Porto, deu a vida em campo pelo Clube. A Alicia certamente dançará melhor do que o seu pai, vimos ali nas imagens, mas deixo grandes memórias no FC Porto e é alguém muito acarinhado.”
Uma justa e sentida homenagem
“Esta é uma justa homenagem que estende no tempo a vossa
presença no FC Porto. No caso da Aurora, é uma homenagem bem merecida, e no
caso do Quintana não há homenagens que possamos fazer para colmatar a ausência
dele. Queremos sempre perpetuá-lo no FC Porto. Obrigado a todos.”
Aurora Cunha: “Estou muito orgulhosa”
Acabada de ver inaugurada a sua estátua no Museu e
agradecida “ao presidente André Villas-Boas por fazer esta homenagem em vida
porque é sentida, merecida e é um orgulho muito grande”.
Aurora Cunha recordou o percurso de “uma atleta que esteve
durante 20 anos ligada ao FC Porto e nunca abandonou o FC Porto por dinheiro de
outros clubes”: “Eu fui fiel ao FC Porto e temos aqui ‘o rapazinho’ de José
Maria Pedroto, que em 1977/78 me pôs a alcunha de ‘o rapazinho de Ronfe’. Fico
feliz, ele lá deve estar feliz e a família dele também deve estar feliz porque
‘o rapazinho’ acabou por vir parar ao Museu FC Porto”.
Um momento para a eternidade
“Quero agradecer ao presidente André Villas-Boas por me fazer esta homenagem em vida porque é sentida e é um orgulho muito grande para a minha família e amigos que estão cá hoje porque é merecida.”
Agradecimentos especiais
“Estou muito orgulhosa. O meu marido estaria muito orgulhoso
se aqui estivesse entre nós porque também foi meu treinador. Obrigado ao
professor Fonseca e Costa e ao Alfredo Barbosa, foram eles os responsáveis por
estar a partilhar aqui este momento de grande felicidade. Obrigado a toda a
direção e viva o FC Porto.”
Nota do autor deste blogue: A narrativa acima
transcrita (“entre parênteses”) é do que foi e está publicado na página oficial
do FC Porto (“fcporto.pt”), bem como também do texto da página do Porto Canal (portocanal.sapo.pt). Assim como as imagens são da pagina do Museu FC Porto. O que com a devida vénia se partilha aqui. Naturalmente
escrito por alguém que esteve presente. Através de cuja reportagem se fica a
saber o que se passou nessa bela ação.
Agora, em visão pessoal, acresce anotar que o Museu do FC Porto
ficou mais completo no aspeto de justiça, perante a galeria da estatuária
memoranda do museu, visto anteriormente a Aurora ter sido injustiçada aquando da
inicial colocação das estátuas, tendo-se logo notado a falta duma sua, havendo
ela sido Campeã Mundial de Estrada, por exemplo. Já quanto ao eterno Quintana
nem é preciso acrescentar mais nada. Enquanto, agora, para maior e melhor reposição
de justiça, falte que futuramente seja colocada uma também do hoquista
Cristiano, que foi o maior da modalidade no clube, quer como atleta e como treinador,
até mesmo tendo sido o primeiro treinador campeão europeu do FC Porto (sabendo-se que o título de campeão europeu do hóquei em patins, em 1986, foi o primeiro do FC Porto em tudo, visto o primeiro do futebol ter sido um ano depois e os do bilhar anos mais tarde). Bem como
seria de elementar justeza que dois ícones do futebol, como foram Hernâni e Américo, fiquem ali também em local visível, quão o senhor General do futebol portista
e o guarda-redes Baliza de Prata merecem ser vistos figurativamente em modo monumental,
de corpo inteiro, em vez de ficaram como foram quase escondidos em meio corpo
no cimo do autocarro… pois estão entre os maiores na História do FC Porto.
Ainda bem que o Presidente André Villas-Boas tem
sensibilidade clubístico-portista e está a fazer ajustes, como no caso da reposição
de justiça para com a Aurora Cunha e no avivar da memória sobre o Alfredo Quintana. De
modo à História do FC Porto ir ficando melhor refeita e no presente de bem com
o Portismo que corre, salta e joga nas veias do sentimento azul e branco.
Armando Pinto
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