Jorge Nuno Lima Pinto da Costa, sócio que tem sido mais
importante do F C Porto há já muitos anos, com serviço em prol do clube que é
de todos os portistas, foi reeleito pelos sócios do F C Porto que se
manifestaram através do direito ao voto de quem tem a situação regularizada
dentro da massa associativa azul e branca. Facto que teve lugar no passado
domingo dia 17 de abril, 34 anos depois de ter sido eleito pela primeira vez,
indo agora para o 13º mandato dos sucessivos exercícios presidenciais que tem
desempenhado.
A eleição em apreço, curiosamente, quando havia gente dos
clubes adversários a tanto desejarem inferiorizar os resultados, foi obtida com
participação assinalável dos associados, numericamente a dobrar anteriores atos
associativos do género. Numa percentagem em que, relativamente às últimas eleições
para a presidência do clube azul e branco, houve um aumento de 91 % dos
votantes, com 2.403 sócios a irem às urnas.
Pinto da Costa foi então reconduzido no cargo com 79 % dos
votos expressos pelos 2.403 sócios votantes, entre os quais o autor destas
linhas esteve presente (embora se não tivesse ido seriam apenas 2402 os votos,
mas não teria direito moral a pronunciar opiniões por outros meios, em modesta
opinião, entenda-se, sobre este ponto de vista pessoal). Não por qualquer outro
interesse que não seja o que quero para o F C Porto. Pois, tal como o apreciei como
dirigente, entre 1976/77 a 1979/80 quando ele transformou o futebol do clube, e
depois dos acontecimentos que levaram à sua saída não me revi no estado
clubista durante e após o chamado verão quente das Antas, e mais tarde
rejubilei com o seu regresso em 1982, quando assumiu a presidência, com tão
frutuosos resultados, continuo a manter confiança no seu comando dos destinos
do F C Porto. Sem qualquer comprometimento nem interesses particulares, tanto
que apesar de nos conhecermos, ele a mim como adepto portista e eu a ele como alguém
importante na vida do clube que mexe com o coração, ainda no dia das eleições o
vi e penso que ele me viu, mas nem chegamos a estar de frente sequer (por eu
não ter querido intrometer-me numa roda de conversa em que ele estava). Sendo
que para lhe dar parabéns pela continuidade basta voltar a ser feliz com o F C
Porto proximamente.
Claro que nem tudo tem sido bom e não podemos estar de
acordo no total das realidades, como no caso das camisolas oficiais dos
equipamentos que se têm sucedido, que no século XXI não têm sido bem à Porto; tal
qual o afrouxamento que houve com a comunicação mediática em defesa do clube, e
sobretudo perante o menor acerto acontecido nos anos mais recentes pelas
formações das equipas, quer do futebol, como de algumas das modalidades de
pavilhão. Contudo ainda acreditamos que poderá haver melhorias e outra visão.
Algo que fica desde já à atenção do provedor dos associados.
Isto o que apraz registar, em análise mais pessoal, clubisticamente.
Enquanto, na parte de visão pública, merece retenção que «o presidente
considerou que este é o início de uma “nova união” e que os derrotados não são
os que “vieram expressar o seu desacordo anulando o boletim de voto”, mas sim
“alguns jornais”, que mostraram uma vontade “descarada e frenética” de que a
sua liderança fosse “hostilizada”. Porém, Pinto da Costa frisou que essa
“campanha”, tal como o “apoio que os sócios” lhe mostraram nas urnas, lhe dá
força para o futuro: “Hoje é o início de uma nova união, de determinação total
de toda a gente para que o mandato seja ao nível deste fim de semana” (que em
matéria desportiva, recorde-se, tivemos vitórias no sábado em basquetebol,
frente ao Benfica, em andebol, contra o mesmo adversário, no hóquei, sobre o
Óquei de Barcelos, e no domingo novamente no basquetebol, com o Barcelos, mais
um triunfo do ciclismo em terras espanholas, com a vitória de Raúl Alarcón, ciclista
do F C Porto, no prémio da Montanha da Vuelta Ciclista a Castilla y León, e vitória da equipa B
de futebol sénior contra o Feirense, mais a magnífica exibição e vitória contra
uma equipa bem valiosa, o Nacional da Madeira). É isso que os sócios querem e que
os jornais não querem, mas vão ter de aguentar”.»
ARMANDO PINTO
Futebol ao Minuto
ResponderEliminarPinto da Costa foi reeleito, pela 13ª vez, como presidente do FC Porto. No Dragão estiveram vários notáveis, mas Vítor Baía faltou ao 'chamamento'.
Pinto da Costa voltou ontem, domingo, às urnas. O presidente portista foi reeleito com 79 por cento dos votos, um resultado que já era, em grande medida, e apesar do momento desportivo da equipa do FC Porto, esperado, uma vez que o dirigente era o único a votos.
Porém, no Dragão foram muitas as figuras que fizeram questão de marcar presença e exercer o seu direito de voto, sendo que, por exemplo, Rui Moreira, presidente da Câmara, António Oliveira, ex-jogador e técnico, e Manuel Pizarro, foram alguns dos rostos que não quiseram deixar passar a ocasião.
Alexandre Pinto, filho do presidente reeleito, Fernando Cerqueira, líder da comissão de recandidatura, Braga Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, foram outros dos 'notáveis' a marcar presença.
Por seu lado, Vítor Baía, uma das vozes mais contestatárias relativamente ao rumo seguido foi o grande ausente, sendo noticiado pelo jornal O Jogo a sua ausência. Rodolfo, comenrador portista do canal dA Bola, também não se viu.