Reconstituição Histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Reconstituição histórico-documental da Vida do FC Porto em parcelas memoráveis

Criar é fazer existir, dar vida. Recriar é reconstituir. Como a criação e existência deste blogue tende a que tenha vida perene tudo o que eleva a alma portista. E ao recriar-se memórias procuramos fazer algo para que se não esqueça a história, procurando que seja reavivado o facto de terem existido valores memorávais dignos de registo; tal como se cumpra a finalidade de obtenção glorificadora, que levou a haver pessoas vencedoras, campeões conquistadores de justas vitórias, quais acontecimentos merecedores de evocação histórica.

A. P.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Em eleições portistas mais concorridas que o normal - Presidente do FC Porto reeleito para mais um mandato!


Jorge Nuno Lima Pinto da Costa, sócio que tem sido mais importante do F C Porto há já muitos anos, com serviço em prol do clube que é de todos os portistas, foi reeleito pelos sócios do F C Porto que se manifestaram através do direito ao voto de quem tem a situação regularizada dentro da massa associativa azul e branca. Facto que teve lugar no passado domingo dia 17 de abril, 34 anos depois de ter sido eleito pela primeira vez, indo agora para o 13º mandato dos sucessivos exercícios presidenciais que tem desempenhado.

A eleição em apreço, curiosamente, quando havia gente dos clubes adversários a tanto desejarem inferiorizar os resultados, foi obtida com participação assinalável dos associados, numericamente a dobrar anteriores atos associativos do género. Numa percentagem em que, relativamente às últimas eleições para a presidência do clube azul e branco, houve um aumento de 91 % dos votantes, com 2.403 sócios a irem às urnas.

Pinto da Costa foi então reconduzido no cargo com 79 % dos votos expressos pelos 2.403 sócios votantes, entre os quais o autor destas linhas esteve presente (embora se não tivesse ido seriam apenas 2402 os votos, mas não teria direito moral a pronunciar opiniões por outros meios, em modesta opinião, entenda-se, sobre este ponto de vista pessoal). Não por qualquer outro interesse que não seja o que quero para o F C Porto. Pois, tal como o apreciei como dirigente, entre 1976/77 a 1979/80 quando ele transformou o futebol do clube, e depois dos acontecimentos que levaram à sua saída não me revi no estado clubista durante e após o chamado verão quente das Antas, e mais tarde rejubilei com o seu regresso em 1982, quando assumiu a presidência, com tão frutuosos resultados, continuo a manter confiança no seu comando dos destinos do F C Porto. Sem qualquer comprometimento nem interesses particulares, tanto que apesar de nos conhecermos, ele a mim como adepto portista e eu a ele como alguém importante na vida do clube que mexe com o coração, ainda no dia das eleições o vi e penso que ele me viu, mas nem chegamos a estar de frente sequer (por eu não ter querido intrometer-me numa roda de conversa em que ele estava). Sendo que para lhe dar parabéns pela continuidade basta voltar a ser feliz com o F C Porto proximamente.


Claro que nem tudo tem sido bom e não podemos estar de acordo no total das realidades, como no caso das camisolas oficiais dos equipamentos que se têm sucedido, que no século XXI não têm sido bem à Porto; tal qual o afrouxamento que houve com a comunicação mediática em defesa do clube, e sobretudo perante o menor acerto acontecido nos anos mais recentes pelas formações das equipas, quer do futebol, como de algumas das modalidades de pavilhão. Contudo ainda acreditamos que poderá haver melhorias e outra visão. Algo que fica desde já à atenção do provedor dos associados.

Isto o que apraz registar, em análise mais pessoal, clubisticamente. Enquanto, na parte de visão pública, merece retenção que «o presidente considerou que este é o início de uma “nova união” e que os derrotados não são os que “vieram expressar o seu desacordo anulando o boletim de voto”, mas sim “alguns jornais”, que mostraram uma vontade “descarada e frenética” de que a sua liderança fosse “hostilizada”. Porém, Pinto da Costa frisou que essa “campanha”, tal como o “apoio que os sócios” lhe mostraram nas urnas, lhe dá força para o futuro: “Hoje é o início de uma nova união, de determinação total de toda a gente para que o mandato seja ao nível deste fim de semana” (que em matéria desportiva, recorde-se, tivemos vitórias no sábado em basquetebol, frente ao Benfica, em andebol, contra o mesmo adversário, no hóquei, sobre o Óquei de Barcelos, e no domingo novamente no basquetebol, com o Barcelos, mais um triunfo do ciclismo em terras espanholas, com a vitória de Raúl Alarcón, ciclista do F C Porto, no prémio da Montanha da Vuelta Ciclista a Castilla y León, e vitória da equipa B de futebol sénior contra o Feirense, mais a magnífica exibição e vitória contra uma equipa bem valiosa, o Nacional da Madeira). É isso que os sócios querem e que os jornais não querem, mas vão ter de aguentar”.»


ARMANDO PINTO

1 comentário:

  1. Futebol ao Minuto

    Pinto da Costa foi reeleito, pela 13ª vez, como presidente do FC Porto. No Dragão estiveram vários notáveis, mas Vítor Baía faltou ao 'chamamento'.

    Pinto da Costa voltou ontem, domingo, às urnas. O presidente portista foi reeleito com 79 por cento dos votos, um resultado que já era, em grande medida, e apesar do momento desportivo da equipa do FC Porto, esperado, uma vez que o dirigente era o único a votos.

    Porém, no Dragão foram muitas as figuras que fizeram questão de marcar presença e exercer o seu direito de voto, sendo que, por exemplo, Rui Moreira, presidente da Câmara, António Oliveira, ex-jogador e técnico, e Manuel Pizarro, foram alguns dos rostos que não quiseram deixar passar a ocasião.

    Alexandre Pinto, filho do presidente reeleito, Fernando Cerqueira, líder da comissão de recandidatura, Braga Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, foram outros dos 'notáveis' a marcar presença.

    Por seu lado, Vítor Baía, uma das vozes mais contestatárias relativamente ao rumo seguido foi o grande ausente, sendo noticiado pelo jornal O Jogo a sua ausência. Rodolfo, comenrador portista do canal dA Bola, também não se viu.

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